Draconis achou que não iria mais ser agraciado pelos conselhos e ajuda do Gabriel e do Miguel, mas ele também não esperava que a ajuda viesse durante o almoço. Os sonhos ele tinha a muitos anos e já estava adaptados às suas frequências, e as formas como aconteciam, mas visões como aquelas, ele tinha poucas vezes e Jensen sempre foi rápido em fazer com que isso acontecesse no privado do quarto deles.
Mas ele estava ali, sentado no salão principal e sentia como se a sua cabeça fosse explodir, seus poderes querendo sair do seu controle, seus olhos estavam doendo e sentia sua respiração falhando.
Tom, como estava ao lado do companheiro foi o primeiro a notar que alguma coisa estava errada, ele sentiu o loiro ficar tenso e antes de fazer qualquer coisa chamou a atenção do Jensen e do professor Snape pra eles; Jensen reconheceu os sinais no mesmo momento em que olhou para o seu protegido, ele estava fora da sua cadeira nem um segundo depois, e correndo até a mesa da Sonserina, assustando os alunos e atraindo a atenção para eles.
Jensen envolveu os braços em volta do seu protegido, e no momento seguinte os dois sumiram do salão.
O Anjo conhecia o castelo como a palma da sua mão, ele sabia cada pequeno detalhe do lugar e mesmo pensando nisso, o único lugar que podia ter total certeza a de que eles estariam seguros era a câmara de Salazar.
As poucas vezes que algo como isso aconteceu, os dois estavam mais bem preparados, mas Jensen colocou a sua esperança no que acreditava e colocou o seu protegido deitado no caixão de vidro dele; foi cruel e doloroso fechar a tampa sabendo que o Draco estava acordado e iria ficar fechado em um lugar tão pequeno, mas aquele pequeno espaço foi feito para proteger os poderes dele das pessoas de fora, era a única opção deles.
Dentro do caixão, dentro da câmera de Salazar, era o lugar mais seguro.
Draconis podia ver a destruição, ele estava vendo as torres de Hogwarts queimarem e ruírem, ele via os corpos se empilhando no chão, ele escutava os gritos e sentia sua garganta arder, a fumaça fazia seus olhos lacrimejarem além das lágrimas que já estavam caindo, seu corpo doía por cada feitiço que estava sendo jogado no campo de batalha.
Ele podia sentir as dores de quem sonha estava lutando, daqueles que estavam caídos e pedindo por misericórdia e aqueles que já tinham tido a vida ceifada; e no meio toda dor, sofrimento, ódio e indignação, estava Alvo Dumbledore, em suas vestes brancas como se fosse o salvador e não aquele que tinha iniciado toda a batalha por motivos egoístas.
Severus gostaria de poder dizer que não entrou em pânico, ele não sabia o que estava acontecendo e ver Jensen pegar o protegido deles e sumir no meio do salão principal era preocupante; ele podia dizer que Tom estava até mais preocupado com o que tinha acontecido com eles, era com o companheiro dele que tinha acontecido alguma coisa e ele tinha sido levado.
- Severus? Qual o problema? Alguma coisa acontecendo com o Jovem Malfoy? -Dumbledore perguntou interessado, ele estava a semanas tentando achar um jeito de se aproximar do garoto e aquela parecia ser a sua chance.
- Herdeiro Malfoy já não se sentia bem pela manhã aparentemente, houve uma piora e o seu guarda costas foi orientado pelo Lord Malfoy a levar ele. -Snape falou o mínimo de informações e usando uma rede que o Diretor jamais iria consultar, ele jamais iria falar com Lucius de boa vontade.
- Mas é algo sério? -o Diretor perguntou agora com medo de ter Lucius batendo na sua porta por deixar seu herdeiro precioso doente.
- Tenho certeza que não ou todos já estaríamos sabendo. -o professor falou encerrando a conversa ali, e não dando mais a chance de outras pessoas fazerem perguntas.
Severus estava dando a última aula quando foi avisado através de um bilhete do Jensen, que os dois já estavam de volta no seu dormitório, e apesar de preferir a passar noite somente com o Jensen e o Draco, assim que a aula terminou ele fez um sinal para que Riddle ficasse e esperasse os alunos saírem.
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Can you save me? - Dramort
ФанфикUma lenda escrita nos primórdios da terra, de quando os Deuses, os humanos e todos os seres viviam em harmonia. Uma bruxa gananciosa, com sede de mais poder fez um ato maldoso com o Deus da Guerra. Que cego por ódio e o coração partido, jogou uma ma...