Choi Gyeong-hui (S/N)
Solto um grito em seguida de uma risada quando a agua espirra em meu rosto e o Lucca começa a gargalhar enquanto bate os braços na agua da banheira.
- Ei seu garotinho atrevido! Você está molhando a mamãe todinha! – Digo rindo e passando meu antebraço em meu rosto, tentando enxugar meu rosto.
- Dicupa omma. – Diz com um sorrisinho fofo e não me seguro, aperto suas bochechas.
- Coisa fofa da mamãe!
Lucca da outra gargalhada e termino de dar banho nele, ou tentar já que ele estava enérgico demais. Depois do banho eu coloco o pijama de dinossauros nele e coloco desenho pra ele na TV, entrego o suco de morango que estava na mamadeira e deixo ele ali quieto, enquanto isso eu vou terminar de preencher alguns documentos da empresa que a Oh Jae tinha pedido para mim.
Depois do que aconteceu naquela sala, eu não vi mais o Yoongi e agradeço por isso, pois não sei oque faria caso eu visse ele novamente, eu ainda tinha a sensação quente quando lembro do sonho.
Com certeza isso deve ser porque não transo há muito tempo, eu preciso procurar urgentemente alguém pra sair.
Então eu pego o meu celular e procuro o contato da Oh Jae, me lembro dela mais cedo me dizendo que conhecia um amigo do seu marido que era solteiro e parecia ser um ano mais velho que eu, era bonito e muito cavalheiro. No começo não me interessei muito nisso, mas agora parece interessante.
Uma saída ao encontro e uma longa rodada de sexo, depois disso cada um para o seu lado.
Ótimo!
"Alo?" – Oh Jae diz logo após atender.
- Oh Jae, sobre oque a gente conversou mais cedo ainda está de pé? – Digo me referindo ao rapaz.
"Super de pé!" – Ela exclama animada. – "Vou pedir para o Gabriel mandar uma mensagem para o amigo dele agora mesmo."
- Você ficaria com o Lucca enquanto isso? – Pergunto um pouco receosa.
"Claro! Esse final de semana estou livre para o seu pequenino." – Sorrio e aproveito pra colocar o papo em dia, depois de conversarmos um pouco Lucca vem em minha direção coçando os olhos de sono, então me despeço dela e vou levar o Lucca para cama.
- Omma. – Ele me chama com a voz sonolenta. – Eu tenho um appa*? (*appa: como é chamado pai em coreano.)
A sua pergunta me pegou de surpresa e eu não soube oque responder, eu sabia que uma hora ele iria perguntar sobre seu pai, mas escutando ele falar agora eu sinto que não estou pronta sobre esse assunto, pois eu sinto me culpada por esconder ele do seu pai e por não ter nem pelo menos mostrado a foto do seu pai.
Eu não tive nem tempo para montar uma historinha fictícia sobre seu pai.
- Porque a pergunta?
- Todas as crianças do parquinho tem um appa menos eu. – Sinto meu coração se apertar quando eu percebo a tristeza em seus olhinhos.
- Filho... Ele...
Meu Deus oque eu falo?
- Ele não gosta de mim? – Foi como uma facada no meu peito, os seus olhinhos se encheram de agua e eu tive que morder os lábios segurando a vontade de chorar.
- Meu amor, o seu appa infelizmente... – Pensa, pensa! – Teve que ir para o exercito e vai demorar muito pra ele voltar.
Eu me odeio por mentir pra ele, mas falar sobre eu ter deixado o seu pai e ter descoberto a gravidez depois seria muito confuso em sua cabeça.
- Hmm... – Ele se vira de costas parecendo chateado.
- Lucca...
- Vou mimir omma, boa noite. – Murmura fechando os olhos.
Não tinha oque fazer ali, Lucca chateado é mesmo que assunto encerrado. Então eu o deixo sozinho em seu quarto e volto para a mesa terminar os meus arquivos.
Não demorou muito e logo desligo meu notebook ao terminar de enviar o ultimo comunicado para o meu departamento, quando me levanto percebo que a tela do meu celular acende e logo começa a tocar, era um numero desconhecido.
- Alo? – Falo assim que eu decido atender.
"Sra. Choi Gyeong-hui (S/N)?" – Era um senhor do outro lado da linha.
- Sou eu mesmo, quem gostaria?
"Eu sou dono do bar night*." – Ele faz uma pausa e eu pude escutar alguém murmurar do outro lado da linha, parecia à voz do... – "Seu marido pediu pra eu ligar pra você, ele está muito bêbado." (*Bar night: nome fictício).
- Marido? – Pergunto confusa e novamente escuto um murmuro, em seguida do grito do senhor pedindo pra ter cuidado.
"Docinho, vem me buscar!" – Desliga.
Sem entender absolutamente nada eu olho para a tela do meu celular desligada e tento processar oque tinha acabado de acontecer. A voz do Yoongi ecoa na minha cabeça e no mesmo momento tudo se encaixa, o dono do bar me ligou porque o bêbado do Yoongi pediu.
Aish Yoongi! Você vai me enlouquecer!
Rapidamente pego minha bolsa e a chave do meu carro, vou até o quarto do Lucca e o pego ainda dormindo, eu não poderia levar ele comigo ainda mais com o Yoongi bêbado, então eu deixo ele na minha vizinha do lado que quando conheceu o Lucca de cara se encantou por ele, dizendo que cuidaria dele caso eu precisasse. Com vários pedidos de desculpas e depois de agradecimento, eu deixo o Lucca na minha vizinha, desço para o estacionamento e vou entrando no meu carro com pressa.
Eu não sabia o endereço desse bar, então eu coloco o nome do bar e logo consigo a localização, sigo o caminho que o GPS me indicou e depois de alguns minutos eu chego no bar, desço do carro com pressa e entro no bar procurando o Yoongi, que não demorou para acha-lo.
- Docinho! – Yoongi exclama com a voz embolada quando me vê indo em sua direção, ele fedia a álcool e estava jogado no balcão.
- Você é a docinho? – Um senhor de meia idade se aproxima e eu dou um sorriso meio sem graça por causa do apelido que o Yoongi costumava me chamar anos atrás.
- É eu sou... – Dou um pequeno sorriso e coloco meu braço em volta do corpo do Yoongi. – Ele bebeu muito? – Pergunto preocupada.
- No máximo três garrafas de soju, depois cinco copos de whisky e sem contar as cervejas que ele também tomou antes vir pra cá.
Yoongi porque você fez isso seu idiota?
- Ah... Obrigada! Eu vou cuidar dele agora. – Me curvo rapidamente e uso toda minha força pra levantar o Yoongi.
- Hmm docinho?! – Yoongi leva seus olhos que mal ficavam abertos em minha direção e abre um sorriso embriagado. – Eu pedi pra te chamarem, mas pensei que não viria... Você está aqui, minha docinho.
Ignoro todo o efeito que me causa com ele me chamando de minha docinho, sei que ele está bêbado e que não posso levar isso a sério, que amanhã ele nem vai se lembrar que eu cuidei dele.
Com muito sacrifício chego no carro e abro a porta do passageiro da frente, ajudo ele a se sentar no banco e pego o cinto para colocar nele, nesse processo ficamos mais perto do que deveríamos, mesmo cheirando ao álcool eu podia sentir o seu perfume que eu era completamente viciada, o perfume que me fez achar os outros perfumes sem graça.
- Gyeong-hui (S/N)... – Viro meu rosto quando ele me chama e na mesma hora meus olhos se arregalam quando sinto seus lábios contra os meus.
Yoongi acabou de beijar e ainda por cima bêbado.
...
Até amanhã!
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The Power of Love - Livro 6 (BTS) Completo
Fanfiction! Contém cenas +18! Após passar quatro anos na França, Choi Gyeong-Hui (S/N) , volta pra Coréia do Sul e volta sendo a chefe do grupo de publicidade da empresa Hybe, ela só não sabia que era apenas sobre o grupo BTS, o grupo que ela queria manter di...