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Rain on.

Alguns dias se passaram, eu estava melhorando consideravelmente, e eu e o Dewdrop intercalávamos as noites em que eu dormia na casa dele, e ele na minha.

Eu amava dormir na casa do Sodo!

Eu amava meu apartamento, mas a casa dele trazia um arzinho de casa de família... talvez porque realmente fosse uma casa, e não um apê projetado para uma pessoa solitária, e por ter o Cheader.

A cama dele também era maior, e aí nós temos um ponto: ele prefere a minha, pois alega que ficamos mais grudadinhos para dormir, eu prefiro a dele por termos mais espaço não só para dormir, mas para descansarmos melhor também.

Quando acordamos na manhã seguinte, tomei os remédios que eu não aguentava mais, e eu convenci a ficar deitado comigo. Eu queria curtir a companhia dele pela manhã, pois ele passaria a tarde fora, correndo atrás dos tramites para pegar a moto nova, pela seguradora. Ele queria que eu o acompanhasse, mas na verdade eu só atrapalharia.

Aquela manhã estava escura, e chuvosa. Até o Cheader subiu na cama para dormir conosco. Ele se aninhou bem no meio de nós dois.

Com uma mão ele fazia carinho em mim, e com a outra, no Cheader. As carícias do Sodo geralmente me faziam derreter em suas mãos, mas naquela manhã alguma coisa ficou diferente. Todas as vezes que ele passava os dedos perto da minha orelha, e de minha nuca, eu arrepiava até a alma. Eu fechava os olhos para sentir aqueles toques, mordia levemente os lábios. Eu queria mais que aquilo.

Em determinado momento, quando ele passou suavemente os dedos por meu rosto, peguei a mão dele e a conduzi até meus lábios, em seguida, chupei seu dedo do meio, o encarando.

Ele me encarou de forma sacana, eu sabia que ele também estava sentindo falta de certas coisas. Ele não falou nada, apenas entrou na brincadeira, deslizando os dedos por meu rosto, e acariciando meus lábios com o polegar, fazendo eu abrir a boca, e continuar chupando.

Ele fez um movimento com a perna, que acordou o Cheader, que se espreguiçou, pulou da cama e saiu do quarto.

-Acho que o nosso filho entendeu o recado –falou rindo.

-Acho que sim!

Respondi, deslizando as mãos do peito dele, até o volume que se formava em sua boxer. Parênteses: ele só dormia assim, e isso era minha maior tentação diária.

Acariciei seu membro, apertando-o levemente logo em seguida. Ele arfou em meu ouvindo, me fazendo arrepiar novamente. Continuei massageando seu membro ainda por cima de sua roupa enquanto rocei nossos narizes, ameaçando beija-lo por algumas vezes, até que ele segurou meu maxilar suavemente, e me beijou.

Nossas línguas se tocavam, e esse beijo começou a se intensificar enquanto ele levou uma mão para dentro de minha camiseta, deslizando seus dedos por meu abdome, indo até meus mamilos, em seguida, ele subiu um pouco mais a mão, segurando meu pescoço. Então, parou de beijar, me analisando, e falou, enquanto ainda segurava meu pescoço:

-Até onde será que você aguenta?

Tentei olhar para baixo, para sua mão, e respondi:

-Eu não sei, mas podemos descobrir.

-Provavelmente é o que eu mais quero neste momento... mas eu tenho medo de te machucar.

-Não vai, Dewdrop! Se eu ficar nesta posição não farei esforço algum.

-Não sei não!

-Qual é... Não me faça te mandar se calar e colocar esse pau em minha boca... só confia em mim, eu sei que assim vai ficar tudo ok.

Darkness at the heart of my love - Dewdrop e RainOnde histórias criam vida. Descubra agora