Capítulo 18

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Brener Narrando,

Eu escutava atentamente tudo o que ela dizia, e a cada lágrima que ela derramava era um ódio a mais que eu sentia, quando ela acabou de contar chorou tanto que chegou a sentir falta de ar, eu percebi o quanto ela estava com medo, e eu ainda não fazia ideia do trauma que esse merda deixou na vida dela.

Ela depois de tanto chorar dormiu abraçando forte a minha cintura, era como se fosse um pedido de socorro de ajuda, eu me soltei devagar do braço dela e fui pra varanda ligando pra um chegado meu que trabalhava na polícia, ela me disse o nome dele e até mesmo o número do processo e eu passei pra ele que logo me deu detalhes do caso, e sim ele estava em liberdade não foi difícil conseguir o endereço dele, eu iria até ele pessoalmente mas quem se vingaria seria a ela.

Passei um rádio pra minha tropa e saímos no meio da madrugada em missão, eu queria começar algo novo, ela e minha filha agora são a minha família e eu não vou permitir que nada atormente ou machuque elas.

O padrasto dela não estava morando longe da comunidade, não sei se ele sabia que ela estava morando lá ou se apenas não tinha condição de alugar uma casa em um bairro melhor, verificamos a casa e vimos ele fumando na varanda tentando ligar pra alguém, imagino que seja pra Solange, mas o celular dela permanecia desligado.

Alguns dos meus seguranças deram a volta pela casa, se ele tentasse fugir seria pego eu abri o portão e meti logo o pé na porta fazendo ele levantar assustado do sofá.

TA LOUCO, QUEM PENSA QUE É PRA ENTRAR NA MINHA CASA ASSIM.

Sou o marido de alguém que você voltou pra atormentar. - Ele ficou me olhando intrigado e eu sorrir de lado vendo os meus seguranças darem uma pancada na cabeça dele o fazendo desmaiar, em seguida o amarrando e pondo no carro eu poderia fazer milhares de torturas com ele, mas quem vai decidi o seu destino vai ser a minha mulher.

Sedenta por SangueOnde histórias criam vida. Descubra agora