minha professora de biologia - madnessa.

capítulo 23.

Madelaine Petsch pov.

um mês depois.

eu precisava desse tempinho.

e depois dele, eu consegui me distanciar da péssima presença que é a professora Morgan.

e depois de muitas conversas com Travis, consegui afastar da minha mente a ideia de ficar evitando ele.

- estou gostando que está feliz agora. - Lili sorriu para mim, apertando as minhas bochechas como uma mãe babona, o que me fez rir. - mas confesso que eu cheguei a shippar você e a professora Morgan.

- ai, esquece ela. - pedi, bufando alto e revirando os olhos. essa mulher me persegue aonde quer que eu esteja, mesmo que eu nem pense mais nela.

- é que vocês formam um belo casal. - comentou. - sem contar que ela é bem mais nova que o Mills. tipo, de dezoito para vinte quatro, não é muita diferença. já de dezoito para trinta e dois, há uma diferença enorme.

- quer calar a boca, meu anjo? - sorri falso. - você fala tão alto que é capaz de a mamãe conseguir ouvir de lá de baixo.

- desculpa. - ela riu e eu acabei rindo também, dando de ombros. - agora eu tenho que ir, Mads.

- mas já? - questionei, ligando o meu celular e confesso, me assustando com o horário. como assim já está a noite? - janta aqui.

- eu queria comer a deliciosa torta de frango que a sua mãe faz, mas a minha mãe já está me esperando. prometi jantar com ela hoje. - Lili se levantou, me dando um beijo rápido na bochecha. sorri, assentindo para ela e vendo-a sair.

[...]

Vanessa Morgan pov.

fazem exatamente trinta e um dias que Madelaine está me evitando.

ela realmente não olha mais na minha cara, voltou totalmente a ser aquela pessoa que me odiava completamente.

- pensativa? - para me fazer sair dos meus pensamentos, só o idiota e infelizmente sortudo do Travis mesmo.

- um pouco. - respondi, enquanto o via fechar a porta da sala dos professores e se sentar em uma cadeira ao meu lado.

- não conversamos mais como antes, né!? - ele pegou algumas atividades do segundo ano e passou a corrigi-las.

- aham. - foi a única coisa que respondi, repetindo o seu ato. eu preciso mesmo trabalhar.

- é que você veio ficando estranha ultimamente... - ele falou como se não se importasse, mas eu levantei o meu olhar. por que diabos ele estava parecendo tão incomodado com o meu jeito e estava parecendo tão desconfiado assim? tem algo de errado nisso.

- dá pra chegar logo no seu destino? o que tanto quer saber? - suspirei pesado, largando as folhas e o encarando com os braços cruzados.

- você gosta da Madelaine. não gosta? - Mills perguntou, colocando a sua caneta vermelha e os papéis por cima da mesa, enquanto me olhava com seriedade e curiosidade.

- por que isso te interessaria? ela andou comentando com você sobre alguma coisa? - questionei curiosa. Madelaine nunca iria falar sobre o que rolou entre a gente com o Travis. afinal, ela morre de medo que ele descubra e deixe ela.

- deveria? - Travis perguntou.

- não. - menti em resposta.

- e você não respondeu a minha pergunta. - ele disse sério, porém calmo.

eu odeio essa calmaria do Travis. sério, o cara não se irrita com nada. isso é impressionante!

- eu não sou obrigada a te responder. além do mais, isso é uma questão pessoal da minha vida. - voltei a atenção para os papéis. não queria manter contato visual com ele, ele estava me irritando muito ultimamente.

Travis sempre foi o meu amigo, mas ele sempre teve interesse na Madelaine. o que sempre me deixou com um pé atrás de tentar algo com ela, já que esse infeliz é o oposto de mim. ou seja, mesmo sendo um mentiroso e um babaca, ele consegue ser gentil e carinhoso com ela.

- eu sei que gosta. - ele persistiu. - mas se eu fosse você... bem... eu já iria desistindo. a Madelaine nunca ficaria com você! ela me acha muito melhor.

- e eu com isso? - olhei para ele fingindo não me importar, mas eu sei que isso realmente é a verdade. também, só a parte que ela acha ele melhor, né... porque se ele soubesse que ela já me deu, ele iria chorar.

- que com certeza você vai ficar com raivinha de mim e procurar algum tipo de coisa contra mim. só por isso. - ele disse convencido. sério, esse moleque se acha!

- não existe rivalidade, meu querido amigo! você nunca poderia ser eu e eu nunca me ousaria em querer ser você. - foi a única coisa que lhe respondi, fazendo-o ficar sem argumentos. o que eu sabia que iria acontecer.

- tudo bem aqui? - nós dois nos viramos para a porta, ao ouvir a voz da nossa amiga, Camila, dizer.

- tudo ótimo. - sorri falsamente. - vou pegar a caderneta na secretaria, com licença.

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AAAAA, tô tão feliz que consegui escrever esse capítulo! faz muito tempo que tô com esse bloqueio criativo, ainda mais com essas coisas que vêm me acontecendo.

mas agora que o Travis está bem desconfiado da Mads e da Vanessa, a história começa a ficar boa. (assim eu espero).

mas falem de vocês. e aí, estão bem? passaram de ano ou só passaram de uma cadeira pra outra? kkkjk, contem!