∎. ‧₊˚ ⛓ 𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄 -
"ᴳᵃˡˡᵃᵍʰᵉʳ ᴬᵈᵃᵖᵗᵃᵗⁱᵒⁿ
"Você é minha querendo ou não, porque
simplesmente anseio que seja assim, você não
tem escolha." - Aidan Gallagher.
E se você fosse dele? Somente dele...
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Capitulo 04 And Now?
Merda. E agora? — Eu... é... eu estava falando com Aidan — Por fim, falei.
— O QUE? — Millie deu um berro, levantando-se rapidamente da cama — Você falou com AidangostosoGallagheer? E ainda está viva... ai meu Deus, Rachel, me abraça. — Exagerada até não poder mais.
— Emilliand.
— Não me chama assim. É MILLIE. — Ela me repreendeu.
— Ok, Emilli... — Ela me olhou com cara feia. — Millie... — Ela sorriu. — Como você pode venerar aquele garoto? Ele quase acabou com o nosso amigo.
— Na real, Vinnie mereceu, olha o jeito que ele nos tratou, como duas estranhas e isso é o que nós somos para ele. Se bobear, falo para aquela gangue ridícula dele, The Kings né?
— The Killers... — ri e corrigi.
— Foda-se... Um monte de podres dele.
— Que rebeldia. — Falei.
— ... O que você falou com o Aidan? — Ela voltou ao assunto, logo quando eu achei que tinha me livrado, me enganei.
— Nada... Nada de mais... Só disse pra ele ficar longe de Vinnie. — Falei simples.
— Você é louca? Onde está?
— Está o que?
— O tiro que você levou, por dizer à Aidan Gallagher o que ele tem que fazer.
—. HA-HA-HA idiota.
— Mas é aí... O que ele disse?
— Não disse nada, apenas riu da minha cara e foi embora. — Menti, eu odiava mentir para Millie, me sentia totalmente suja, mas eu não queria contar nada agora, talvez amanhã, ou depois de amanhã, ou semana que vem, ou mês que vem, ou daqui há dez anos, ou no próximo século. Gostei, no próximo século.
— Sua sorte foi que ele riu ao invés de te dar um tiro. — Millie respondeu.
— Pois é... — Queria que o assunto acabasse.
Eu e Millie ficamos mais um tempo falando de coisas alheias, até que tive que ir embora, meu único pensamento era: "Evite a rua 6" e foi o que eu fiz, aquela rua estava me causando muitos problemas ultimamente. Cheguei em casa um pouco mais tarde, pois tive que pegar o caminho mais longo, sorte que meu pai não estava em casa, pois eu estava de castigo e mesmo assim havia saído.
Eram 7:00 quando lembrei do que me aterrorizava: "Você. Lá em casa. Hoje à noite." Meu coração disparou, e agora, eu ia ou não ia? Eu não gostava de estar no mesmo local que Aidan, ele me aterrorizava e me atraía de um jeito estranho, eu não precisava disso. Mas a única coisa que conseguia pensar era: " O que ele quer comigo?" E se ele quiser me matar? Droga. O que eu faço? Pensei o motivo desse "sacrifício". Vincent. Será que ele merecia? Será que eu estava sendo uma idiota por me preocupar tanto com Vinnie? A resposta pra segunda pergunta é: Sim, claro e com certeza. Minha mente se perguntando:
Vou ou não vou? Vou ou não vou? Vou ou não vou?
Droga. Vou.
Enrolei um pouco em meu quarto, quando era 7:30 comecei a me arrumar. Tomei um banho e coloquei um moletom, uma calça jeans e um tênis qualquer. Não me arrumei muito, queria que Aidan me olhasse e não visse nada de mais, não queria que ele tentasse nada.
Pensei em levar uma faca, um estilete ou um pedaço de bolo que Kimberly avia feito, servia como uma perfeita pedra, de tão duro. Ia ser o golpe de mestre na cabeça de Aidan. Mas no fim, resolvi ir sem nada, só eu e minha coragem que ultimamente não estava me abandonando.
Eram 8:15 e me senti um pouco atrasada por mais que não tivesse horário, pulei a janela, até porque tinha que sair escondida.
Se Aidan me queria tanto em seu apartamento, bem que ele poderia ser cavalheiro uma vez na vida e vir me buscar com sua humilde Ferrari, mas não, eu teria que passar pela rua 6, pois ele morava num condomínio luxuoso que ficava na rua ao lado, mas dessa vez não tinha problema porque eu só não gostava daquela rua porque Aidan vivia ali com alguns moonkillers, porém dessa vez, eu estava indo ao seu próprio encontro. Mesmo assim fui correndo, porque era mais perigoso. Caras estranhos e tudo mais.
Assim que cheguei na portaria, hesitei um pouco em apertar o interfone, o que não foi necessário o porteiro logo veio e abriu. Obrigada, amigo, você não ajudou.
Entrei no elevador, décimo andar, se por acaso alguma força sobrenatural surgisse em mim eu poderia atirar Aidan e os garotos de lá de cima. Fácil, eu estava com vantagem. Cheguei no andar e logo bati na porta, queria acabar logo com isso. Ela se abriu.
— Mas olha quem está aqui... — Noah disse. — Entre... hã... nós ainda não sabemos seu nome, mas não importa.
— Vamos direto ao assunto, o que vocês querem comigo? — Perguntei com as mãos na cintura.
— Nós nada, mas creio que Aidan quer muita coisa. — Timmy apareceu falando. — Nós estamos de saída, vamos logo Finn, seu bunda mole, está sempre dando uma de tartaruga alejada. — Timmy xingava Finn.
— Não caras... Fiquem, por favor. — O que eu menos queria era ficar sozinha com Aidan. — Me ensinem nomes de armas, como fazer carreirinhas, como descobrir a senha de um cofre, ou então vamos jogar videogame, tomar um chá, jogar ping-pong, assistir um jogo de hóquei, ou basquete, o caralho a quatro, Mas não me deixem sozinha com Aidan!. — Falei apavorada.
— Cada um com seus b.o, não temos nada a ver com isso. — Finn respondeu dando um sorrisinho.
— Tchau. — Noah piscou pra mim e os três saíram fechando a porta e me deixando naquele apartamento... sozinha, porque até agora não havia visto Aidan.
— Ah... — Noah semi abriu a porta e colocou a cabeça pra dentro. — Aidan está no banheiro, espere ele no sofá. — Eu definitivamente odeio esse sofá.
— E não quebre mais nada. — Ouvi a voz de Timmy gritar e os três se foram. Me vi sozinha de novo, sentei no sofá, eu estava soando frio, esperei por cerca de dez minutos e então Aidan apareceu só de calção e cabelos molhados, droga, esse idiota é gostoso pra caralho. Confesso.
Logo ele me notou e deu um sorriso de lado. Pura sedução. Aquele seu jeito Bad Boy me causava sensações estranhas.
— Você... — Ele disse passando as mãos no cabelo encharcado. — Pensei que não viria...
— Eu não queria, mas... Trato e trato. Já posso ir embora?
