minha professora de biologia - madnessa.

capítulo 39.

Madelaine Petsch pov.

e aqui estava eu, na casa de Travis.

é tudo tão diferente.

a primeira vez que eu apareci aqui, eu estava maravilhada com tudo. e principalmente, com ele.

já agora, eu estou cansada de tudo. e principalmente... dele.

- por que você não me conta toda a verdade? você sabe que eu já sei... - Travis murmurou, enquanto eu estava deitada em seu peito na sua cama.

- que... q-que verdade? - eu estava nervosa, isso era um fato.

será que ele sabia? mas como?

- se você não quer me contar, eu não vou te forçar. - ele sorriu de uma forma estranha e eu assenti, mais nervosa do que antes.

[...]

ele me convenceu a ir assistir um filme qualquer, mesmo eu dizendo que não estava bem para isso.

eu só queria ir para a minha casa, eu não estava me sentindo nada bem.

e foi aí que decidi mandar uma mensagem para Lili.

mads: está acordada?

lili: queria estar dormindo, mas tô sem sono.

mads: eu cansei daqui, quero ir pra casa.

lili: ih, amiga. não ia dormir aí?

mads: eu não consigo ficar mais aqui.

lili: então vem pra casa, ué.

é realmente bem agradável você querer ir pra casa e não conseguir dizer para a pessoa que você quer ir pra casa.

- você está chorando? - sequei as minhas inúteis lágrimas, ao ouvir a sua voz dizer atrás de mim.

- não. - menti, me virando para que ele não olhasse para mim.

- está com medo do filme? é por isso? - Travis questionou e eu até pensei em concordar, mas eu estava esgotada. eu não podia mais mentir para ele.

- não é nada com o filme. queria eu que fosse. - respondi-o, não controlando as lágrimas agora.

eu não conseguia mais ficar com ele sem pensar na Vanessa. isso era inevitável.

- eu quero ir para casa. - falei. - pode me levar, por favor?

- mas já? nem anoiteceu ainda. - ele se ajeitou no sofá, obviamente estranhando o meu comportamento e mudança repentina.

- Travis, eu não estou mais me sentindo bem com você. - eu estava nervosa, isso era nítido. por isso fechei os olhos como uma criança que havia acabado de aprontar.

- como assim? - perguntou ele, me olhando confuso.

- eu acho que... que eu quero terminar... ai, me desculpa. eu sou uma boba! - suspirei pesado, escondendo o meu rosto nas minhas próprias mãos. - eu preciso mesmo ir.

- Madelaine, vamos conversar. - ele tentou me segurar, quando eu me levantei e tentei sair rapidamente da sua casa.

- não dá mais, Travis. me desculpa mesmo. - isso, Madelaine. e como a boa idiota que eu sou, comecei a chorar igual uma boba.

- por que isso agora e do nada? - ele ainda impedia a minha passagem. - fica, por favor.

- eu não vou ficar. me desculpa, mas estou cansada de perceber que você me faz sentir tudo, menos inteira.