Perdoem os erros.
Carta de Tereza.
Querida irmã,
Mesmo não tendo noticias rezo para que você esteja bem. Por aqui as coisas estão melhores os vampiros não conseguiu nos rastrear tivemos uma grande ajuda com enxofre e muita ventania aqui nas montanhas, acredito que o destino esteja do nosso lado. Mais como não vivemos só de boa noticias lhe trago noticias não tão boas, um dos nossos amigos não conseguiu ser rápido como os outros ele escolheu permanecer na antiga caverna e nos dar cobertura enquanto fugíamos em escalada a essa altura deve estar em algum calabouço que Deus o ajude. Tentaremos traze-lo de volta essa será a minha ultima ação heroica, estar distante de vocês é uma tortura continua não quero sentir essa sensação novamente por isso assim que retornar desta missão pretendo me aposentar. Passarei o legado para alguém em quem confio. você ainda não o conhece mais é um cara ideal para o serviço e até para você. Em fim, isso fará com que atrase a minha chegada até você, espero que esteja bem até lá.
Por favor, se leu as minhas cartas me responda estou angustiada sem noticias suas não me torture com o seu ego ferido, já aprendi a lição.
de sua irmã que te ama,
Teresa Clark.
Ainda com os olhos fechados e respiração ofegante Clark teve a sensação de que estava dentro de um buraco escuro. Ela sentia a sua respiração quente e sufocante, ele estava próximo demais podia sentir a sua pele encostar na sua, o seu olhar era penetrante e feria a sua pele como facas, seu rosto estava a centímetros do dela era o mais perto que um homem havia chegado de seu rosto. Ele a encara como se ela não passasse de um inseto asqueroso. Sua mão tocou o rosto dela em um aperto impassível, ele estava raivoso parecia que iria esmaga-la com as suas próprias mãos se assim pudesse.
— Escuta bem sua víbora porque só vou dizer apenas uma vez. — o tom cortante fez Clark se contorcer. A cada palavra que saia dos seus lábios era como uma chicoteada em sua pele. — Você vai ficar longe dos meus irmãos e muito mais longe das minha vistas. Não queremos você nem muito menos as suas fantasias de doutora. — Clark tentou fugir do seu aperto mais o ato apenas o fez apertar ainda mais forçando-a abrir os olhos.
Seus olhos esmeralda estavam fulminantes, ele estava possesso de fúria e Clark sabia o motivo. Quando os seus olhares se cruzaram haviam fogo neles, sua respiração também estava quente embora a sua pele estivesse fria. Clark não entendia o motivo e as circunstâncias que o fizeram ter tanta raiva dela.
— Eu fui claro?
Clark nem ao menos teve a chance de o responder. Parecia que nem mesmo ele notava o quão apertado ele pressionava o rosto dela. Estava quase sufocando-a quando ele a soltou de forma brusca Clark recuo-o para trás até esbarrar em uma espécie de cômoda. Suas mãos se encostaram sob a madeira e ela as agarrou para não perder o equilíbrio. Uma tosse repentina tomou os seus pulmões a fazendo arfar enquanto tentava se erguer. Já ele se matinha imóvel encarando-a como se fosse um verme que havia acabado de esmagar. Ela podia sentir o seu ódio sondando-a como uma sombra.
Clark tornou a encara-lo. Ela não iria permiti ser intimidada por ele. Erguendo o seu corpo novamente em uma postura clara de soberania ela o encarou, tão firme quanto ele, ela o encarou de igual para igual.
— Você não pode mandar em mim. Eu não sou propriedade sua.
Um sorriso cruel se desenhou em seus lábios. Ele era tão sórdido que nem ao menos disfarçava o seu prazer em tortura-la.
— Quem disse que não é minha?
O lugar estava tão escuro que ela nem percebeu que ali se tratava de um quarto. O seu quarto. Pensou ela. O pensamento repentino a fez vacilar mais não tão rápido para que ele pudesse notar a diferença, ele não podia notar que a sua presença a deixava fraca. Com o mesmo tom de petulância e o mais puro egoísmo Clark devolveu um sorriso sarcástico e cheio de ironia.
— Não é porque você me deu o seu sangue vampiro que isso me tornar sua. Pelo contrário.
Caminhando em sua direção ela ficou mais confiante, mostrar para o seu inimigo que coelhos também tem garras era o que ela precisava para sair daquele lugar com vida. Seus olhos turbulentos continuavam os mesmo mais Clark podia sentir que ele estava surpreso com sua resposta, assim como ela ele tentava disfarçar seja com um olhar apertado ou seu maxilar se contraído a cada passo que ela dava em sua direção.
Clark não sabia muito sobre vampiros e seus vínculos de sangue humano, o que ela ouvia era que eles eram reféns de sua própria raça. Alguns se tornavam viciados por não conseguir controlar o seu instinto, já outros era isolados da sua própria raça mediante a sua loucura mental e sede de poder, a verdade era que o sangue humano era capaz de salva-lo ou mata-los era só saber como usar.
Ela podia sentir o sangue dele correndo em suas veias vibrando, o poder que vinha dela queria que ela fizesse aquilo, ele queria que ela o desafiasse. Ele havia feito um vínculo de sangue com ela sem a intenção de torná-la refém dele. Ele a queria, Clark podia sentir o seu sangue chamando-a como um soneto de uma sereia. Ele a desejava assim como ela e por isso ele a detestava tanto.
Parando em sua frente ela o olhou nos olhos. Sua íris era tão profunda que Clark podia se ver nelas através de um fogo ardente, ele era um selvagem indomável.
— Você é o meu cachorro. Cão. — cuspiu ela enquanto o olhava nos olhos. Suas palavras foram tão certeiras quanto o tapa em sua rosto. O fogo que havia em seus olhos pareceram se expandir ainda mais. Havia fúria, havia desejo, havia descontentamento.
Ele estava entrando em colapso. Era nítido a sua luta interna. Mais como o esperado ele não teve nenhuma reação exceto por um sorriso. Sutil mais estava ali.
— Sou o seu cão? — ele riu. E então deu um passo. Aquele era o único espaço que havia entre ambos, Clark sentia a sua pele quente encostar sobre as dele separados apenas por um leve tecido de suas camisas. Ela sentia que estava perdendo o ar e tinha a leve impressão de que ele também.
— Vou te mostrar como um cão se comportar. — em um movimento rápido ele a derrubou no chão. Clark não era uma mulher de cair em um golpe tosco como aquele mais de alguma forma ele conseguiu distrai-la o suficiente para lhe aplicar um golpe infantil.
O seu corpo caiu sobre o chão de madeira fazendo as suas costas se contorcer de dor, mais ele foi ainda mais rápido do que ela pois antes que ela pudesse se erguer ele já estava em cima dela como um lobo atrás de sua caça.
Clark tentou se disvensilhar do homem grande mais o seu tamanho era desproporcional comparado aos do vampiro. Ela tentou o empurrar com uma das mãos, mais o seu ato foi em vão ele as segurou sem muito esforço parecia se divertir com seu constrangimento.
O rosto dele foi em direção ao seu pescoço, Clark sentiu todo o seu corpo entrar em alerta. A sua respiração quente fez o corpo dela reconhecer algo familiar,era erótico. O seu corpo o desejava ferozmente e só então Clark percebeu o quão perigoso era estar perto dele.
Seus lábios finos foram em direção ao seu pescoço, ela podia sentir a ponta de sua língua escorregar em sua pele fazendo-a inclinar a sua cabeça ainda mais em direção a sua boca, ele sabia como tirá-la do ar em segundos. Ela podia sentir ele sorrindo enquanto o seu corpo traíra obedecia todos os comandos dele. Seus lábios deslizaram de sua pele e foram subindo até o seu ouvido, o corpo dela se arrepiou por inteiro quando sentiu os seus sussuros sob a sua pele.
Clark arfou.
— Escute bem. — sussurrou ele fazendo-a perder o ar mais uma vez. Ele sabia o que estava fazendo. — Quando eu ganhar esse campeonato idiota você então será minha... e eu vou te foder tanto que você nunca se esquecerá a quem você pertence... Meu cão.
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VAMPIRE - Dormindo com o Inimigo
VampireCatarina Clark nunca teve problemas em sua vida comparados os de sua gêmea, a líder dos caçadores mais perigosos da região Teresa Clark, ela se tornou uma lenda para muitos obstinada e fria como uma rocha Catarina via em sua irmã a heroína que jamai...