Perdoem os erros.
George McCracken estava sentando em seu escritório quando outra onda o tomou. Segurando a borda da sua mesa ele grunhiu em protesto quando o seu corpo se sacudiu. Precisa de algo para se aliviar, precisava de algo com que pudesse esquecer. Abrindo a gaveta da sua mesa ele tomou sobre os dedos um de seus charutos, não o deixaria louco o suficiente para se esquecer mais ao menos iria aliviar a tenção que tinha sobre os ombros. Apanhando o esqueiro que sempre carregava consigo em um de seus bolsos ele colocou o charuto nos lábios e então o acendeu, tamanha foi o seu alivio quando sentiu a primeira tragada puxar para dentro dos seus pulmões.
Deixou a fumaça o máximo de tempo que conseguia e então abriu os lábios e o expulsou para fora. Sua cabeça estava a um turbilhão, pensamentos inoportunos preenchia a sua mente o fazendo ter dores, suspirando ele tornou a coçar os olhos, uma súbita irá tomou o seu peito o pressionando de uma forma tao reprimida que o fez perder o ar.
— Inferno.
Jogando o primeiro objeto que tivera em sua frente em direção a sua lareira acesa, o objeto colidiu com a parede despedaçando- se junto ao fogo. George gemeu, precisava se acalmar, puxando outra vez a substância para dentro de si George se levantou, no que ele estava pensando quando fez o que fez? Pela primeira George estava passando por algo que jamais imaginou detestar em toda a sua vida. O peso da coroa.
Ele sabia que o que havia feito era muito ruim. Sua decisão estava tomando proporção maiores do que ele imaginava, mais o que ele poderia fazer? Sua missão junto aos outros líderes rumo as montanhas não havia sido muito vantajosas, exceto é claro pelo caçador capturado ele sim foi de grande triunfo para magistério. Era um caçador dos Clark provavelmente ela também estava com ele, mais para o azar de todos havia fugido antes que George pudesse alcança-la. George se sentia frustrado, desda noite em que sua honra foi tirada de si como um bebê é tirado de sua mãe George sentia que não havia conseguido a paz que almejava. E tudo por culpa dela.
Tudo em que sua mente trabalhava era diante daqueles olhos azuis. Ele ainda conseguia sentir o seu cheiro quando fechava os olhos durante o sono, podia sentir a sua fúria, os seus olhos flamejantes tão quentes quanto os dele, podia sentir o quanto ela o detestava, podia sentir o seu ódio perante a sua raça, ele podia sentir a sua lâmina quando deformou o seu rosto naquela noite. Outra onda de fúria o tomou e desta vez nem mesmo o charuto salvou-se, George o jogou direção a lareira assim como havia feito com o objeto na verdade ele queria estripar alguém desejava rasgar a carne de quem lhe havia feito tanta vergonha, desejava te-la em sua pose pelo menos cinco minutos, sim cinco minutos seria o suficiente para o que sua mente doentia pretendia fazer.
Seus pensamentos malévolos foram sufocados quando o toque do seu celular soou. Olhando por cima dos ombros George observou a tela com desinteresse, nela um número conhecido junto ao nome Lynch surgiu enquanto o telefone vibrava.
— Lynch.
Sua voz era quase um grunhido de tão áspera do outro lado o seu amigo suspirou.
— Vejo que está de mal humor.
Um sorriso sombrio brotou nos lábios do vampiro. Mesmo sem emitir um mísero som George sabia que o seu irmão havia percebido o seu súbito sorriso.
— E quando não estou?
— Tem razão. Liguei para saber como anda as coisas, o magistério quer saber quando iremos usar a humana para fins pessoais se é que me entendi.
Sim, ele entendia. O magistério não era um ciclo de vampiros comuns, eles eram treinados para retirar qualquer informação em diversas técnicas sejam elas nas mais sórdidas torturas ou em um simples bate papo comum. Pela lei qualquer informante que estivesse sobre a proteção dos Clark eram obrigados a serem entregues ao magistério, eles decidiam qual era a sua sentença final na verdade raramente escapavam com vida. Respirando fundo George reorganizou os seus pensamentos precisaria ser muito inteligente se quisesse escapar daquela ileso.
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VAMPIRE - Dormindo com o Inimigo
VampireCatarina Clark nunca teve problemas em sua vida comparados os de sua gêmea, a líder dos caçadores mais perigosos da região Teresa Clark, ela se tornou uma lenda para muitos obstinada e fria como uma rocha Catarina via em sua irmã a heroína que jamai...