minha professora de biologia - madnessa.

capítulo 26.

Madelaine Petsch pov.

Travis e eu conseguimos nos "entender" de uma forma bem diferente, eu diria.

mas ao menos se tivesse sido tão bom para mim, quanto foi para ele...

o que eu quero dizer, é que o Travis não é tão bom na cama quanto aparenta ser.

na nossa primeira transa, ele não me deu um orgasmo.

e agora, nessa segunda, ele também não me deu. mas pior que isso, é que ele conseguiu gozar em menos de seis minutos de transa.

é, Mills. você é o homem perfeito, mas nesse aspecto, não.

mas tudo bem, nem tudo de resume em transa.

- ué, você já vai? - ele questionou, ao me ver levantar da sua cama.

- é que eu tenho que voltar cedo. o meu primo vai passar uns dias lá em casa e ele vai chegar hoje. - expliquei. - mas volto outro dia.

- entendi. - respondeu. - mas volta mesmo.

[...]

- filha, que bom que chegou. - ouvi a voz de mamãe dizer, quando entrei em casa. assim que bati o olho nela, ela estava sentada ao lado de Marco. quer dizer que eu mal entro em casa e já dou de cara com essa peste?

- olá, boa tarde. - sorri falso.

- oi, priminha. - Marco sorriu, se levantando e vindo me cumprimentar. - quanto tempo.

- muito tempo mesmo. - eu ainda estava com aquele sorriso forçado nos lábios e estava louca para desfazê-lo logo. - bom, eu vou tomar um banho. com licença.

- ah, filha. espera um pouco. - mamãe me parou. - umas amigas me chamaram para passar o final de semana fora. eu pensei que você poderia ficar aqui com o seu primo... se não for um problema.

é claro que é um problema! eu odeio os meus parentes. todos chifrudos que falam mal de mim e da mamãe por trás.

- não tem problema nenhum, mãe. fica tranquila.

[...]

eu estava até relaxada depois do meu banho, mas quando saí do banheiro que dei de cara com o Marco sentado na minha cama, enquanto lia um dos meus livros favoritos, (um dos livros que tenho do Harry Potter), eu simplesmente surtei.

- você está maluco, seu tarado? sai do meu quarto agora! quem te deu permissão para entrar aqui? - peguei o meu livro das suas mãos, fazendo-o se levantar.

- calma, eu só queria conhecer mais daqui. - ele disse e eu revirei os olhos.

- cadê a minha mãe que não viu isso? ela com certeza vai te dar umas boas broncas, garoto!

- ela já foi. disse que você demorou no banho e ia ficar tarde. mas ela falou que ia te deixar uma mensagem avisando.

fui até a minha cama para pegar o meu celular, mas com o olhar ainda fixo nele. esse menino está muito estranho.

mãe:
filha, eu até ia te esperar sair do banho, mas
você demorou muito. deixei dinheiro guardado
no meu quarto, caso precise. tranque as portas
e se cuide. amo você!

- é, ela realmente deixou um aviso. - bufei, jogando o meu celular em cima da cama novamente.

- viu só. eu falei. - Marco deu de ombros e só então eu notei que ele ainda estava lá.

- garoto, sai do meu quarto. - fui empurrando ele para fora do local.

- calma, priminha. já estou saindo. - ele sorriu de uma forma estranhamente assustadora e finalmente foi para o quarto ao lado.