2. Um jantar bem caótico.

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Pov's Stella Bennett.

Quarta-feira - 12:34.

Acordei, me arrumei e fui pra escola.
O dia foi uma merda como sempre.
Não falei com ninguém e aqueles anjos expulsos do céu ficaram me perturbando, o LaRusso puxou de novo meu rabo de cavalo. Eu me segurei pra não bater neles, mas não podia entrar na terceira briga em três dias, e meu irmão deve tá esperando.

Fui pro estacionamento procurar o meu irmão pra irmos pra casa.

- Iai, hoje foi melhor? - ele perguntou quando me viu chegar.

- A mesma coisa de ontem. - falei.

- Que merda maninha, mas vai melhorar. - ele falou.

- Tanto faz. - disse e entrei no carro.

Fomos ouvido música, a melhor parte da manhã era a ida e a volta ouvindo música com o Ben.

Chegamos em casa e eu coloquei minha mochila no meu quarto, eu tinha trocado de roupa pra ir pro saco de pancada, mas meu irmão chamou.

- Eiii!!! Esquizofrênica! - ele me chamou e eu desci.

- Que foi esquisito? - perguntei descendo rápido achando que ele tava morrendo.

- O papi me mandou mensagem, ele sabe que você nunca vê as mensagens e pediu pra avisar que vamos jantar na casa dos nossos vizinhos. - ele falou.

- Que merda! - falei sem pensar.

- Que foi? - ele perguntou.

- Eu conheço o filho dos nossos vizinhos, digamos que a gente não se da muito bem. - falei.

- Bateu nele não bateu? - meu irmão perguntou.

- Bom... Tá que seja. - falei e subi.

Entrei no quarto onde tinha o saco de pancadas, tranquei e comecei a bater.

Eu só vou pro saco de pancadas quando eu tô com raiva, e deis que cheguei nessa escola eu venho aqui todos os dias.

Eu bato, me sento, penso, choro, bato, bato, bato...

Enfim, entenderam. Não é "legal" a parte do choro, mas é o meu momento, por isso tranco a porta, e é bom colocar toda raiva em um saco de pancadas, principalmente se você imagina a cara de quem você quer socar.

Quando cansei eu tomei banho e fiquei deitada.

⏳🔨

Fiquei assistindo até meu pai chegar.
Já era 19:15 e eu tinha que me arrumar pro jantar.

Me levantei na força do ódio e comecei a me arrumar.

Me levantei na força do ódio e comecei a me arrumar

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Roupinha [pode imaginar outra se quiser].

Não me arrumei muito, afinal, eu só vou na casa dos meus vizinhos.

Mais ou menos amigos - Anthony Larusso.Onde histórias criam vida. Descubra agora