E se Elena não estivesse com sangue de vampiro em seu organismo quando ela sofreu acidente de carro com Matt na ponte?
Como Stefan ficaria ? Surtaria de vez? Desligaria suas emoções e voltaria a ser um estripador? Ou tentaria se matar ? Ou suportar...
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PDV STEFAN
-Como isso foi possível? -ele perguntou total confuso e ao mesmo tempo admirado. -Céus... Nunca pensei em ter filhos ... E agora depois de tantos anos. Depois de sermos amaldiçoados, transformados em monstros... De estarmos mortos... Conseguimos procriar uma vida. -comentou perplexo.
-Eu também não sei como isso foi possível... -sussurrei. -Eu fiquei tão em choque. Que não sei explicar tudo que senti. Mas aqui está, foi possível irmão...
-Ahh. -sussurrou entra lágrimas repousando gentil sua cabeça contra. –Seus batimentos ainda só fracos mas ao mesmo tempo tão intensos. -sorriu todo babão.
Apenas sorri emocionado e por impulso comecei a acariciar seu cabelo e ficamos assim por um tempo.
Um momento só nosso, de nós três ...
(...)
Ficamos um bom tempo assim, em silêncio, chorando, e apreciando aquele momento.
Quando Damon afastou me olhando tudo estava confuso, intenso de mais.
Era muita coisa pra digerir, em jogo agora, e não tinha como esquecer tudo num simples passe de mágica.
Ficou um clima estranho, mas pelo menos não estávamos brigando mais e nem a raiva queimando em seu olhos ...
Ate que comecei a sentir fome, tanto de comida como de sangue.
Então Damon me levou pra cozinha e rapidamente voltou com cinco bolsa de sangue.
Onde me deu quatro e ficou com uma. Nem preciso dizer que rapidamente bebi tudo enquanto ele me olhava, me analisando.
Tinha muita coisa pra ser esclarecido...
-Agora está explicado porque você estava bebendo, quase acabando com o estoque de sangue. -ele disse rindo balançando a cabeça.
-Que exagero. -disse aliviado, enquanto eu lambia meus lábios, bebendo cada gota enquanto Damon me olhava fixamente com um olhar de luxúria.
-Não é exagero. E sabe disso. O que antes era apenas uma bolsa, que eu havia te ensinado... Você estava tomando pelo menos sete por dia. -comentou pensativo.
-Bom, agora tenho que me alimentar por dois não é mesmo? -perguntei dando de ombros.
-Bela desculpa. -ele disse pegando as bolsas vazias e jogando no lixo. -Como se sente? Fica satisfeito? E como é estar perto dos humanos? -fez várias perguntas totalmente curioso.
-Fico satisfeito na medida do possível. -confessei.
-Hm. -sussurrou pensativo, preocupado.
-E estar perto dos humanos até que é tranquilo. Só não posso estar com sede, e ficar com raiva... -suspirei. -Igual aconteceu com aqueles rapazes. -disse me sentindo culpado.
