minha professora de biologia - madnessa.

capítulo 24.

Vanessa Morgan pov.

como de costume e como já sei praticamente a rotina da mesma, sempre no final da segunda aula, Madelaine pede para ir ao banheiro. ela retoca a maquiagem ou algo do tipo.

e como eu sabia que lá estaria lá, eu já estava a esperando. mas não para enchê-la o saco e ficar secando ela. queria realmente conversar.

o banheiro estava vazio e quando eu vi a porta se abrir, eu rezei mentalmente para que fosse ela, não poderia ser outra pessoa.

e era ela.

Madelaine entrou no banheiro e o seu olhar rapidamente se encontrou com o meu.

ela balançou a cabeça negativamente e fingiu que eu nem existia, já que a mesma foi para a frente do espelho e começou a se olhar.

- o seu namoradinho está desconfiado da gente. - me encostei na parede, ficando ao seu lado. ela parou o que estava fazendo, mas continuou se olhando no espelho. - não precisa me responder se quiser. só quero que tome cuidado.

- não existe "a gente". - para a minha surpresa, ela respondeu.

- mas já existiu. mesmo que só tenha sido uma relação sexual. - falei tentando me manter calma. a grosseria dessa garota me desanima. sério.

- e como sabe que ele está desconfiado? - ela se virou para mim, me olhando nos olhos.

- ele veio falar comigo. veio me perguntar se eu gostava de você. - murmurei, revirando os olhos. - só estou te falando isso, para que realmente tome cuidado pra não deixar nada escapar. já que você vive dizendo que ele é melhor que eu, tenho certeza que não quer perdê-lo.

- ok, recado dado!

e dizendo isso, a grosseira da Madelaine saiu, me deixando sozinha novamente.

de nada pela informação, Petsch!

Madelaine Petsch pov.

- tudo bem aí? você parece tensa. - Lili comentou. - aconteceu alguma coisa?

- aconteceu. - respondi. - aconteceu que eu acho que o Travis descobriu alguma coisa sobre eu e a Morgan.

- nossa, fodeu. - ela disse sem se importar, voltando a sua atenção para o quadro novamente. o professor de matemática estava na sala dando a sua aula que deixava todos os alunos atordoados.

- como assim só isso? você ouviu o que eu disse? - eu estava desesperada, mas ainda sim, estava tentando falar baixo. é óbvio que ninguém poderia ouvir a nossa conversa.

- ai, por que não conta logo para ele? acaba logo com essa história!

- não é tão fácil assim, garota. tenho medo da ração dele.

suspirei pesado, encostando o meu corpo na cadeira, exausta. tanto fisicamente, quanto psicologicamente.