capítulo 11.

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Madelaine Petsch pov.

- eu adoraria que você fosse lá em casa hoje... - a professora Morgan, como fazia de tudo para me provocar, logo tratou de dizer quando a sua aula acabou.

- você é completamete louca!! eu espero que não esteja espalhando coisas e inventando mentiras sobre ontem! - peguei a minha mochila, aproveitando que todos haviam saído. não quero que me vejam de papo com essa mulher.

- é claro que não! você acha mesmo que vou prejudicar a imagem da minha amiga? - cruzou os braços, me olhando séria, mas ao mesmo tempo sarcástica.

- é bom mesmo que pense nisso. - eu disse antes de sair, mas antes mesmo que pudesse pôr o pé para fora, Morgan me puxou pelo braço e olhou no fundo dos meus olhos. tentei me soltar dela, mas é claro que ela conseguia ser mais forte que eu.

- eu espero que tenha um bom dia, Petsch. - Morgan falou sarcástica e convencida de que estava sendo sedutora o suficiente para que eu cedesse à ela.

pois é, e como ela não sabe levar um não, tem que ser a mesma idiota de sempre, forçando as pessoas que não querem nada com ela. por isso a mesma depositou um selinho em meus lábios, antes de sair.

eu me encontrava sozinha naquela sala, paralisada e ainda incrédula com o que acabou de me ocorrer.

eu estava horrorizada, não imaginei que ela fosse fazer isso. quer dizer, vindo dela, é capaz de se esperar tudo.

- tudo bem aí? - eu consegui me despertar desse pesadelo, quando Lili felizmente me encontrou parada em frente a porta, ainda muito confusa e intacta.

- t-tudo bem s-sim... - eu estava tentando ser o mais discreta possível, eu juro. mas é simplesmente impossível conseguir se esconder algo dela.

- está mentindo! - apontou para mim, certa e decidida do que dizia. - posso te conhecer há pouco tempo, mas te conheço o suficiente para saber quando está mentindo.

- típica fala de melhores amigas. - tentei mudar um pouco o contexto, sorrindo falsamente para ela.

- sim. - ela riu e eu ri também, achando que a mesma já havia esquecido dessa história. (só achando mesmo). - agora conta o que aconteceu.

- nada, ué! - e eu, claro, continuei mentindo.

- conta logo. - não é fácil mesmo contrariar essa garota.

- já falei que não é nada, Lili. que saco! - bufei, revirando os olhos e perdendo a única paciência que tinha com a sua insistência. ela apenas assentiu, dando de ombros e voltando a andar. - desculpa se ficou chateada pela forma que falei.

- eu chateada? - ela se virou para mim, rindo um pouco irônica e negando com a cabeça, enquanto voltava a andar sem que eu nem percebesse. - para me ver chateada, vai ter que me levar para a sua casa e não ter aquela torta deliciosa que a sua mãe sempre faz. aí sim vai me ver chateada!

- não entendi metade do que quis dizer, mas que bom que não se chateou. - peguei em sua mão e assim caminhamos para a outra sala. teríamos aula de sociologia agora.

e sinceramente, depois dessa tragédia que me ocorreu, eu só precisava passar meia hora ouvindo a voz incrível do professor Mills.

- bom dia, alunos! - agora repare na voz incrível, doce e meiga do professor Mills, com a voz irritante, sarcástica e enjoativa da professora Morgan. é sério? isso nem tem comparação!

- bom dia, professor. - aquela voz de puta oferecida da Hale, tratou de dizer antes de todos. eu, claramente, não tive como não revirar os olhos ouvindo ela falar.

sério, ela não cansa de dar em cima dos professores? não é simplesmente mais fácil ficar com a vaca da Morgan e só isso?

- paramos em qual página do livro na aula passada? - o professor Mills questionou, andando de cadeira em cadeira para ver quem iria se manifestar. até que ele parou na minha e me olhou fixamente. meu Deus, esse homem só pode estar querendo me matar!!

- p-página... trinta e sete.. - mas é claro que eu estava gaguejando feito uma boba, nem sei explicar como estou conseguindo respirar direito depois dessa encarada.

- ótimo, vamos voltar ao assunto então.

ele é tão lindo e usa as palavras tão bem.

eu não me arrependo de nenhum segundo em que pensei nesse homem.

a aula havia terminado muito rápido, (só por eu amar ouvir a voz do senhor Mills).

e enquanto todos saíam, eu permanecia para terminar de copiar as lições do quadro. (de fato, não consigo me concentrar apenas na aula com um professor desses).

- já falei que a sua caligrafia é a mais linda e compreensível dessa turma? - ao identificar o tom da sua voz suave ecoar pelos meus ouvidos, me arrepiei intensamente. e ao vê-lo mais perto do que nunca, quase desmaiei.

calma, Petsch. mantenha a calma.

é, definitivamente é inevitável ter calma quando eu me dou conta de que estou sozinha com o cara dos sonhos em uma sala.

- obrigada. - respondi simples, tentando não demonstrar os meus surtos internos. ou será que eu fui fria demais? apenas um "obrigada" é muito pouco. bom, mas é melhor do que ser muito atirada.

- te admiro por não ser oferecida como essas garotas da sua idade. parabéns pelo seu comportamento. - calma aí, ele está mesmo me elogiando ou eu estou sonhando?

isso! essa é uma das vantagens de ser quieta e na sua.

- obrigada de novo. - sorri um pouco mais aliviada por vê-lo quebrar o contato visual comigo. sério, olhá-lo nos olhos e não poder fazer nada é tortura.

- e como vai nos estudos? pelo menos na minha matéria você já passou com nota máxima!! - ele riu de um jeito fofo e extrovertido, fazendo-me rir também. e que sorriso que esse homem tem, que sorriso!

- eu acho que consigo me concentrar muito bem nas matérias. por isso não desenvolvo muitas dificuldades nelas. - respondi sincera, sem olhar nos seus olhos. por mais que ele fosse gato e gostoso pra caramba, eu ainda precisava copiar.

- e você pretende casar um dia?

sim, pretendo me casar com você.

- na verdade, eu acho que estou muito nova. prefiro adiantar com os meus estudos, depois a faculdade. aí quem sabe um dia... - é claro que eu estou mentindo, se esse homem me pedir em casamento, eu caso na hora.

- que bom que pensa assim! é realmente adorável ver que uma garota tão jovem e linda assim, não se perde pelo mundo. e se esforça nos estudos dessa forma.

ok, ele realmente não disse que eu sou linda. disse?

- o senhor me acha... linda? - desculpa, mas se antes eu não estava conseguindo ficar de pé, é agora mesmo que não tenho a mínima coordenação motora para isso.

- é claro que sim. - ele respondeu seriamente, porém com o sorriso encantador nos lábios.

- eu realmente nem sei o que responder para isso. - ri tímida, colocando uma mecha do meu cabelo para trás e abaixando a cabeça. sim, você me deixa sem palavras, Travis Mills.

- eu posso responder por você, mas se não gostar da resposta, eu aceito um tapa na cara. - ele brincou, rindo um pouco baixo. e então, Mills começou a se aproximar lentamente de mim, ok, nessas alturas do campeonato eu não me considero mais viva. ele parou bem próximo da minha boca e como a pessoa carinhosa que ele é, me deu a chance de recuar e me afastar. mas é claro que nem nos meus piores sonhos, eu estaria louca de fazer isso.

por isso, deixei que ele se aproximasse um pouco mais e em questão de segundos, o meu sonho se realizou.

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amores da mamãe, quero pedir um favor. compartilhem essa história com os amigos de vocês pra dar mais engajamento, obrigadooo!! ❤

minha professora de biologia - madnessa.Where stories live. Discover now