Chapter Two: 27 pounds.
— Não, não, não! — Draco chorou (literalmente) desistente. Ergueu a mamadeira vazia em frente aos olhos. Ele queria chorar mais. — Scorpius, isso era tudo o que tínhamos do leite da mamãe. O que vamos fazer agora?
Olhou para a poça de leite feita no chão de sua sala. Esse não era um dos melhores dias para Scorpius, com certeza.
Draco pensou que ele estava com fome, por isso se apressou para esquentar sua mamadeira. Porque quando os bebês choram é que estão famintos, não é?
Lambeu a gota que caiu em sua mão no meio da arte do filho, que voltara a chorar. Estava gelado. Isso explica muita coisa.
— Vamos ter que comprar leite. — murmurou descrente. — Hoje é sábado, sabe. O papai nunca acorda cedo sábado, mas tudo bem, eu faço isso por você.
Draco saiu com o bebê no colo, como se não pesasse nada. Scorpius era tão pequeno que mal ocupava o antebraço de Malfoy. Procurou por suas calças jogadas no chão – ele realmente deveria ser mais organizado – e se vestiu olhando no espelho do quarto.
Que horror.
Seu cabelo parecia um ninho de cobra, tinham cabelos loiros para todo o lugar. Scorpius levou seus olhos curiosos para o reflexo quando viu dois Draco's ali, ele cessou o choro, esticando a mãozinha tentando alcançar o espelho.
Draco sorriu com o pequeno narcisista.
— Então agora você para de chorar, não é? — falou com o filho pelo reflexo. — Gosta do que vê? É o papai. E você. Somos lindos, não somos?
Scorpius não respondeu nada, obviamente. Ele continuou tentando tocar em seu nariz pelo cristal. Draco deu um jeito em seus cabelos, abrindo a gaveta do pequeno armário que tinha ali, procurando uma camisa decente para vestir. Rolling Stones, uma camisa escrito "drug, sex and alcool" e outra de basquete.
Esquece.
Teve que ceder a simples camiseta branca e sem estampa de sempre. Se olhou no espelho novamente, bem melhor agora.
Saiu com o filho do quarto procurando por sua carteira. Quanto custa um leite? Talvez nada mais do que cinco ou seis libras, esperançosamente.
Scorpius vestia um macacão amarelo e meias nos pés, não iria trocar o pobre ser só para irem até a mercearia da esquina.
Trancou a porta assim que saiu, mas é claro que o universo o odeia intensamente.
Scorpius estava calmo por algum motivo divino em seus braços, até que o cão da vizinha que brincava calmamente com uma planta, o viu, e começou a latir. Scorpius se assustou e começou o choro novamente.
Droga.
Draco se apressou com suas mãos grandes para atender o filho. Suas chaves caíram no chão fazendo o cachorro correr para pegar com a boca. Scorpius se assustou outra vez pensando que ia ser atacado e começou a chorar mais alto.
Que belo dia.
— Hey, hey, filho, não chore. — Draco abraçou o pequeno com os dois braços, balançando para cima e para baixo. — É só um cachorro, ele não vai ter fazer nada. Ei, Dusky, essas chaves são minhas! Tire da boca agora!
Dusky o olhou e babou.
— O que está havendo aqui?
Tanto Draco quanto Scorpius e o cachorro subiram o olhar. Seu vizinho estava ali, parado com uma cara de sono nada amigável.
Harry ocupava o apartamento ao lado desde que Draco se mudou para cá, praticamente. Já fazem alguns meses, mas os dois nunca conversaram muito porque Harry está sempre trabalhando.
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Sweetie Little Scorpius | Drarry¹
Fanfiction[CONCLUÍDA] Draco não planejava -isso. Ele não planejou muita coisa naquela noite, para ser honesto. Agora, ele o segurava em seus braços, o pequeno ser que viraria seu mundo de ponta cabeça. Draco definitivamente não sabia como era ser um pai aos d...