Capítulo 17

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•♥︎• Oieh fujodanshis safados
•♥︎• Vou começar a colocar os trechos ( lembranças ) que já foram escritos em itálico e entre aspas (porque os que estão sublinhados geralmente são os pensamentos de Sasuke e Naruto, enquanto os que ficam em negrito são falas com a voz de comando) para vocês entenderem certas coisas, pois TODOS, acreditem, todos os detalhes dessa fanfic contam como uma pista para a verdade que será revelada no capítulo 19.
•♥︎• E claro, cada vez que ficar confuso eu explico no final do capítulo, ou vocês podem me perguntar diretamente :3
•♥︎• Prontinhuuu, boa leitura ♥︎ʕ•̫͡•ʕ•̫͡•ʔ•̫͡•ʔ


Como Naruto sabia disso?
Porque, por mais que não quisesse admitir, os Harunos estavam atrás de si desde seu sumiço. Apenas não sabia que estavam à sua procura há tanto tempo.

"Era uma tradição do Reino da Planície, as correntezas de ar costumavam seguir esse ritual e trazê-las até o Reino do Fogo, onde as chamas apagavam e as lanternas caíam. Isso acontecia cada vez que uma pessoa desaparecia, geralmente nobres."

Era o mesmo para Kakashi, com a diferença de que à ele havia dito que fugiria, mas ao jovem príncipe Haruno não. A hora de arrumar essa confusão que se meteu estava chegando, só que Naruto não desejava voltar para os seus problemas diários. Seu elo com Sasuke estava se concretizando, mesmo sem qualquer marca em seu pescoço. De repente, apenas queria deitar ao lado dele, abraçá-lo e nunca mais soltar.
Entretanto, a mesma mão que segurou a do Uchiha um dia já jurara coisas irreversíveis, a boca que desejava beija-lo prometeu o que não poderia dar se ficasse ao lado do Reino do Fogo.
E tudo isso ainda piorava porque...
Haruki Haruno é herdeiro do Reino da Planície Branca e também a pessoa que havia deixado para trás ao sair do Reino Tempestuoso. No dia em que aconteceria o encontro de Tenten e Sai, estava presente para apoiar a princesa, enquanto o príncipe Sai era acompanhado pelos irmãos gêmeos. A tranquilidade reinava, mas isso porque Naruto não contava com o interesse do herdeiro em si. Mesmo sem ter a oportunidade de vê-lo corretamente acabara indo atrás da princesa Tenten e, não aclarara as coisas com o príncipe que apenas sentiu o seu cheiro alcoólico e assumiu que o queria. Se suas suspeitas eram certas, ele não fazia ideia de com quem estava lidando. Entretanto, isso empatava o jogo porque, com exceção de Sai, nunca havia visto os filhos mais velhos anteriormente. Mas estava a presumir que seria simples reconhece-los, pois as madeixas rosadas dos gêmeos do clã Haruno se tornaram famosas entre os nobres.
E para o seu agrado, agora que já tinha descoberto alguém, imaginar como seria o príncipe era uma tarefa fácil.
Foi inesperado encontrar a gêmea dele. E extremamente inquietante.

— Não está se sentindo bem? — Naruto sente as mãos gentis do moreno acariciarem seu cabelo. Ele levanta o olhar em choque, na intenção de respondê-lo e, nota que o príncipe usava uma coroa de lírios azuis, permitindo-se prestigiar a bela imagem do mesmo. A cor azul era proposital, para que assim estivessem com trajes de tons similares, feito um casal.

— Por que as coroas de flores? — questiona, inalando um pouco do escasso perfume da flor. Queria esquecer os tormentos em sua cabeça, mas eles não se calavam com um simples suspiro.

— O Reino do Fogo mantém esse costume há anos, usamos flores na primeira noite para encobrir os cheiros. Inicialmente só a família real usava porque nossos feromônios são consideravelmente mais fortes, mas acabou que todos passaram a usar. — Sasuke explica à medida que puxa o ômega distraído para um outro canto. Naruto teve uma ideia do que seria assim que sentiu o odor misto e perfumado de diversas flores, além do mais, era um dos únicos que restava sem qualquer ramo na cabeça.

— Então esse é o rapaz que você tanto fala?

Sua atenção desvia das belas amostras de begônias para a mulher loira por trás do balcão. O sorriso malicioso da mulher lhe dava certa desconfiança, mas permitiu-se relaxar ao ver uma cara familiar. Distraído com a limpeza de flores e a retirada de pólen, Kiba repousava numa cadeira não tão distante deles, mas longe o bastante para se tornar incapaz de reconhecer Menma.

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