𝘾𝙖𝙧𝙤 𝙣𝙤𝙚𝙡

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Hoje é véspera de natal é tão bom ver os meninos animados para a chegada do noel, com certeza o natal é a melhor época do ano para mim, a neve, as luzes piscantes, a árvore de natal, as meias que logo ficarão cheias de doces e com certeza o melhor de tudo o espírito natalino, toda essa decoração é tão linda, e claro os doces são os melhores.

Eu amo o natal, é a minha melhor época do ano,e agora estou indo comprar os brinquedos das crianças, por mais que elas não mereçam, afinal não se comportaram o ano todo.

Sei que é errado, mas não consigo punir meus filhos, eu acho que eles merecem tudo que há de bom neste mundo, é tão fofo ver eles escrevendo cartas para o noel, afinal de contas o bom velhinho sempre vem.

Depois de uma longa noite comprando presentes e doces para encher as meias deles, eu sigo dirigindo devagar com uma sensação de angústia crescendo dentro de mim, o ambiente parecia estar mais frio do que o normal, sentia que tinha algo de errado, algo estava acontecendo e eu sentia isso.

Já passava de meia noite, passei muito tempo nas lojas, e com todo esse medo que eu sentia em mim eu tentava ligar para meu marido, só que ele não atendia de forma alguma só dava caixa postal.

Deixo vários recados, maldita hora que resolvemos morar longe da cidade, acelero cada vez mais meu carro, 100km por hora, sinto meu coração bombeando o sangue mais rápido pelo corpo, por que ninguém me atende? Por que sinto que tem algo de errado em casa? 200km por hora.

Rápido cada vez mais rápido para chegar em casa e ver se estão bem a estrada de terra estava monótona como sempre e a neblina densa do ambiente não me permite enxergar dois passos à minha frente, mesmo assim continuou acelerando 220 km por hora. Quando vejo a minha frente tinha um bode só escuto o baque, provavelmente o coitado está morto, não tenho tempo para parar não agora, então só passo por cima do animal, indo mais devagar para casa, saindo do carro o deixando ligado e com a porta aberta.

Quanto toco na maçaneta da porta, ela abre, por algum motivo estava destrancada e algo muito estranho é o fato de que tinha uma neblina dentro de casa, e um ar frio sai dela estava mais frio lá dentro do que fora de casa.

Ao levantar meus olhos olhando em direção a grande sala da casa, eu vejo uma enorme figura perturbadora, tinha grandes chifres que se torciam de leve, uma pelagem escura e tinha pés de bode, apesar de tudo seu rosto era meio humano, continha olhos amarelados e uma grande boca que dela saia uma grande língua, nas suas costas continha um cesto cheio do que parecia parte de crianças.

Eu via sangue espalhado por toda a casa e via ele lambendo o rosto do meu filho a cabeça ele tinha degolado um dos meus bebês, eu caio de joelhos no chão sentindo todo o mundo ao meu redor desabar olhando para baixo vejo a figura se aproximando lentamente e me pegando pelo pescoço.

- Você foi uma menina má esse ano vai ter o que você merece- e tudo fica preto.

Se lembrem sejam bons meninos esse ano se não o Krampus vai te pegar. 



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