minha professora de biologia - madnessa.

capítulo 17.

Madelaine Petsch pov.

eu me decidi de que não iria contar nada do que rolou com a Morgan para Lili.

qualquer reação dela, seria ruim.

mesmo que ela reagisse bem, ainda seria ruim.

- você está agindo estranho. - falando nela, o seu jeito desconfiado e curioso tomou conta de si.

estranho vai ser encarar Travis depois do que fiz. (e sim, já me sinto íntima o suficiente para chamá-lo assim).

- não aconteceu nada. só estou cansada. - menti. - é que a escola está acabando comigo.

- as aulas começaram só tem um mês. - ela respondeu um tanto irônica.

exatamente, trinta e um dias foram o suficiente para fazer essa bagunça na minha vida.

- inclusive, tem aquela redação da chata da professora de filosofia, né? ai, eu não sei explicar o ódio que tenho dessa mulher! - Lili revirou os olhos, com certeza passando a cena na sua cabeça, do quão chata a professora Rachel é, explicando a sua matéria da forma mais devagar possível.

- realmente. ela leva um ano para explicar uma coisa que os outros professores explicam em dois minutos. - dei uma risada nasal, um pouco desanimada com o contexto da conversa.

o problema é que Lili e eu podemos até estar fora da escola, mas os nossos assuntos sempre estão lá.

[...]

realmente, foi como imaginei. está sendo o cúmulo encarar o professor Mills agora.

ele só me chamou para conversar quando me viu passando pelo corredor do banheiro, mas estávamos em um silêncio totalmente desagradável há sete minutos.

- queria me desculpar por ontem. me senti mal por ter falo daquela forma com você. - Travis quebrou o silêncio desagradável, olhando no fundo dos meus olhos. e como previsto, logo me bateu o arrependimento de ter feito aquilo com ele. ele não merecia isso.

- também queria me desculpar, por tudo isso. - falei, suspirando pesado.

- 'tá tudo bem entre a gente agora, né? quase não consegui dormir a noite por causa da nossa discussão. - ele acabou deixando um suspiro de alívio escapar, vindo me abraçar sem que eu nem percebesse. eu acabei me jogando em seus braços, quase chorando ao me lembrar do que fiz com ele.

- me desculpe. - sussurrei em seu ouvido, com toda certeza que não estava me desculpando apenas pela briga.

- está tudo bem. não precisa ficar tão magoada assim. - ele se afastou de mim, me olhando por inteira para se certificar de que eu estava bem, já que o meu olhar dizia o contrário.

será que eu devo contá-lo de uma vez?