Chapter Seven: Harry.

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Desculpem, não consegui continuar a maratona ontem! Mas continuamos hoje, ok?

Boa leitura!

— X —

Chapter Seven: Harry.

Nem é preciso dizer que Draco acordou no dia seguinte dando bom dia para as paredes.

Na verdade, quem o acordou foi Scorpius, chorando porque tinha sujado a fralda. Mas nem isso tirou o bom humor de Malfoy. Ele trocou suas roupas fedidas com um sorriso no rosto e deu sua mamadeira usando apenas uma mão, a outra enviando mensagens para Harry.

Eles trocaram mensagens a noite inteira.

A princípio eram só mensagens dizendo como a noite tinha sido incrível, e como queriam repetir a dose de beijos no dia seguinte. Depois viraram mensagens aleatórias sobre tudo e nada em específico até Harry dizer que estava começando a ficar sonolento e Draco se despedir com um "durma bem, gatinho."

E a melhor parte disso tudo é que Harry estaria ali em minutos. Porque era sábado e Draco quase implorou dizendo que não aguentaria ficar um dia inteiro sem o beijar. Harry achou exagerado, mas aceitou porque ele também estava um pouco desesperado.

Scorpius não sabia o que estava acontecendo, mas ele estava aproveitando, porque Draco havia o dado duas mamadeiras e deixado-o assistir seu cartoon favorito.

Malfoy (o pai) começou a fritar os ovos de seu café depois de ter escovado os dentes e trocado a calça do pijama por uma de moletom um pouco mais apresentável. Seu hoodie¹ preto era quase grande o suficiente até para ele, então ele se permitiu pensar em como ele ficaria no corpo pequeno de Harry, em alguma oportunidade dos dois sozinhos e nenhuma peça por baixo, apenas porque agora ele podia.

Coçou a garganta afastando os pensamentos quando ouviu uma batida na porta.

Desligou o fogão, esfregando as mãos em um pano antes de caminhar até ela. Ele a abriu e sorriu para a imagem de um Harry vestindo uma touca preta e suéter azul bebê, igual ele.

— Bom dia. — ele disse com suas bochechas coradas. Harry envergonhado ainda era algo novo para Draco, ele poderia passar o dia todo vendo isso.

Malfoy deu passagem para o lado apenas para parecer cavalheiro, porque, no momento em que Harry passou pela porta, ele não esperou nem mais um torturante segundo para puxar sua cintura e enterrar o rosto no seu pescoço.

Pêssegos.

Harry cheirava a pêssego. Ele se assustou, mas não se moveu, deixando que Draco abraçasse o fim de suas costas e trouxesse seu corpo contra o dele como queria. O menor tomou a iniciativa de enrolar os braços em seu pescoço, tendo que curvar um pouco a coluna pela força que Draco o segurava.

Malfoy bateu a porta com os pés, puxando outra lufada de ar na pele quente do menor. Ele a selou duas vezes e se afastou.

— Bom dia — sorriu com seus narizes roçando—, príncipe.

Harry sorriu.

Eles se beijaram, mas não aprofundaram porque não era a oportunidade certa ainda (uma oportunidade que não contasse com um bebê os olhando com uma pelúcia de joaninhas dentro da boca, de preferência). Harry soltou seus lábios quando avistou Scorpius.

— Baby Scorpius! — se afastou de Draco o deixando com lábios partidos e olhos fechados. Ele olhou confuso quando percebeu que o calor nos seus braços havia sumido.

Sweetie Little Scorpius | Drarry¹Onde histórias criam vida. Descubra agora