The Power of Love - Livro 6 (BTS) Completo

Capítulo 5

Min Yoongi (Suga/Yoon)

Meu punho abre e se fecha controlando o formigamento em minhas mãos.

Agora eu me arrependo por tê-la puxado para aquela sala e exigido oque estava acontecendo com ela.

Só de saber que ela...

Puta que pariu Gyeong-hui (S/N)!

Se ela me contasse o porquê de estar excitada apenas ao me olhar eu sei que não aguentaria, eu a teria atacado ali mesmo e matado a saudade que eu tenho do seu corpo, a saudade que eu tenho dela. Eu posso estar com raiva dela e pelo oque ela fez comigo, e de como me machucou, mas eu tenho outros sentimentos por ela e por mais que eu tentasse esconder eu não consigo o controla-los, eu sempre me pego pensando nela e no que ela está fazendo no momento, oque ela tanto escreve no notebook dela e oque ela fez em todo esse tempo que ficamos longe um do outro.

Eu não consigo tirar ela da minha cabeça, antigamente eu tinha controlado meus pensamento sobre ela, mas agora com ela por perto meu cérebro simplesmente rejeita os meus comandos.

- Segula pá mim. – A pequena criatura vestido com um conjunto de moletom do Shooky diz me entregando um bloco de brinquedo azul.

- Ei garoto você não tem que procurar sua mãe? – Pergunto colocando o bloco em cima da pilha de bloco completando a ponte que ele fazia.

- É Lucca, não garoto. – Ele murmura e eu me controlo pra não revirar os olhos.

- Ok Lucca. – Enfatizo seu nome. – Porque não vai procurar sua mãe?

- Ela está tabaiando e ficar com ela tabaiando é chato demais. – Diz colocando o carrinho com cuidado na sua ponte de blocos.

- Ai você veio me atrapalhar? – Pergunto cruzando os braços e o observando brincar na ponta.

- Você que veio pra cá, eu estava muito bem sozinho. – Murmura sem olhar pra mim e eu não pude esconder a expressão de surpresa com o modo que esse menino fala comigo.

A mãe dele não ensinou a ele ser educado com os mais velhos?

- Você sabe que não pode falar assim comigo né?

- Desculpa ahjussi*. – Ele diz de forma debochada e fico ainda mais chocado com atrevimento dessa criatura. (*ahjussi: Para se referir a homens entre seus 30 e tantos até seus 50 e poucos anos).

Se eu empurrar essa criança sem ninguém ver vai dar algum problema?

Obvio. Se ele me trata assim sem empurra-lo, com certeza quando fizer isso a primeira coisa que ele for falar é que eu o empurrei.

- Você é muito atrevido! – Advirto.

- E você um velho emburrado. – Rebate e quando ia devolver sou interrompido por alguém rindo ao nosso lado.

- É sério que você está brigando com uma criança de quatro anos? – JK questiona rindo e eu fecho a cara achando graça nenhuma.

- Ele que começou. – Aponto ao garoto que está nem ai pra mim.

- Você é menos chato quando come tangelina. – O garoto murmura fazendo bico.

- Céus! Se alguém que não o conhecesse e visse vocês dois, iam pensar que vocês são pai e filho. – J-hope diz aparecendo ao lado do JK com seus filhos um em cada lado.

- Tá doido é?! – Exclamo o repreendendo. Misericórdia ser pai desse garoto atrevido.

- Lucca! – Somos atraídos por um gritinho fino e vejo a filha do J-hope largar o pai pra ir para o Lucca, que quando olha pra garotinha de dois anos fica com as bochechas vermelhas e abaixa a cabeça.

Mas olha que bichinho safado...

- Epa! Minha filha não! – J-hope diz de forma desesperada e rapidamente pega a filha no colo afastando ela do Lucca.

JK só faltou cair no chão de tanto que riu e eu também não pude deixar de rir daquilo, é cômica a cara de desespero do J-hope quando tirou a filha de perto do garoto, como se ele pudesse passar alguma doença contagiosa para a sua filha.

- Eu vou embora antes que a minha princesinha voe nesse menino. – J-hope diz pegando na mão do seu filho e sai dali com os dois filhos rapidamente, nos fazendo rir.

- Coitado, será que sabe que quando a filha dele crescer ele não vai poder fazer isso? – JK diz olhando para a direção que o J-hope foi.

- Eu não sei, só sei que se o Nam ou o Jin aparecer aqui com as filhas e o Lucca tiver aqui é melhor manter distancia. – Digo rindo e o JK ri confirmando.

- Tão pequeno e arrasador de corações. – JK diz bagunçando a cabeça do Lucca, mas logo para quando o menino lança um olhar mortal em sua direção, dizendo silenciosamente para ele não fazer isso. – Credo! Ele realmente parece ser seu filho.

JK se afasta e dá um tapinha em meu ombro saindo dali indo na mesma direção que o J-hope havia ido. Levo meus olhos no garoto e eu o observo brincar com os carrinhos silenciosamente, sua boca se movia como se tivesse fazendo alguns efeitos sonoros, mas nada saia de sua boca.

Não sei o porquê, mas comecei a reparar mais nos traços do garoto. Assumo que a forma e o jeito do menino são bem parecidos comigo, ele é muito quieto na dele e não é muito de ficar sorrindo por aí, ele parece um gatinho filhote também e seu cabelo é preto quase carvão, sem contar o sorriso gengival...

Não! Esses meninos me deixaram louco falando essas coisas e agora eu fico aqui analisando o menino pensando na hipótese dele ser meu filho, e eu não sequer me envolvi com uma mulher durante esse tempo todo, tirando a amiga brasileira da Anna.

To ficando doido mesmo.

- Ei Lucca! – O chamo. – Qual o nome da sua mãe?

Não sei o porquê de ter perguntado isso.

Curiosidade talvez?!

- Hui-hui (S/N) por quê? – Pergunta curioso.

É errado eu sentir alivio por não escutar o nome da Gyeong-hui (S/N)?

- Hm nada, só curiosidade mesmo. – Dou de ombro.

Ele volta a prestar atenção nos carrinhos, mas logo começa a guardar tudo na sua bolsa do Shooky e fico curioso pela quantidade de coisas que ele tem do Shooky.

- você gosta do Shooky? – Pergunto ajudando ele a guardar os brinquedos.

- Sim! – Ele responde dando um sorriso gengival. – Eu tenho um ursinho bem grande dele. Desse tamanho olha!

Seus pequenos braços se esticam para os lados mostrando o tamanho do urso e dou uma breve risada achando fofo o jeito animado ao falar do ursinho.

- Sabia que ele foi desenhado por mim? – Pergunto guardando os blocos na caixa.

- Sério?! – Ele pergunta arregalando os olhinhos e eu sorrio concordando. – Eu tinha visto uma foto sua, mas eu não sabia.

- Pois é, fui eu que fiz esse carinha ai. – Digo apontando para o Shooky estampado no seu moletom.

- Você ficou mais legal ahjussi!

Ele da uma risada gostosa e fofa de ouvir, tão fofa que não tive forças pra ficar irritado com ele me chamando de ahjussi.

Depois de ajudar ele a guardar os brinquedos eu me despeço dele e saio dali, mas paro no meio do caminho quando escuto ele gritar omma. Tomado pela curiosidade eu me viro e na mesma hora meu coração para ao ver que ele corria em direção a Gyeong-hui (S/N). Não, ela não faria isso comigo. Por mais de tudo que aconteceu, ela não me esconderia um filho.

Eu fico ali paralisado olhando os dois se afastarem rindo e conversando sem parar, eu não consigo andar e minha cabeça está em uma completa bagunça, eu preciso urgentemente beber.

De preferencia a bebida mais forte que tiver nesse mundo.

...

Mais alguém ai precisa de uma bebida?

Até a próxima!

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