Início do fim

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O hospital é um lugar onde muita gente tem medo de ir, mas eu tenho esse hábito.

  Não porque eu queira, mas é que eu preciso fazer meus exames, meu caso está cada vez mais crítico e possivelmente eu desenvolva leucemia.

Como? Eu não sei.

Tenho anemia, que por sinal está fortíssima, mas eu estou aqui. Não estou como os outros, sentada em uma cadeira, quase morrendo.

  Eu estou de pé, observando todos serem examinados na sala do doutor, cuja porta se encontra aberta.

  Minha vez, o médico chama por Madeleine Frort. Nome estranho, mas eu sou acostumada.

  Eu vou entrando na sala e o médico me pede para sentar porque provavelmente eu estou fraca.

Mas não, eu não estou.

Tenho todo o vigor de uma adolescente de quinze  anos, por isso insisto em ficar de pé. Ele está com uma cara estranha, mas para mim tudo bem.

  No decorrer da consulta, ele me pergunta a quanto tempo eu tenho tido essa doença, e minha mãe explica que é de família e que eu desenvolvi agora, recentemente.

  Ele me fez mais um monte de perguntas, as quais minha mãe foi quem respondeu.

  Fim de consulta. Agora vou para o carro e me deito no banco de trás. Essa é uma vantagem de ser filha única,não divido nada com ninguém! Apesar de estar doente, amo minha vida.

  Amanhã minha mãe vai pegar meus exames e acho que estou melhor. Mas tanto faz, não vou deixar de viver minha vida cada dia melhor só porque estou "doente".

A verdadeira doença após a morteOnde histórias criam vida. Descubra agora