0.4 | A Aposta

199 14 8
                                    

adivinha qm voltou ? Kkkk tá cm quase um ano q sumi daqui mds.
estava tão ocupada e exausta q decidi parar de escrever. Demorei acho q 3 meses nesse cap SKKSKDKDKSK

As coisas vão ficar um pouco interessantes logo logo... Espero q gostem!

Boa leitura, amorinhas<3




O tempo passara lentamente, como se estivesse tentando prolongar mais o momento. Estava frio lá fora, eu olhava pela janela e via o temporal nublado, concluí que irá chover em breve. Olho para o chão e logo em seguida para a minha mochila e chego a conclusão: sim, não trouxe meu guarda-chuva. Osamu certamente trouxe o dele e um reserva; mesmo estando de carro.

Ora ou outra penso em mandar mensagem para Shinsuke, se eu quisesse levar um sermão do professor que está explicando a matéria.

De repente sinto meu telefone vibrar. Pego-o e vejo que é uma mensagem de Bokuto. Não o respondo imediatamente, espero até o horário da aula encerrar. Pouco menos de 20 minutos o sinal toca, o professor se retira da turma e alguns alunos saem também. Então, finalmente pego meu telefone e olho a mensagem do meu amigo.

— "tsumu, precisamos conversar urgentemente!! Estás livres esta noite?"

Apenas respondo que "sim" e marcamos de nos encontrar em um bar que fica perto da cafeteria onde trabalhamos.

Quando estava digitando uma mensagem para o meu namorado, escuto algumas garotas gritar e outros bater palmas. Não estava entendendo nada. Levanto da minha carteira e sigo para fora da sala e aí eu entendo — mais ou menos — o que estava acontecendo: os alunos estavam fazendo um caminho e no meio tinha alguns garotos passando, como se desfilassem e todos usavam um uniforme. Na frente estava dois rapazes não muito chamativos; no meio tinha outro, de cabelo horroroso. Parecia uma tigela. E a sobrancelha... Talvez isso esteja na moda. Esses três não eram os motivos de toda a euforia das garotas, e sim um cara que estava sozinho atrás. Tinha cabelo encaracolado e usava uma máscara no rosto. Suas mãos dentro do bolso do casaco. E isso, estranhamente, chamou minha atenção. Eu o olhava caminhar lentamente, mas meu corpo congela no momento em que ele me encara de volta. Ele me olhava com um olhar indiferente e inesprecivo; senti meu corpo inteiro se arrepiar com isso.  Por milagre dos deuses eu consigo desviar o olhar.

Todos queriam tirar fotos com eles e alguns pediam até autógrafos. Eu nem sequer os conhecia. Samu deve saber quem são, depois pergunto.



*


Estava no intervalo quando finalmente pude ter uma conversa com meu Kuroo sem que alguém nos atrapalhasse. Estávamos em um local mais distante da escola, só por precaução. Não sabia exatamente o que queria falar com ele, talvez apenas bater um papo com meu amigo, que ultimamente anda muito "ocupado".

Vai chover — iniciei. — Não entendo pessoas que podem, simplesmente, aproveitar o sol do verão ou primavera que é ainda mais bonita, mas que preferem o inverno; tempo de chuva, frio, neve... Não podem aproveitar muito pra se divertir com os amigos porque estão ocupadas tentando se manter "quente" e "confortável" dentro de casa. — Kuroo sabia exatamente do que eu  estava falando. Não era somente sobre chuva. Talvez fosse um raciocínio meio idiota, mas ninguém liga.

Tetsuro não respondeu no mesmo instante. Demorou, e eu esperei-o, a processar tudo.

Kuroo é meu amigo desde a infância. Convivemos juntos desde quando seus pais se mudaram para o bairro onde vivíamos anos atrás. E me dói saber o que o mesmo está passando agora.

Olho para ele e o vejo suspirar, logo em seguida comenta:

— Às vezes... O inverno faz bem para algumas pessoas. Os ajuda com suas dores.

A Aposta - SakuAtsu/AtsuSakuOnde histórias criam vida. Descubra agora