minha professora de biologia - madnessa.

capítulo 25.

Travis Mills pov.

eu estava achando a Madelaine muito estranha ultimamente.

eu não sei explicar. ela estava me evitando, parecia que estava me escondendo algo.

mas até que nessa questão, ela mudou um pouco dentro desses trinta e um dias.

só que algo me dizia, que ela ainda escondia algo.

e Vanessa sempre me foi um problema. afinal, ela sempre foi apaixonada pela Madelaine.

mas eu não acredito que a Madelaine ficaria com ela... pois eu sei o quanto que ela a odeia.

o que facilita o meu lado.

Madelaine Petsch pov.

Travis, estranho do jeito que estava, disse que queria conversar comigo e me chamou para ir até a sua casa hoje, durante o início da tarde.

eu não discordei, nem concordei. apenas disse que iria ver se eu podia hoje.

- mãe, eu vou dar uma volta na pracinha aqui perto, ok? - peguei a minha bolsa e a chave de casa, enquanto parava na porta para poder avisar a mamãe.

- claro, filha. só não chega muito tarde, não esquece que antes de escurecer o seu primo está aí.

ah, e tem essa ainda...

o meu primo resolveu que queria passar uma semana aqui em casa. sério, eu não sei pra quê esse garoto quer vir aqui. não suporto essa família mesmo.

ele se chama Marco, acho que está com os seus dezesseis anos. nem sei mais, da última vez que vi esse garoto, ele estava com uns doze anos?!

nem me importo. esse menino sempre foi uma peste, só falava de menina e aquelas coisas nojentas sexuais que os homens fazem. não sei por qual motivo logo ele tem que vir.

- ok, mamãe. pode deixar. - sorri sem vontade, batendo a porta de casa logo depois.

[...]

ao chegar na casa de Travis, o clima ficou um pouco tenso. não estávamos falando nada.

- você disse que queria conversar comigo... parecia ser sério. - cocei a nuca, quebrando o silêncio. eu estava nervosa e confusa ao mesmo tempo, precisava saber o que ele queria falar.

- não precisa ficar nervosa. - ele caminhou em minha direção, pegando em minhas mãos cuidadosamente e me sentando no sofá, onde ele se sentou ao meu lado. - eu só queria tentar te entender um pouco.

- como assim? - questionei, obviamente confusa.

- tipo, primeiro você me deu esperanças. começamos a ficar e eu achei que estava gostando. aí depois, você começou a me evitar. - ele falou e eu já podia sentir as minhas mãos transbordarem de suor pelo nervosismo. - fiz alguma coisa?

- não! - respondi de imediato. - você não fez nada.

- e então, o que houve? - ele perguntou, tentando me passar confiança pelo olhar. tentando...

- é só que... que eu te amo e tenho medo de o sentimento for crescendo e isso acabar com a gente. - falei sem pensar. é claro que eu não queria ter deixado isso escapar do nada. ele vai pensar que eu sou uma emocionada e uma patética.

- você o quê? - ele se levantou, parando incrédulo na minha frente. eu nem sequer tive forças para me levantar e fazer o mesmo.

- d-desculpa ter sido direta, é que eu... e-eu... ern.. ah!! - bufei, sabendo que não iria conseguir parar de gaguejar. então fiquei quieta por alguns segundos, tentando me acalmar antes de voltar a dizer. - eu não quero mentir. sempre fui apaixonada por você, nunca tive coragem de admitir isso e os motivos são óbvios.

- não me peça desculpas. - ele sorriu, se ajoelhando e segurando as minhas mãos. - confesso que estou mais aliviado.

ele ficou quieto outra vez, mas eu não tive nem o que falar mais. só estava nervosa.

eu não menti, claro que sempre fui apaixonada por ele.

mas tenho medo que ele não entenda isso e acabe me deixando pelo que fiz com ele.

- eu também sempre tive uma quedinha por você. mas quando você entrou no terceiro ano, o meu interesse ficou maior. - diz Travis. - eu acabei percebendo, que sempre fui apaixonado por você também.

não ironicamente, por um lado, me sinto feliz.

o cara que sempre sonhei em estar perto, acabou de confessar uma paixão por mim.

mas por outro lado, eu imaginei que ficaria mais feliz.

quero dizer... se fosse antes de eu já ter ficado com a Morgan e o Travis me dissesse isso, a Madelaine que habitava em mim estaria surtando.

se bem que eu só devo estar com o peso na consciência mesmo.

uma hora passa.

é o que eu espero.