The Power of Love - Livro 6 (BTS) Completo

Capítulo 15 - Especial Seduction game

Park Jimin

- Vai devagar! – Min-suk pede ofegante e eu diminuo na força.

- Jagi você já foi mais flexível. – Reclamo soltando sua perna com cuidado e vou pra sua outra perna, esticando ela pra cima.

- Jimin você não está com uma barriga que está preste a explodir. – Rebate com expressão de dor e quando solto sua pernas ela solta um suspiro de alivio. – Ai senhor, sexo é melhor que esses negócios de yoga pra gravida.

- Fala baixo que alguém pode escutar. – Murmuro baixo só pra ela ouvir enquanto ajudo ela a subir na enorme bola de plástico.

- Agora a mamãe irá fazer esse movimento. – A instrutora de yoga faz o gesto. – E o papai irá ajudar segurando ela na cintura.

Na mesma hora me ajoelho na frente da Min-suk e seguro sua cintura.

- Não é como se ninguém aqui fizesse sexo Jimin, estamos num lugar que faz Yoga para gravidas e que eu saiba bebes não são feitos por telepatia. – Ela diz girando a bola com quadril.

- Você está muito estressada meu amor. – Digo fazendo um biquinho fofo e sorrio quando vejo ela desviar o olhar por não resistir minha expressão fofa.

- Aish! Vontade de bater nessa sua cara fofa. – Bem fofa ela né?!

- Bate. – Falo atraindo o olhar dela e dou um sorriso malicioso. – Bate que amanhã você não sai andando da cama.

A perceptível o brilho de excitação em seus olhos. Min-suk quando descobriu a gravidez o seu fogo aumentou e não teve um dia que não transamos, ela parecia uma maquina de sexo e mesmo com a barriga grande isso não a impediu – não que eu esteja reclamando – eu estou aproveitando muito esse fogo dela, porque eu sei que quando a abelhinha nascer, sexo vai ser um a cada mês.

- Quando será que a abelhinha vai nascer? – Min-suk pergunta passando a mão na sua enorme barriga e eu não resisto, me aproximo e dou um pequeno beijo na sua barriga.

- Pequena Park Jina-ah! – Começo a falar com minha filha com uma voz fofa que eu sei que faz ela ficar agitada. – Abelhinha, se quiser sair agora você poder sair viu?

- Jimin para de falar assim com ela se não ela vai realmente querer sair. – Min-suk diz com uma expressão de dor.

- Abelhinha sem machucar a mamãe. – Peço passando a mão na barriga da Min-suk e não demorou pra sentir a Jina se mexer. É uma sensação maravilhosa.

Lembro quando Jina deu o primeiro chute, eu estava secando o cabelo da Min-suk após tomarmos banho junto e do nada ela deu um pulo, eu me assustei junto e quando ela falou que Jina tinha chutado, eu fui correndo conversar com a abelhinha pedindo que ela chutasse mais uma vez e ela obedeceu, lembro de ficarmos meia hora chorando junto emocionados por nossa filha ter chutado a barriga da Min-suk.

- É sério Jimin. – Min-suk fala de repente e eu fico confuso olhando pra sua expressão de dor.

- Oque foi?

- Sua filha tem o mal de te obedecer quando você faz essa vozinha fofa. – Ela solta um gemido de dor e eu já entro em alerta.

- Está doendo muito? – Pergunto já atraindo a atenção da instrutora.

- Tá! Eu acho... – Ela para de falar e arregala os olhos me deixando mais preocupado ainda.

- Min-suk...

- A bolsa estourou. – Apenas essa frase foi capaz de todas as minhas forças irem embora e ter uma imensa vontade de desmaiar.

- Ai eu vou desmaiar. – Murmuro tonto.

- Jimin se você desmaiar eu juro que eu te acordo no chute. – Min-suk exclama e na mesma hora eu volto ao normal.

Eu não sou doido de desmaiar agora.

- Vocês querem que eu chame a ambulância? – A instrutora pergunta já perto da gente.

- N-não, eu só preciso que ajudem a levar ela para o carro. – Peço nervoso e vou pegar nossas coisas no vestiário, correndo ligo o carro e com a ajuda de um dos acompanhantes das gravidas, me ajuda a colocar a Min-suk no carro. – Obrigado.

Rápido eu entro no carro e dou partida, enquanto isso pelo painel eu peço para ligar para nossa obstetra.

"Alo?" – Ela diz assim que atende.

- A bolsa estourou. – Sou direto. – Min-suk está calma e controlando a respiração como a senhora treinou.

"Ela está sentindo alguma tontura?" – Levo meus olhos para a Min-suk pelo retrovisor e vejo ela balançar a cabeça que não.

- Não! Ela não sente nenhuma tontura.

"Ótimo! Assim que chegar estaremos esperando e por gentileza venha pelo caminho mais fácil."

Eu sei muito bem o porquê dela pedir isso. O ultimo parto que ela fez do filho de um integrante do nosso grupo, o gêmeo 1 do J-hope nasceu no carro depois que ele mesmo fez o parto, então como não sou corajoso o suficiente pra fazer que nem o J-hope, eu segui o que ela pediu e vim pelo caminho mais fácil.

Assim que eu cheguei com o carro, os enfermeiros e a obstetra vieram correndo em minha direção com uma cadeira de rodas, com cuidado colocamos a Min-suk e levamos ela pra dentro do hospital. Durante o caminho eu liguei para todos e apenas dizia que minha filha ia nascer, depois eu liguei para meu staff responsável para avisar a empresa, em seguida eu entrei na sala junto com a Min-suk.

Eu vi todos prepararem ela e os instrumentos que usariam para o parto, ver tudo isso fazia minha cabeça girar e ficar mais nervoso, seguro a mão da Min-suk e assim que a obstetra pede pra Min-suk respirar eu senti minhas pernas falharem.

- Por gentileza tem como providenciar uma cadeira pra mim? – Peço um pouco aflito e escuto a risada da Min-suk enquanto eu sento na cadeira que um dos enfermeiros disponibilizou pra mim.

- Agora eu preciso de toda sua força Sra. Park. – A obstetra disse e eu me preparo apertando a mão da Min-suk bem firme.

Min-suk respira fundo e começa a fazer força, sem segurar eu faço força junto com ela e isso foi no parto todo. Eu incentivava a Min-suk a fazer mais força e ignorava a dor que a sua força estava causando na minha mão, respirava fundo juntamente com ela e cada vez que estava mais perto de ver minha filha, meu coração batia mais rápido e ele só acalmou quando eu escuto o primeiro choro dela.

Foi como se todo meu nervosismo fosse embora com a força que ela usava pra chorar.

Lá estava minha abelhinha, minha pequena Park Jina.

Bem vinda ao mundo pequena Jina!

...

Bem vinda ao mundo Jina!!!!

Já nasceu obediente ao pai, nem vai dar trabalho.

Até a próxima!

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