-O que? - Inês perguntou assim que Aurora contou - Me dê isso - pegou o documento da mão dela - Então, agora faz sentido a sua ligação.
-O que eu faço? - a ruiva perguntou - Eu espero? Eu conto?
-Faça o que achar melhor, passarinho - Inês respondeu - É um assunto delicado - ponderou.
-Bota delicado nisso - a ruiva passou a mão pelo cabelo e um vento estranho entrou pela janela - Quem foi dessa vez? - ela perguntou e o telefone do bar tocou. A feiticeira atendeu e foi empalidecendo conforme a pessoa do outro lado da linha falava - Quem foi, Inês? - Aurora perguntou.
-Manaus - ela respondeu e Aurora abriu a boca, chocada.
-O que foi? - perguntou assim que Inês desligou.
-Um dos filhos dele estava se afogando - a feiticeira respondeu.
-Que sabemos, já foram quatro - a ruiva suspirou.
-Precisamos rastrear todos, para ficarmos sabendo quando transcendem - Inês sugeriu.
-Vamos ter que chamar o Tutu - Aurora comentou - Ele é o melhor para rastrear.
-Vou chamá-lo - Inês avisou, pegando novamente o telefone.
Passaram os dois dias seguintes reunindo os nomes de todas as entidades e rastreando onde viviam. Se toda vez que alguém transcendence a esma brisa pudesse ser sentida, conseguiram controlar.