Cap. 10 - Os adesivos de gatinho

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─ Hinaaa! Ôh Hinaaa!

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─ Hinaaa! Ôh Hinaaa!

A tardezinha tinha tudo pra ser tranquila para a Hinata, mas seu esposo, quase ex e em seu ver um desgraçada infiel, estava plantado no portão de sua casa gritando por seu nome.

Takemitchi estava com as pernas bambas e doloridas, talvez estivesse em pé à mais de três horas. Sua garganta encontra-se seca e voz rouca, resultado das horas chamando por sua esposa.

Oque deve fazer para que acreditem em sua inocência? Ele confessa que ao longo do relacionamento houve alguns pensamentos impuros em adultério, mas nunca chegou ao final. Dessa vez era completamente inocente, de corpo e mente, mas oque fazer quando ninguém acredita? Nem mesmo o seu melhor amigo.

─ Vai embora ou vou chamar a polícia pra te tirar do meu portão! ─ Gritou a ruiva, apontando o dedo pra rua. ─ Não quero ter que olhar pra essa tua cara! Seu sínico de uma figa!

─ Ãhn? Hina! Eu juro que não te traí, por favor, você tem que acreditar em mim!

─ Da última vez que eu acreditei, acabei ganhando fama de chifruda no bairro inteiro depois de te verem saindo do puteiro de Shibuya!

─ Não fale essas coisas com as crianças em casa!

─ Então vai embora!

─ Só depois de nós conversar! Por favor, me deixa explicar. ─ suas mãos deslizaram perdendo as forças. ─ ...Me deixa explicar, só um minuto.

─ ...Só por um minuto. ─ a voz soou através do interfone, em seguida o portão finalmente foi aberto.

─ Sim, sim, só um minuto. ─ caminhou esgueirando-se pelo muro.

Hinata o esperava de braços cruzados e com queixo erguido totalmente entregue ao orgulho, escorada na porta da casa, parece que não deixaria o alfa entrar, oque tinha que falar, falaria ali mesmo na garagem.

─ Dentre tantos candidatos, porque você escolheu justamente "ele"? ─ Referia ao maldito secretário.

─ ...Ele era o mais qualificado de todos, acreditei que seria muito bom ter alguém daquele nível trabalhando pra empresa.

─ E oque eu te disse sobre ele? ─ Fez questão de lembrar que avisou muitos dias antes. Takemichi desviou os olhos suspirando cansado. ─ Responda! Oque eu disse sobre ele?

─ Hina, nós podemos conversar lá dentro? Eu tô com sede. ─ Tentou mudar de assunto, falhando miseravelmente quando sua esposa lhe lançou um olhar frio que o fez estremecer como um covarde.

─ Hinata. Somente Hinata pra você, traíra.

─ Senhor...! Tá bem, Hinata. ─ Talvez ela o escutaria se obedecesse suas ordens. ─ ...Você disse que ele me olhava... Diferente e que te tratava mal quando eu não estava perto. Você estava certa, por favor, me desculpe.

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