Doce paixão

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Dizer que eu demorei para me reabilitar ao meus dias normalmente era totalmente verdade! Eu odiava acordar cedo e amava dormir até às 10 ou 11 da manhã.

Coisa que não acontecia já que eu estava trabalhando. Por mais que eu estivesse acostumada acordar cedo, ao mesmo tempo eu não estava e pensava por muito tempo antes de me levantar da cama.

Eu e Cole voltamos a nos tratar como patrão que trata mal a funcionária, parecia uma brincadeirinha de gato e rato. No caso ele é o gato.

__ Eu estou pensando em voltar com o Charles, mas sabe quando você tem medo de estar fazendo a escolha errada e depois se machucar?

__ Ah...__ soltei uma risada nasal.__ como eu sei, Cami. Como eu sei.

__ Ele era tão calado quando namorávamos, o faltou muito diálogo no nosso relacionamento e ele também mentia muito, então não sei se é o certo eu voltar com uma pessoa que eu não tenho tanta confiança.__ ela soltou um suspiro triste e eu caminhei até ela a abraçando.

__ Oh, minha pequena branca de neve. Não precisa ficar assim, eu já me senti assim e sei o quanto é péssimo. Você não precisa se forçar a voltar com ele agora, relaxa e vai com calma. Ele gosta de você, então não precisa ter pressa pra isso.

__ Mas e se ele desistir de mim?

__ Isso diz mais sobre ele do que de você.

__ Tem razão!__ ela me olhou e secou a lágrima que escorria dos seus olhos.

Eu dei um beijo em sua testa e peguei a panela de brigadeiro que estava esfriando no meu congelador. Mostrei para ela que sorriu pegando o balde de pipoca.

Era sábado à noite e nós duas estávamos em casa, Camila sabia fazer batidas deliciosas, então estávamos comendo e bebendo enquanto assistíamos a um filme de terror, meus favoritos.

Eu amava ficar com a Camila, ela é a minha melhor amiga á um bom tempo... Ela é a minha pessoa favorita no mundo ultimamente.

Passei a coberta pelo seu corpo adormecido e peguei a minha cartela de cigarros caminhando até a varanda da minha casa. Abracei o meu corpo enquanto soltava a fumaça pelos meus lábios. A nicotina era um hábito que eu havia adquirido na adolescência, nunca consegui largar, mas também não sou viciada.

O cigarro muitas vezes me acalmou em momentos em que eu realmente precisava, acho que por isso eu nunca o larguei.

Apaguei o meu segundo cigarro e caminhei até a sala me jogando ao lado de Camila no colchão que colocamos mais cedo. Me virei de costas para a mesma puxando a coberta e ela resmungou puxando mais para si.

Folgada.

{...}

__ Bom dia, Senhor.__ falei para o senhor alto de olhos azuis que entrou na recepção.

__ Bom dia, deve ser a secretária do meu filho.__ ele sorriu fraco.

__ E quem seria o seu filho?

__ O Cole.

__ Ah, claro!__ sorri.__ vocês são idênticos.

__ Então eu ainda estou em boa forma.__ ele sorriu alegre, ele era bem diferente do filho na verdade...

__ O Senhor Cole está em reunião, mas se quiser aguardar ele aqui.__ apontei para o sofá.

__ Eu irei.

Ele caminhou até o sofá e se sentou olhando para o local. Ele era um coroa bonito, se eu gostasse de homens mais velhos investiria nele agora mesmo.

__ Aceita um café, Senhor Sprouse?__ perguntei tomando a atenção do homem.

__ Se não for incomodá-la.

Fui até a cafeteira e peguei uma quantidade boa de café, lhe entreguei e voltei ao meu serviço. Quando meu chefe saiu da sala de reunião e deu de cara com o seu pai, vi sua expressão que antes estava suave se fechar. Talvez ele não goste muito de visitas, até porque eu nunca tinha conhecido o seu pai, ele nunca veio aqui dês do dia em que eu cheguei.

Camila do outro lado da recepção me olhou de canto de olho com um olhar que eu reconheceria em todo lugar. Eu balancei meus ombros demonstrando que não sabia de nada e ela revirou os olhos voltando a atenção ao seu computador.

Cole caminhou até mim em passos firmes e rápidos. Ele me olhou nos olhos e disse:

__ Não quero ser interrompido por ninguém.

__ Okay, senhor.

Ele e seu pai caminharam em direção a sua sala e ficaram por lá um bom tempo, algumas horas na verdade. Quando o pai dele saiu, se despediu de mim e de Camila dizendo que eu era uma boa funcionária, Cole ficou me olhando enquanto eu conversava com o seu pai como se o conhecesse a anos.

__ Você deveria dar um aumento para essa moça... Qual o seu nome mesmo?__ ele perguntou rindo.

__ Lili, Lili Reinhart.

__ Gostei do nome. Bom, tchau filho!__ ele falou animado dando tchau pro filho que só deu um leve aceno com a cabeça.__ tchau Lili!

__ Tchau, Senhor Sprouse!

Ele caminhou até o elevador e eu vi ele sumir. Cole me chamou e fez um aceno para eu o acompanhar até a sua sala. Me levantei revirando os olhos e fui até a sua sala.

Quando entrei e fechei, não deu tempo de nada e eu estava sendo pressionada contra a porta e ele estava me dando um beijo.

Um beijo de tirar o fôlego de qualquer pessoa. Segurei em sua nuca e ele apertou os meus cabelos em arrepiando por completo. Sua mão foi para a minha cintura subindo a minha saia lápis e apertando o local. Ele soltou os meus lábios deixando uma mordida gostosa em meu lábio inferior e eu abri os olhos vendo as suas íris azuis focadas em meus lábios.

__ Você me deixa doido, Reinhart.__ sua respiração estava rápida, nossos corpos estavam colados e ele dava alguns beijinhos pelo meu pescoço.__ eu estava morrendo de vontade de te beijar...