This Is Why We Cant Have Nice Things - Minayeon

Invisible

Nayeon fechou a porta atrás delas e esperou. Seus olhos encontraram os de Mina, pedindo confirmação. Assim que obteve, andou até ela devagar, ela notou que suas mãos tremiam incontrolavelmente, seus movimentos peristálticos haviam parado pela adrenalina, sua respiração estava pesada.

“Se acalme, não é como se já não tivessem feito isso”, era o que tentava pensar, mas novamente o nervosismo continuava a tomar conta de suas ações. Levantou a mão e os dedos inquietos e trêmulos encostaram na bochecha direita de Mina. Elas não diziam nada. Naquele quarto, o som mais ameaçado do mundo estava presente.

O silêncio.

A penumbra deixava os contornos mais sutis, as pupilas dilatavam para se acostumar com o ambiente. Sabendo que Nayeon nada faria naquela situação, Mina inclinou seu corpo e tomou para si o início do beijo. Suas mãos tocavam nos ombros de Nayeon, apertava-os, amassando a camisa no processo. Suas mãos passaram para a cintura e começaram a puxar o tecido que estava dentro da calça. Nayeon ficou parada recebendo os toques pelo nervosismo. Ainda focada em continuar o beijo, sua camisa começou a ser desabotoada sem pressa alguma e a sua pele exposta finalmente receberam os dedos suaves da japonesa, que não se preocupavam em marcar, apenas reconhecer o local.

Nayeon tremeu levemente, ainda se distraindo no beijo, quando as mãos de Mina chegaram ao botão de sua calça e depois para se desfazer do zíper. O tecido caiu e ela saiu da peça sem protestar. Sua camisa aberta caiu de seu corpo, a deixando apenas de roupas íntimas. A garganta de Mina secou pela visão, ela perdeu a concentração, esquecendo-se até de continuar a tocá-la. Nayeon viu assim uma oportunidade de finalmente reagir.

“Ela é a sua garota, não se esqueça disso.”, continuou a falar com sua consciência, enquanto a chuva ainda estava presente do lado de fora. Nesse momento, puxou Mina pela cintura e colocou seus lábios aos dela. Pediu passagem com a língua e Mina cedeu o controle, seria louca se não o fizesse. Ofegou, quando os beijos de Nayeon chegaram ao seu pescoço, sua pele ficava molhada e a pressão dos dentes fazia escapar um gemido sôfrego de sua boca.

O silêncio ia se quebrando aos poucos, tão raro como sempre fora. Ele não perdurar por muito tempo era um fato triste, mas necessário quando tratava-se de duas almas que precisavam falar uma com a outra.

— Você é tão bonita. — Nayeon se perdia ao dizer entre os beijos. Suas mãos agora ansiosas, puxaram a barra da roupa de Mina, deixando seu colo exposto para ser beijado.

Nayeon foi descendo com os seus beijos, deu dois por cima do sutiã preto da outra e desceu, ficando novamente de joelhos diante dela. Seus olhos encontraram com de Mina e parecia o certo. Mina sorriu para ela e assentiu, Nayeon sorriu de volta, puxando a calça jeans e Mina levantou a perna para tirar a parte que restava. Nayeon respirou o fundo ao ver que estava muito perto do centro de Mina. Decidiu beijar a parte interna das coxas, para se distrair.

Mina foi ficando impaciente e Nayeon percebeu e retirou a peça de vez, deu um beijo na intimidade e olhou de novo para o olhos da sua mulher.

— Me chupa. — Foi a única coisa que disse e foi tão direto que alcançou uma risada de Nayeon e uma revirada de olhos tediosa de Mina. — Ridícula.

Não terminou de processar a reclamação, pois Nayeon já estava determinada em atender o pedido, quando os lábios cobriram o seu clitóris. Mina sentiu algo inexplicável, certamente, Nayeon havia adquirido habilidade com o passar dos anos, pois seu corpo tremia muito pelas sensações. Sentiu os dentes de leve roçarem a região, fazendo-a soltar um gemido alto.

Nayeon estava gostando das reações que poderia dar a ela e migrou seus lábios para os de Mina, tremeu a língua no local, podendo sentir o gosto salgado provocado pela excitação. Mina não sabia como ainda estava de pé, mas tentou como pode, até perceber que dois dedos de Nayeon brincavam com a sua intimidade. Não esperou muito, pois sabia que logo em seguida seria invadida. Só não esperava que quando isso acontecesse pudesse ser tão bom.