Perdoem os erros.
Já era tarde da noite quando Clark ouviu passos aproximando-se do seu quarto e pela primeira vez não eram passos de uma criança. Seus instintos a alarmaram, erguendo-se de sua cama ela procurou o primeiro objeto que pudesse defender-se a seu alcance havia um lápis muito bem apontado que Kalyman havia lhe dado para fins médicos, havia se passado horas desdo anoitecer e ela estava ocupada o suficiente para não o notar havia passado horas montando suposto diagnóstico para a garota que ainda dormia, seus pensamentos eram vagos não tinha muita experiência com vampiros nem muito menos em como trata-los aquilo estava se tornando o seu maior desafio.
Colando seu braço para trás Clark preparou a sua arma como se dependesse dela para viver, seu corpo tenso observava a porta como se atrás estivesse um bicho papão, sua respiração era eufórica sentia seus batimentos se acelerarem sem ao ter feito um mínimo de esforço, ela sabia muito bem qual era aquela sensação, era o medo.
A porta se abriu e antes mesmo que ela pudesse o atacar, uma cabeleira castanha e familiar surgiu entre as brechas e o seu corpo relaxou. Jogando o seu lápis em direção a sua cama, Clark pressionou uma de suas mãos sobre o peito, sentia a ritimia cardíaca sufocando-a precisou de longos minutos para acalmar-se.
Ela suspirou.
O garoto de olhos travessos a observou, seus lábios estavam curvados em um sorriso sínico em suas mãos havia um espécie de caixa só então Clark percebeu que os seus trajes também o havia mudado, usava pesadas botas de guerra e roupas ajustadas e negras, seus cabelos estava presos para trás em um penteado estiloso, Clark se perguntava para onde iria tão sombrio.
— Desculpe se a assustei não estou acostumado a usar isso.
Seus olhos ligeiros observavam suas botas com um olhar tímido, estava mesmo arrependido pensou Clark enquanto lhe dava um de seus sorrisos de compaixão aquilo já estava se tornando monótono lhe dar sorrisos, lhe dar carinho, por Deus estava se acostumado com a criança.
— Vejo que me trouxe presente. — disse ela em um tom animado tentando acabar com aquele clima que se estendia entre eles. Seu coração ainda batia descompensado quando ele a olhou mais uma vez. Como podia ser tão penetrante?
Ele sorriu. Um simples curvar de lábios mais ainda assim o fez, estendendo a grande caixa em sua direção ele a observou um pouco mais. Parecia tentando, Clark tinha a impressão de que o jovem vampiro a observava como se quisesse seca -la o sentimento assombroso fez o seu corpo arrepiar, ele ainda era muito perigo embora tivesse palavras gentis e atos de um verdadeiro calheiro.
— É um pedido de desculpas. — disse por fim. Sua resposta imprecionou Clark, franzindo o cenho ela aceitou a caixa enquanto a colocava sob a cama. — A abandonei naquela noite, você sabe... Com Matheu. Sinto-me culpado por o fazer, você estava sob a minha proteção e eu simplesmente... Partir.
Oh! Então era isso. Pensou Clark, sua mente flutuou para o par de olhos esmeraldas o rosto implacável do vampiro tomou a sua mente como se estivesse lá pronto para ser usados. Pensamentos impróprios tomaram a mente de Clark, por um segundo pode sentir os seus lábios em seu ouvido mais uma vez o simples sussurrar fizeram o seu corpo se arrepiar, ela o desejava tanto quanto um viciado. Clark reprimiu os lábios, seus pensamentos não estavam sendo bons com ela, tornou a olhar a caixa e então sentiu o seu corpo sacudir mais uma vez, seus sentidos não eram mais os mesmos uma corrente de energia eminou do seu corpo era eletrizante e ao mesmo tempo espantoso sentia o seu sangue ferver, sentia sede, sentia.. desejos.
Clark fechou os olhos por alguns minutos, sentia que precisava acalmar-se ou entraria em colapso foi então que ela percebeu que não era única a sentir aquela ligação, ao seu lado o vampiro rugia como um gato, Clark abriu os olhos rapidamente só para ver o jovem vampiro olha -la como se estivesse pronto para devora-la. Seus olhos não eram mais tão gentis, seus lábios estavam abertos e mostravam para ela o quão monstruoso ele poderia ser, havia grandes presas exibindo-se sobre os lábios Clark deu um passo para trás sentia a sua importunação sexual, dele exala o mais puro e carnal sexo.... Ele a desejava.
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VAMPIRE - Dormindo com o Inimigo
VampireCatarina Clark nunca teve problemas em sua vida comparados os de sua gêmea, a líder dos caçadores mais perigosos da região Teresa Clark, ela se tornou uma lenda para muitos obstinada e fria como uma rocha Catarina via em sua irmã a heroína que jamai...