O mistério da fazenda

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Em uma pequena cidadezinha do interior de São Paulo havia dois meninos, um se chamava André que era mimado e imaturo sempre viveu em berço de ouro e na cidade grande já por outro lado temos o Cícero que é o oposto, trabalha duro na roça e é extremamente responsável, sempre teve a vida muito difícil e teve que trabalhar muito para conseguir o que queria, viveu sempre na roça da cidade do interior.

Esses dois garotos se tornaram amigos sempre entrando em brigas e caçoando uns dos outros, era uma amizade saudável e bonita, mas um dia isso mudou esse dia.

André estava animado, ele estava conhecendo a vida no rural e de certa forma isso o deixava feliz,andando pela fazenda da sua avó pela milezima vez, notou algo que não tinha visto antes, havia uma pequena trilha estreita ninguém passava lá a muito tempo, então antes de entrar ali ele chamou Cícero para ir junto com ele até o local misterioso.

-Cícero, Cícero, meu amigo, venha cá preciso te falar algo que eu descobri hoje- o mesmo entra correndo galinheiro assustando as galinhas.

- Homi o que cê que agora ein?- olha para André meio estressado por ele ter assustado as galinha.

- Eu vi eu descobri um lugar para a gente explorar e uma pequena trilha que dá em algum lugar vamos ver o que é vamos vamos- ele falava saltitando tentando puxar ele até si.

- Carma la, carma ocê ta me dizendo que tem alguma coisa em fazenda de dona Eliz que eu não sei?

- Isso, vem comigo cara vamos vai ser uma aventura você pode até conhecer a trilha se ver onde e.

- Aí- passa a mão no rosto e olha para André- vamo cumpadre vamo cê não ocê num vai para quieto e eu não quero isso.

O Cícero percebe o quanto André ficou feliz em ele ter concordado, e após eles andarem juntos pela pequena trilha ou o que sobrou dela, com muita dificuldade eles chegaram em um grande estábulo caindo aos pedaços de tão velho que estava e sem manutenção, os dois ficaram se encarando por um tempo até terem coragem de entrar e ver a situação e quando entraram se depararam com corpos de animais multilados tinha sangue espalhado por toda a parte, tinha uma névoa cobrindo o local e o ambiente estava mais gélido,era 𝖆𝖕𝖆𝖛𝖔𝖗𝖆𝖓𝖙𝖊, os dois em pânico saíram correndo do local tremendo ofegantes.

A fazenda por um momento parecia distorcida 𝖒𝖊𝖉𝖔 era o'que tomava conta deles o 𝖕𝖆𝖛𝖔𝖗 os fazia estremecer os dois vão até o quarto de Cícero e começão a discutir

-Ai minha Santinha ocê viu o'que eu vi André cê viu também? Eu num tô doido né

- Eu vi amigo eu vi, isso é horrível, o que deve ter acontecido com eles?

- Mais que diacho, aquilo era obra do Diabo- ao falar isso ele pega uma medalha de Nossa senhora a padroeira do Brasil, ele beija a medalha com as mão trêmulas- seja o que tenha acontecido num foi coisa boa vice?

- Os animais se fossem antigos como o celeiro eles iam estar quase o osso, mas não eles estão novos

- André vamo imbora homi vamo sai daqui chame dona Eliz e vamo simbora daqui

- A gente não pode

Os dois ficam discutindo o que iam fazer, e como iam fazer e resolveram que o melhor seria deixar a fazenda ao amanhecer, seja lá o que estava no celeiro deve ficar lá.

Ou não... Afinal quem deve ter feito tudo aquilo?

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