Era uma vez... Zosan? (Zoro x Sanji)

Sanji

Iremos ver um pouco da rotina de Vinsmoke Sanji, um rapaz de 25 anos, 1,80 de altura, magro, loiro de olhos azuis, amante por gastronomia e que seu ponto forte são suas pernas.

Sanji acorda em horários variados, mas de segunda a sábado ele nunca que acordaria depois de meio dia. Normalmente o horário mais comum que o loiro deveria trabalhar é entre as três e cinco da tarde(15:00 - 17:00), ficando até as nove ou dez da noite (21:00 - 22:00).

Sempre que se levanta Sanji faz o básico de sua rotina, se levanta, toma banho, finaliza sua higiene pessoal, veste um terno padrão que usa como uniforme, passa um bom perfume, arruma seu cabelo deixando sua franja sempre trampando um lado de seu rosto e se vê satisfeito com sua aparência.

E a melhor parte da manhã, é importunar seu namorado, que por sinal odeia acordar cedo. Se joga em cima do mesmo, recebendo resmungos e grunhidos como se namorasse um animal selvagem, mas sempre o recompensa com um café matinal caprichado.

Assim que Sanji e Zoro terminam de comer, Sanji se despede de Zoro e vai para o restaurante, todos os dias chegando mais cedo que o necessário para ajudar Zeff, seu pai. Zeff não é pai biológico de Sanji, mas o amor entre pai e filho deles não precisa ser comprovado com um teste de DNA besta, já que muitas vezes aquele que carrega o sangue do filho poderá ser um covarde.

Assim que chega no restaurante ainda fechado, ele entra com sua cópia da chave do local, ascende as luzes, varre o local e arruma as cadeiras, as tirando da mesa e as colocando ao chão. Se direciona para o fundo do restaurante e apenas espera o tempo passar.

Ok, talvez Sanji tenha mentido para Roronoa, já que não parou com cigarros, ele fuma tabaco apenas quando está perto do esverdeado mas quando está sozinho ou o mesmo está dormindo, uma coisa que Sanji sente culpa porém satisfação em fazer é fumar, o loiro sente culpa mas não consegue evitar, já que é muito ansioso e isso faz seu corpo desacelerar.

Assim que terminou um cigarro, já ascende outro e põe em sua boca, se levanta e vai em direção ao restaurante, mas algo lhe chama atenção, um som alto vindo de uma das lixeiras do restaurante, com medo de ser algum animal raivoso Sanji vai com calma até o local, inclina sua cabeça e da um passo para trás com o susto.

Uma gata fêmea "xiando" para ele, com calma ele se aproxima novamente e tenta ver o que a mesma fazia. A gata não parava de miar em depósito de raiva, mostrando que quem mandava e tinha o controle ali era ela.

O loiro avista uma pequena bolinha de pelos se levantando ao lado dela, era uma graça, até como se fosse uma miniatura da mesma, então ele tirou seu paletó, enrolou na gata que tentava o arranhar e morder (o que conseguiu), e assim que a imobilizou de forma que não a machucaria, Sanji pega o filhotinho com a outra mão e os leva para dentro do restaurante.

Desistindo de segurar a gata e cansado de ser arranhado, Sanji solta a fêmea mas fecha a porta do restaurante a tempo, fazendo a mesma correr para de baixo da pia enquanto rosnava. Ele poderia até deixar a gata ir, mas tinha um amigo brasileiro e aprendeu a não desistir fácil.

Foi até a grande geladeira, pegou leite e uma lata de atum, colocou o leite em uma tigela de vidro e deixou amornar por 15 segundos no microondas e logo foi por o atum em um pequeno prato de sobremesa, colocou o prato em frente à pia e deixou com que a gata se acostumadas com o cheiro, e sorriu quando a mesma foi em direção ao prato e começou a comer, sem cortar o contato visual.

Enquanto isso, Sanji percebe que perdeu o filhote, mas logo gela ao ver ele indo para trás de uma das grelhas, então o puxa e o deixa em seu colo. Com o gato em um braço e sua outra mão livre, Sanji procura por todo lugar da cozinha algo parecido com uma pequena mamadeira, até achar um pequeno frasco de temperar Peru, o lava bem e coloca o leite morno dentro.

- Certo, agora sem me arranhar.. - Amamenta o pequeno gatinho que só faltava arrancar a tampa da mamadeira improvisada de tanta fome.

Após alimentar os dois gatos, Sanji deixa o filhote no chão para o mesmo ir para sua mãe. Sanji queria acariciar a fêmea, porém será difícil pegar a confiança da mesma, principalmente quando o montareu de cozinheiros chegarem, conversando, batendo panelas e rindo, então Sanji novamente tenta pegar ela.

Após cinco minutos atrás dela, ele finalmente consegue pegar, a levando para o quarto de Zeff que ficava acima do restaurante, fecha a porta e a deixa lá com seu filhote, com um pratinho de atum e uma pequena tigela com leite.

Após um dia de trabalho, servindo, cozinhando, conversando, rindo só faltando chorar, Sanji fecha o restaurante assim que os últimos clientes saem e vai para a cozinha conversar com os cozinheiros, normalmente ele vai direto para casa mas dessa vez queria saber algo:

- Algum de vocês quer adotar um gato? Dois, pra ser exato. - Ascende um cigarro e o deixa no canto de sua boca.

- Gato? Acho que não, e tu? - Olha para um outro cozinheiro ao seu lado.

- Tenho cachorro e ele é muito bravo, mataria os gato. - Diz simples porém convencido.

- Ah, então deixa, vou levar pra casa para ver se acho alguém para cuidar. Enfim, tchau - Pega seu paletó e vai em direção às escadas, assim que chega no quarto de Zeff vê uma aura negra sair do mesmo.

Antes que Zeff pudesse reclamar do fato de dois gatos terem cagado seu quarto inteiro, Sanji pega os pequenos e sai voado do restaurante, ficou do lado de fora esperando Zoro.

- Eita, da onde você tirou esses gatos? - Entrega o capacete para Sanji.

- Eles estavam revirando os latões de lixo atrás do restaurante - Entrega os gatos para Roronoa e coloca seu capacete.

- Como vamos levar eles?

- Tem a alguma coisa dentro da caixa de transporte?

- Acho que nã-

- Certo. - Abre o pequeno baú que há atrás da moto, forra com o moletom que Zoro havia deixado dentro e coloca os gatinhos, trampando apenas parte. A fêmea se acalmou com o tempo, se acostumou com a insistência de Sanji. - Vamos?