Corrida
A tempestade que banhou a região de Marina Bay na manhã deste domingo (2), noite no horário local, deu o primeiro sinal do que seria um GP de Singapura problemático. E assim foi, com muitos problemas, batidas e atrasos. Mas uma coisa mudou somente na largada: a liderança. Sergio Pérez tomou a ponta de Charles Leclerc na primeira curva e nem foi ameaçado pela maior parte da prova. Vitória do mexicano, a segunda da temporada 2022.
Pérez partiu realmente muito bem, com velocidade de reação bem maior que a do pole Leclerc. No sábado, após a classificação, dissera estar em posição de ataque com relação ao rival, e foi o que fez. Atacou, tomou e, embora não tenha sumido na frente, jamais permitiu recuperação, mesmo em meio às intervenções do safety-car. Houve uma breve briga após a última entrada do safety-car, mas o mexicano saiu vencedor. O único porém é que os comissários ficaram de investigar depois da corrida uma possível falta de ‘Checo’ por emparelhar com o carro de segurança. Caso punido e dependendo da punição, o resultado pode até ser alterado.
Faltou força da Ferrari para conseguir atacar a Red Bull. Numa pista em que ultrapassar é bastante complicado, talvez ficar na frente fosse suficiente para sair com a vitória, mas a largada de Pérez impossibilitou que isso acontecesse. Leclerc ficou mesmo em segundo, seguido por Carlos Sainz. O espanhol tomou o terceiro lugar também na largada, após duelo com Lewis Hamilton, e mal apareceu no restante da corrida.
Max Verstappen ficou longe de confirmar o bicampeonato mundial. Após largar mal e cometer um erro numa das relargadas, quando tentava ultrapassar Lando Norris, o líder da F1 ainda ficou no lucro após terminar em sétimo. Pérez, Leclerc, Sainz, Norris, Daniel Ricciardo, Lance Stroll, Verstappen, Sebastian Vettel, Hamilton e Pierre Gasly fecharam o top-10.
Foi uma corrida de recorde. Fernando Alonso chegou à largada #350 e superou o número de Kimi Räikkönen, tornando-se o piloto mais longevo da história da categoria. O dia de comemoração era bom para ele, que segurava o quinto lugar impossibilitando os ataques de Verstappen, até o carro parar sozinho e forçar o abandono.
O problema de Alonso foi apenas mais um dos vários. O companheiro dele na Alpine, Esteban Ocon, também saiu da corrida após o carro começar a soltar fumaça sem parar. Guanyu Zhou e Nicholas Latifi bateram um no outro, deixando a prova, enquanto Alexander Albon e Yuki Tsunoda pararam após encontros com o muro. Na batida entre Zhou e Latifi e após o acidente de Tsunoda, o safety-car tomou a pista; nas outras situações, apenas o VSC. Tudo isso contribuiu para atrasar uma corrida que já tinha largado mais de uma hora depois do horário original. Assim, a prova teve de terminar no limite de duas horas de duração, não no número de voltas.
A previsão do tempo não adiantava chuva para a noite do GP de Singapura, mas foi exatamente o que aconteceu uma hora antes daquela programada para a largada da corrida em Marina Bay. E uma tempestade, na verdade, chuva torrencial que chegou a inundar parte das arquibancadas em dado momento. A Fórmula 1 rapidamente anunciou que a largada estava atrasada e faria novas avaliações para definir a hora da largada.
O suspense começou por aí. A primeira meia-hora virou mais 15 minutos e mais 15 depois destes. Até que, finalmente, a decisão de definir o horário da largada para as 21h05 locais [10h05 de Brasília]. Mais de uma hora de atraso, portanto. A dúvida passava a ser se a largada seria parada, como normalmente acontece, ou em movimento, atrás do safety-car.
Quando o pit-lane abriu e permitiu que os pilotos tomassem a pista para uma volta de teste antes de alinhar no grid, a divisão foi praticamente meio a meio: metade saiu de pneus de chuva extrema, metade de intermediários. A definição foi que era melhor sair de intermediários. A largada parada foi confirmada, também.
Charles Leclerc largava na pole e tinha a companhia de Sergio Pérez e Lewis Hamilton logo atrás. A única diferença para a classificação era o fato de George Russell, que deveria ser 11º, partir do pit-lane após fazer trocas no motor. Todos que estavam atrás dele ganhavam uma posição, assim.
A transmissão oficial acompanhava Hamilton quando o heptacampeão mundial passou reto na curva sete e acertou de frente a barreira de proteção. Por sorte dele, conseguiu manobrar o carro e voltar exatamente entre Norris e Verstappen. “Acho que o carro não está danificado”, avisou.
Desculpa, pessoal, eu ferrei tudo”, lamentou Hamilton no rádio da Mercedes, ainda pensando no erro anterior, e ouviu uma palavra de incentivo de Peter Bonnington, engenheiro de corrida.
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segunda chance / f1 2022 / segundo livro .( Concluída)
RomanceA Vida pode ser vivida de muitas maneiras , nela podemos fazer o que quisermos mais o principal é ser feliz , é viver um dia de cada vez. Anne pensa que sua vida será perfeita depois que tive a guarda de sua filha mais a mesma estará enganada pois...