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ATENÇÃO, ESTE RECADO É EXTREMAMENTE IMPORTANTE: ESTE CAPÍTULO CONTÉM VIOLÊNCIA SEXUAL! NÃO LEIA SE ESTE ASSUNTO TE CAUSA GATILHOS. VOCÊ NÃO VAI PRECISAR DESTE CAPÍTULO PARA ENTENDER O PRÓXIMO.



É SÉRIO! AINDA DÁ TEMPO DE PULAR! NÃO SOFRA DESNECESSARIAMENTE.





Sodo não estava amordaçado, estava longe do Rain, e por falar nele, Sodo percebeu que aos poucos ele foi fechando os olhos... lentamente como se estivesse lutando ao máximo para mantê-los abertos.

-O que você fez com ele? Ele vai se machucar desse jeito. –falou triste e preocupado.

-Dewdrop! –falou a mulher, pegando um cookie, se escorando no balcão da cozinha- eu não fiz nada, ele só está conhecendo os efeitos do nosso amigo favorito, o clorofórmio. Aliás algo me diz que ele vai usar muito isso ainda. –ela riu de canto- e sobre ele se machucar, aí já é problema dele, eu apenas cumpro ordens.

-não tem necessidade disso!

Sodo viu a cabeça de Rain pender para o lado, ele havia apagado.

-Não se preocupe, ele estará acordado na hora em que precisará ouvir e ver o que reservamos para ele.

Sodo sentia seu coração quase rasgar seu peito, aquilo era muito cruel, e ele mal sabia que era apenas o começo de tudo.

As horas pareciam rastejar, por vezes, Rain balbuciava coisas inaudíveis, rolava a cabeça de um lado para o outro, mas não conseguia acordar. Claramente ele tentava, mas não conseguia. Sodo tentou fazer movimentos discretos com as mãos, para tentar se soltar, mas não conseguia, estava atado de maneira certeira.

Ele tentava manter a calma, e parecer frio diante daquela situação, mas não era tão fácil assim.

Perto das 11:00 eles ouviram batidas na porta.

-Sodo? Eu vim buscar a agenda.

Era Cloe.

A mulher que encarava Sodo, ergueu uma sobrancelha.

-O que foi que você fez?

-E-eu não fiz nada, eu juro!

-Eu já falei que se você não colaborar com essa porra, quem vai pagar será a sua bela adormecida aí.

-Ela precisa da agenda de shows, ela viria aqui a qualquer momento.

-Bem, parece que eu terei que mudar meus planos por enquanto. Você vai manda-la entrar.

Ela foi até a porta, e se posicionou, em seguida, fez um gesto com a cabeça, então, Sodo disse um "Entre" que saiu tremido.

Quando Cloe entrou, a outra automaticamente encostou o cano de seu revolver na testa dela.

-Sem gritos, princesa! Se gritar, eu atiro.

Ela fez Cloe entrar, em seguida fechou a porta. Manteve sua arma apontada para a cabeça de Cloe enquanto a guiava para a cozinha.

-Por favor, deixa a Cloe fora disso, ela está grávida!

-Bem, isso soa como um problema que não é meu.

-O-o que está acontecendo aqui? –falou Cloe olhando para os meninos amarrados, entrando em desespero ao repousar o olhar em Rain.

-Senta aí! –gritou a mulher, e Cloe obedeceu, em prantos.

Darkness at the heart of my love - Dewdrop e RainOnde histórias criam vida. Descubra agora