Prólogo

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Choi Gyeong-Hui (S/N)

- Eu acabei de desembarcar no aeroporto. - Digo olhando para a imensidão de pessoas andando pelo aeroporto, enquanto estou falando no meu telefone e empurrando o carrinho com as malas.

"Precisa que eu vá te buscar?" - Oh Jae pergunta do outro lado da linha.

Oh Jae é uma amiga dês do colégio, eu e ela éramos inseparáveis, mas infelizmente aconteceram alguns imprevistos e nós separamos por um tempo. Nós voltamos a nos falar quando ela descobriu que eu trabalhei na Hybe, assim que ela virou CEO da empresa, desde então ela vinha me enchendo o saco para voltar para Coreia do Sul e trabalhar como chefe do departamento de comunicação da empresa, mas eu recusava todas as vezes.

Voltar pra Coreia era algo totalmente fora de cogitação, estar aqui me faz lembrar do que eu deixei pra trás há quatro anos e toda vez que eu lembro, eu sinto uma dor forte no peito e um sentimento de culpa.

Culpa por ter o deixado.

A última vez que ela me chamou pra trabalhar, eu já não tinha escolha, eu não tinha mais motivos pra ficar em Paris. Minha mãe faleceu a três anos com câncer, então não tinha o porquê me prender nesse país.

Então eu aceitei. Aceitei porque realmente ela precisava de ajuda e cá estou eu, num lugar que eu imaginei demorar mais tempo para ver.

- Não precisa, eu vou pegar um táxi e ir para o apartamento. - Digo saindo do aeroporto e meus olhos vagam pelo local procurando um taxista, que não demorei muito para achar. - Estou indo, te ligo mais tarde! Até amanhã na empresa!

"Tchau Hui-hui e mande um beijo para o pequenino." - Desligo a chamada depois de me despedir e vou praticamente correndo até o taxista.

Com sua ajuda eu coloco as malas no porta malas e logo em seguida entramos no carro, me ajeito no banco e digo meu destino antes de aconchegar Lucca em meus braços.

Quem é Lucca?!

Meu pequeno bebê, tem quase quatro anos e é a razão por estar forte durante esse tempo, ele me alegrou e não permitiu que o luto tomasse conta de mim quando perdi minha mãe.

Lucca tem um pouco dele - na verdade ele tem tudo dele - os olhos, a boca, o cabelo e o seu nariz, também tinha o mesmo gênio e o jeito de pensar. Lucca é sua cópia fiel e por mais doloroso que é, eu sinto bem por ter uma parte dele comigo.

- Omma! - Lucca murmura de sono e eu levo meus olhos para ele. Mas alguma coisa semelhante ao pai, a sua capacidade infinita de dormir e sua pouca bateria social.

- Está com sono meu amor? - Pergunto acariciando seu cabelo moreno.

- Um pouco... Quando vamos chegar? - Ele pergunta coçando os olhinhos e me seguro pra não espremer ele de tanto fofura.

- Estamos pertinho meu amor...

Como dito, estávamos perto do apartamento e não demorou pra finalmente chegarmos, acordo o Lucca e com sacrifício ele me ajuda com as malas, carregando apenas mochila com vários bonequinhos do Shooky. O apartamento era no sexto andar e não era muito luxuoso, e nem sem graça, era apenas um apartamento moderno.

Antes de vir para a Coreia, o apartamento já estava pronto, então não tive que desempacotar nada e isso é um alívio, pois nesse momento estou morta de cansaço por causa da viagem longa.

- Pequeno você quer descansar e depois comemos, oque acha? - Pergunto na esperança de que ele aceite o dormir, mas como ele nunca me decepciona, ele escolheu dormir.

- Dumi Omma! - Ele diz manhoso e eu logo o pego no colo.

Decido deixar as malas para arrumar depois e fui deitar com o Lucca na enorme cama que tinha em meu quarto. Assim que eu o coloquei na cama e alinhei seu corpo pra perto do meu, ele rapidamente pegou no sono e eu faço o mesmo.

Mesmo levando algum tempo por estar perdida em meus pensamentos.

...

O prólogo foi pequeno, mas é só pra mostrar a chegada dela na Coreia. Agora vamos começar o livro de verdade?!

Oque será que vai acontecer quando se cruzarem no caminho?

Até a próxima pessoal!

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