Perdoem os erros.
Como ele conseguia ser tão rápido? Diante de uma parede de músculos extremamente resistente e irritante Clark tentava se manter imóvel e concentrada, já fazia horas que eles estavam ali estirados sob o chão puxando fortes tragas de ar para os seus pulmões como era difícil deter um vampiro, pensou Clark enquanto mantinha os seus olhos fechados, Deus não havia conseguido lhe acerta uma bofetada se quer, ele havia conseguido desviar de todos os seus golpes como extremo prazer, Clark o odiava por isso.—Pronta para render-se?
Clark suspirou. Erguendo-se ela o observou ainda estirado sob o chão com um sorriso zombeteiro em seus lábios.
— Nunca. — murmurou enquanto erguia-se do chão. Seu corpo estava úmido, seu coração acelerado batia descompassado sob o seu peito, Deus estava cansada. O vampiro se ergueu tão ligeiro quanto ela, mantendo o seu corpo recuado Clark o encarou com desafio.
— Veremos o que tem então.
O vampiro avançou. Um rápido movimento e ele já estava a centímetros a sua frente em seus lábios ainda havia um sorriso sarcástico quando Clark lhe deu sua primeira investida um soco, não tão forte quanto ela queria mais ainda assim certeiro sua pálida mão alcançou uma das maçãs fartas do vampiro que para a sua surpresa ainda sorria. Recuando, Clark sacudiu a sua mão em protesto gemendo com a dor repentina.
— Bate como uma menina. — resmungou.
— Não diga.
Ele colocou uma das mãos sobre o machucado, a vermelhidão que se espalhava sobre a pele branca logo foi se dissipando em seguida voltou ao seu estado natural como se nunca houvesse um machuco ali.
Ela o encarou com surpresa.
— Fez isso de propósito?
Ele riu.
— Porque o faria?
— Porque está sorrindo.
— O motivo do meu sorriso também pode ser o quão fraca você é para nós.
Clark estreitou os olhos. Sabia que mentia.
— Está brincando comigo?
O vampiro deu um passo a frente. Clark cerrou os olhos quando viu a zombaria em seu olhar.
— Talvez.
— Kalyman.
Ele deu de ombros.
— Escuta. — ele deu um passo a frente. —
Eu precisava saber o tamanho da sua força e vejo que é exatamente como pensei. Fraca.Clark arfou. Por mais dura que fossem as suas palavras não havia mentido, de fato era uma mulher fraca. Havia usado diversas técnicas diferentes para tentar enganá-lo e em fim acerta-lo com precisão até mesmo aquele método bobo de "quem estar ali?" e nada havia surtido efeito. Sua postura patética e a sua tremenda falta de prática fez Clark se recordar de como sua irmã era boa como uma adaga em mãos embora tivesse a mesma estatura que a sua, Teresa era forte e ágil como um relâmpago Clark ousava dizer que a sua heroína conseguia ser tão rápida quanto os seus próprios inimigos.Embora tivessem os mesmo olhos Teresa tinha muito mais músculos que Catharina, seus braços eram torneados e viris enquanto suas pernas embora fossem curtas eram musculosas e extremamente fortes. Maldição, deveria ter treinado mais quando tivera a oportunidade.
— Você luta como uma gazela pronta para o abate. Seus braços não estão juntos o suficiente para defender-se de um golpe. — ele a tocou. Sua força fez os braços dela ficarem mais justos ao seus olhos, a carne morna tremeu diante do toque gelido do vampiro. Ela permaneceu intacta, manteve os músculos justos e apertou os punhos ao ponto de suas veias saltarem. O vampiro gostou disso. — Suas pernas estão pateticamente abertas. — ele as chutou e rapidamente Clark as juntou não tão juntas para fazer-la cair de quatro nem tão separadas ao ponto do seu adversário lhe dar uma rasteira. — Seu corpo não sente o perigo. É relaxado, seus músculos nãos são fortes como deveria, seus olhos não transmite fúria pelo contrário vejo claramente que está tão assustada quanto um carneiro. Isso não vai funcionar se um dos nossos homens tentar te possuir, embora acho difícil que Matheu o permita mais ainda assim poderia ser o seu fim.
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VAMPIRE - Dormindo com o Inimigo
VampireCatarina Clark nunca teve problemas em sua vida comparados os de sua gêmea, a líder dos caçadores mais perigosos da região Teresa Clark, ela se tornou uma lenda para muitos obstinada e fria como uma rocha Catarina via em sua irmã a heroína que jamai...