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-X- Desde já, peço desculpas a todos os leitores que estão cansados de sofrer com cenas tristes nesta fic. Hoje não é um dia de glória para vocês. E para quem gosta de drama, bem-vindos. Quem inspirou a ideia principal foi a SRA_SPINOLA lá no início da fic. –x- 

SRA_SPINOLA





Sodo on.

Rain foi o responsável pelo meu colapso mental. Eu não tenho mais estruturas para viver tanta oscilação de emoção. Primeiro faz eu pensar que vai me dar um fora, depois, sei lá o que eu pensei, e por último, me faz sentir a pessoa mais sortuda desse mundo por ter o amor dele.

Eu acho que não existia, naquele dia, um ser humano mais euforicamente feliz do que eu em todo o universo. Aquilo era recíproco, afinal. Agora, tínhamos dado mais um grandioso passo nessa relação, e o pé em que estávamos era perfeito.

Aquela noite foi incrível, a madrugada inteira com certeza será inesquecível. Foi uma troca de sentimentos genuína, transformando em toque físico toda aquela emoção. Eu poderia viver o resto da minha vida naquele momento, mas infelizmente, não tem como viver apenas com pau, água e leite, se é que me entende.

Quando acordamos e fomos tomar café, eu sentia que estava flutuando, de tão leve que eu me sentia... minha vontade era ir de mãos dadas com o Rain o caminho todo.

Quando encontramos os meninos, logo recebi uns olhares insinuadores.

-Nossaaaa Sodo!!! Parece que alguém transou muito essa noite. –disse Aether.

-Errado você não está!

-Essa cara de gozei pra caralho e agora estou de bem com a vida não engana. –ele continuou.

Swiss nos observava com um sorriso quase tão grande quanto o meu, no rosto.

-Sodo safadinho.... por acaso foi com a recepcionista do hotel é? –Mountain não perdia uma.

-Não, e não é da conta de vocês! Bora arrumar o que fazer. Me erra.

Rain foi direto se servir, todo tímido, e acho que com medo de se entregar.

Faltavam poucos show para encerrarmos nossa agenda naquela região. Teríamos uns dias de folga, e voltaríamos às viagens. A única coisa que faltava para completar minha felicidade, era receber a notícia de que o Cheader estava bem.

Ah, e eu não conseguia olhar pro Swiss, que estava fazendo caras e bocas para me zoar, levando em consideração que ele era o único ali que sabia de tudo.

Quando o Rain voltou, foi a minha vez de pegar o máximo de comida que eu podia aguentar. Nós combinamos que não íamos ficar tão grudados para que não ficasse estranho, e isso era um pouco divertido, e tornava nosso making of muito mais interessante...

Era muito louco ficar olhando o Rain no dia a dia, desejando seu corpo, e não poder tocar, fazia meus sentidos entrarem em combustão quando voltávamos ao quarto. O que me deixava mais de boa, era poder fazer aquelas brincadeiras, que já não eram mais tão brincadeiras no palco. Eu já tinha percebido que ele tentava me provocar fazendo as brincadeiras com os outros meninos de forma muito mais intensa do que fazia antes, e eu sempre o ensinava a não ser um menino mau entre quatro paredes. Mas ele gostava, e me provocava cada vez mais. Isso fazia parte da diversão, e de nosso joguinho, para ver quem reagia e lidava melhor em frente as outras pessoas. Sempre havia recompensa.

Darkness at the heart of my love - Dewdrop e RainOnde histórias criam vida. Descubra agora