- Por Deus, chegará em um momento que não vou aguentar mais me segurar.
Dominic Gagliardi é um homem conhecido dentro do mundo empresarial, herdeiro de múltiplos negócios da Suíça e o que quase ninguem sabe é que também herdou a parte ilegal envolve...
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D O M I N I C
- Não esperava ver a senhora depois de ontem. - Dou voz aos meus pensamentos olhando a mulher a minha frente com toda sua classe segurando sua xícara de chá.
- Nós costumávamos tomar café da tarde juntos mais vezes. - Sua fala me deixa confuso.
- Mãe, eu não entendo. - Ouço seu suspiro e logo um silêncio se inicia.
Após alguns dias em que me acertei com Karin totalmente e decidimos nos casar apareci na casa dos meus pais para comunica-los, já que depois daquele jantar fracassado não tivemos muito diálogo.
Porém como o esperado a notícia não foi tão bem recebida e acabei discutindo com meu pai mais uma vez. Ele não consegue aceitar que eu me case com alguém que não pertence ao nosso mundo, em suas falas não é nada contra Karin em si, mas que apenas irá atrapalhar.
Acabamos aos gritos e joguei o que estava intalado a tempos, que ele não sabe amar, que nunca quis realmente uma família e sim apenas um herdeiro, afinal é isso que sou pra ele e por isso não consegue entender que eu largaria tudo para estar com a mulher que amo.
Minha mãe chorou, meu pai não retrucou e após um silêncio absurdo e esmagador, virei as costas e fui embora.
- Sabe, as vezes eu posso parecer muito submissa, até por que foi como eu fui criada e agradeço por não ter tido nenhuma filha pois poderia passar isso pra ela o que eu não gostaria. Com o tempo e a convivência eu aprendi a entender seu pai, e apesar de parecer estranho eu nunca fui obrigada a estar com ele e estou até hoje pois o amo e recebo isso de volta.
- Ele não ama mãe. - Falo com dor de ver ela iludida.
- Assim que você saiu ontem, Matthis permaneceu mais de uma hora sentado olhando pro nada até que foi pro quarto onde eu estava me abraçou e permaceu assim por um longo tempo. Se você acha que seu pai é frio foi por que não permitimos que tivesse muito contato com seu avô, ele sim é um péssimo homem.
- Não o defenda.
- Não é esse o ponto, mas seu pai foi criado de uma maneira absurda e submetido a coisas piores ainda em nome dos negócios. Então não o culpe por ser mais frio ou por não saber expressar o que sente. Eu ainda acredito que um dia ele conseguirá demostrar o que ele sente por você mas te garanto que ele tem muito orgulho por tudo que você é e principalmente por ser diferente dele.
Não respondo até por que não sei o que falar, mas admito que mesmo com a mudança de assunto para como tem sido meu relacionamento e animadas falas sobre eu me casar com Karin, não consegui esquecer suas falas e permaneceram em minha mente pelos próximos dias.
×××
- Que dia cansativo. - Karin exclama retirando os sapatos em meu quarto, praticamente nosso.
- Semana cansativa.
- As vezes trabalhar pra você é horrível. - Anuncia se encostando nos travesseiros e esticando as pernas sobre a cama.
- Mas tem seu lado bom. - Me aproximo começando a massagear seus pés e panturrilha de leve.
- Como...
- Me ter ao seu dispor a qualquer hora do dia. - A resposta a faz soltar uma gargalhada.
- Essa parte é excelente, mas nem isso consegui fazer essa semana. - Continuo a acariciando escutando alguns gemidos pelo caminho por estar relaxando.
A vista dela assim toda a vontade na minha cama é maravilhosa e desde a primeira vez que se sentou aqui imaginei essa cena se tornando corriqueira.
O que na verdade vem acontecendo pois Karin passa a maior parte do tempo quando não estamos trabalhando aqui comigo e dividir a vida com ela está sendo deliciosa.
- Quando vamos nos casar de verdade? Você já passa quase sua semana toda aqui. - Protesto me jogando ao seu lado e passando o braço pela sua cintura.
- Você estava doido para fazer essa pergunta. - Comenta sorrindo e nem nego.
- Obviamente, você me enrolou por semanas e não quero ficar noivo por muito tempo não süsse.
- Nem eu. - Assume se deitando e nos aninhamos ali com o corpo entrelaçado mas de maneira que ficávamos de frente um para o outro.
- Então quais são os planos?
- Tem um vila linda em uma cidadizinha na Itália próxima a Turim, visitei a cidade uma vez com meus pais e fiquei completamente encantada pelo lugar e toda a história.
- Vila pequena? - Pergunto por que se ela quiser um casamento pequeno vamos ter que entrar num acordo, pretendo fazer uma festa enorme.
- Você acha mesmo que alguma coisa do meu casamento será pequeno? - Questiona de sobrancelha elevada. - Sou Karin Fisher, se puder parar as ruas para todos verem que estarei me casando eu vou parar.
Não me aguento em soltar uma gargalhada alto sendo correspondido por ela. Com toda certeza foi a melhor resposta que recebi e com toda certeza daria um jeito de parar a rua para a verem passar.
- É um lugar concorrido para casamentos, não sei se teremos como fazer isso logo.
- Tudo é possível Karin, sabe disso.
- Tenho em mente algumas coisas que eu quero e são muitas coisas.
- Contratamos alguém e logo teremos tudo encaminhado. - Pelos próximos minutos conseguimos marcar uma reunião com duas cerimonialistas em caráter de urgência e com meu sobrenome foi fácil de se resolver.
Vi algumas fotos da vila e da cidade próxima já decidindo por ali o caminho da noite de núpcias.
- Precisamos organizar sua agenda depois que decidirmos a data da cerimônia. - Fala retirando a roupa já no banheiro pois em suas palavras precisa tirar um pouco do cansaço para conseguir ter forças para descer e jantar.
- Claro. - Não presto tanta atenção em sua fala e sim em seu corpo nu e delicioso debaixo d'água que me dá um tesão da porra.
Arranco minha roupas com urgência parando atrás dela no box e a encoxando com vontade, puta merda que bunda gostosa.
- Ain... Dominic. - Exclama manhosa mas logo da uma remexida em meu encontro.
- Depois conversamos, agora quero aproveitar.
- Então vamos aproveitar. - Sou pego de surpresa quando ela se vira me agarrando e dando-me um beijo do caralho que mexeu com tudo.
