Capítulo 38 ─ Caixinha misteriosa alienígena... CADÊ VOCÊ PELO AMOR?!

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Sabia que Changbin ia dar conta do recado e torcia muito para que Jeongin e Hyunjin tentasse ficar calmos

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Sabia que Changbin ia dar conta do recado e torcia muito para que Jeongin e Hyunjin tentasse ficar calmos. Qualquer ação diferente poderia chamar atenção daquele lugar.

Só havia ido uma ou duas vezes para ali, apenas para apresentar relatório ou dar uma olhada nas espécies no início do estágio. Ficou nervoso da primeira vez sim, mas sempre pode contar com Changbin como supervisor.

E mais uma vez sua cabeça fazendo de tudo para se lembrar do mais velho. O fato de estar na Área 51 parecia nem ser tão importante quando a imagem de Changbin veio na cabeça. Sério... ele podia ser pego e ainda ficava pensando naquele velho?!

O lugar não havia mudado muito, apenas mais e mais daqueles corredores que pareciam não ter fim. A central de comando e vigilância era bem menor, mas era total oposto de onde Minho estava indo — o que acabou sendo bom, menos caminho para percorrer — ficando apenas preocupado, no caminho até o depósito, apenas com os guardas que passavam por ele.

Boa parte nem ligava muito para a importância daquele lugar, apenas do salario no fim do mês. Idiotas? Alguns, mas agradecia por ninguém pará-lo para uma verificação.

── ...disse que não, mas ela não largou do meu pé. Mulheres... elas sempre caem aos meus pés ── acaba passando por uma dupla ── Hey! Onde você vai?

Minho para, apenas para ter certeza que não iria causar problemas. Ao olhar para trás, nota os dois olhando para ele.

── Ala leste. Querem falar comigo.

── Quem? ── será que ele não podia ir embora? Oh povo curioso.

Minho apenas chutou o nome de um dos superiores — no qual lembrou o nome — e apenas os viu desconfiarem de início. Suou frio sim quando acabam se aproximando, mas soltando o fôlego quando um bateu de leve em seu ombro.

── Cara, precisava ficar nervoso não.

── Você é novato? Seu nome é novo por aqui.

── S-Sim.

── Provavelmente querem fazer treinamento de rotina. Pode ficar tranquilo novato.

── A-Ah... Obrigado pelo conselho.

Um acabou bagunçando o cabelo de Minho e logo, indo embora junto com o amigo. Aquilo acabou dando uma ideia pois, quando viraram e voltaram a conversar, Minho pode ver o cartão de acesso de um deles, no bolso da calça — aí está um dos irresponsável que havia comentado sobre só quererem o salário — Sendo rápido, pegou antes que sentissem e foi embora, aliviado por ter dado certo.

Melhor do que usar o seu acesso.

Espera que encontrassem os demais no tempo previsto. Assim, voltavam para pegar um dos veículos — emprestado — e iam para casa. Simples e prático.

O depósito era local onde tudo era jogado por lá, principalmente de origem extraterrestre. No fim do corredor, já pode ver a grade dando vista a parte do enorme depósito — colocava grande nisso — e a porta com senha.

Usando o acesso roubado, a porta se destraca e ele entra.

Imagine fileiras fileiras de estantes de quase três metros, cada uma levando algo apreendidos em todos os anos desde que a área foi construída. Sim, se fosse procurar de um por um... ia morrer ali.

Por isso, acabou indo até o painel digital, em uma parede próxima, para começar a reduzir suas buscas.

── Vejamos Chan... você fugiu nesse ano em específico ── apenas poucos itens coletados no ano em específico ── Todos de uma nave... achei!

Uma única nave havia sido apreendida naquele ano em que Chan, possivelmente, chegou a terra. A nave havia sido desmontada e tudo o que havia nela, guardadas em um único setor.

Simples quando se usava um filtro.

Apenas decorou para onde deveria ir e seguiu, já procurando — ao olho — para reduzir sua busca. Sorte que as luzes estavam apagadas, assim diminua sua presença e só a lantena do celular iria servir. Ele já tinha uma base de onde ir... era apenas encontrar.

── Caixinha alienígena... onde você está?

Seguiu aquele corredor que não tinha fim até entrar na área encontrada. Três metros de estantes com diversos materiais da nave de Chan, Minho apenas pegando a escada que tinha — em cada estante — para começar a procurar. O local todo tecnólogico para proteger a Terra de ameaças alienígena para usar escadas... incrível.

Contém ironia por parte de Minho.

── Se eu fosse uma caixa que cura, onde eu teria sido guardada?

Olhando apenas de vista, nada de caixa grande a vista... então não era exatamente uma "caixa" ou caixa, na língua deles, era outra coisa.

Maravilha... isso melhorava ainda mais o dia de Minho.

Por mais que não fizesse a mínima ideia do que estava procurando, algo acabou chamando sua atenção assim que subiu a próxima estante. Era do tamanho de um cubo mágico e cheio de diagramas que Minho não conhecia. Bem... era quadrado e parecia ter algo dentro, pois pegou e balançou.

Ok, tinha que ser aquilo ou Minho desistia.

Era o mais próximo que ele teve de caixa entre todos aqueles destroços da nave de Chan. Por isso, acabou descendo para ir embora, mas não antes de estar em chão e, quando apontar o celular para a saída, duas figuras estarem ali.

── Falou com o superior?

Isso antes de receber um soco no rosto, que o jogou para longe enquanto a caixa caía para longe. Eram os guardas que havia falado — pelo visto, não eram tão idiotas como achou.

── Não há novatos desde o ano passado, impostor ── comenta um ── Você vem com a gente...

Minho acabou pegando sua arma e atirando na direção deles, acertando apenas o ombro de um enquanto se escondiam. Correu para pegar a caixinha, mas nesse tempo, foi pisado por um dos caras e chutado para longe. A arma foi confiscada.

Ele tossiu e, antes de levantar, acaba sendo pego — por trás — pelo seu amigo. Tentava se soltar, mas estava difícil. O outro acabou pegando o cubo no chão e dando uma olhada.

── Irão cuidar de você assim que souber que estava roubando a...

Acaba silenciando assim que escutam o alarme ser soado, tempo usado nessa distração para  Minho conseguir se livrar do homem que o prendia, pulando e caindo atrás dele, socando por trás e fazendo ser jogado para frente, batendo no amigo.

Alguém havia acionado o alarme e ele tinha certeza que os dois idiotas ainda não havia notificados sua visita.

── Changbin ── veio em pânico na sua cabeça.

Um dos homens solta a caixa e, juntos e por descuido, acabam batendo em uma das estantes, que balança por um breve momento antes de algumas coisas, nela, caírem no chão. Minho corre e pega o seu objeto, mas não antes de algo cair na frente e fazê-lo gelar.

Não fazia a mínima ideia do que era aquilo, mas inativo não estava. Assim que caiu no chão, acabou brilhando em vermelho. Era uma espécie de bastão transparente que contia algo em vermelho dentro. Assim que tocou no chão, brilhou e apagou.

Brilhou e apagou.

Brilhou e apagou.

Brilhou e apagou.

Ia ficando mais rápido, Minho só percebendo o que era segundos depois daquilo explodir todo o depósito...

Notas finais

Ok, acho que deu para entender que não foi uma simples visitinha de ia e volta. Eu acho que o próximo capítulo é o penúltimo... eu acho. Bem, nos vemos daqui a pouco!

E.T | SeungInOnde histórias criam vida. Descubra agora