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Capítulo 50.
Emma.

— Então

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— Então. — Lauren começou à falar. — Eu quero que vocês saibam o real motivo de nós termos vindo à esse restaurante. — Ela disse olhando para mim e Aidan (que jogava um jogo idiota em seu celular) e logo olhou para meu pai, que sorriu.

— Sim. O que Lauren quer dizer é que... — Meu pai deu uma pausa e eu os olhava já tendo noção do que era. — Agora é oficial, estamos juntos. — Dei um gritinho e comecei a bater palmas igual à uma louca. Aidan continuou à jogar seu jogo, minha vontade era de dar um cutucão nele e chamar sua atenção, mas eu não podia.

[...]

Meu celular tocou assim que eu terminei de vestir meu pijama, já fazia mais ou menos uma hora que eu havia voltado daquele restaurante, eu ainda estava com raiva de Gallagher, mas procurava entender ele de todas as formas, ele sempre foi livre e agora ele era um cara "compromissado". Talvez fosse difícil para ele. Mas mesmo assim, ele não precisava fazer essas merdas.

— Alô. — Atendi sem vontade na voz.

— Vergara. — Ouvi a rouquidão típica de Gallagher do outro lado da linha, sua voz era calma e sexy.

— Fala. — Disse simples me jogando na cama.

— Você está muito brava? — Vi diversão em sua voz.

— Sim.

— Opa, então deve estar mais gostosa ainda.
— Ele disse e eu revirei os olhos.

— Você sabe que você foi um filho da pu... Não, filho da puta não, porque Lauren é maravilhosa, você foi... um pau no cu, isso, você foi um pau no cu. Está ciente da merda que você fez?

— Que merda eu fiz? — Ele parecia confuso. Garotos.

— Cara, você deu em cima daquela ridícula na minha frente e não me ligou o dia inteiro.
— Coloquei para fora.

— Tenho uma pergunta. — Ele disse ignorando meu descontentamento.

— Faça.

— Pode abrir a porra da sacada?

— Eu não acredito que... — Falei indo em direção à minha sacada, logo a abrindo e vendo Gallagher, ele sorriu com o celular ainda em seu ouvido.

— Oi. — Ele disse chegando mais perto e me dando um selinho. Eu me afastei, ainda estava brava, ou tentando parecer brava.

— Você sempre da um jeito de aparecer. — Falei indo trancar a porta e em seguida atirei-me em minha cama.

— Seu pai está em casa? — Ele perguntou.

— Não, está na sua mãe. — Respondi.

— Será que ele não entendem que são velhos? — Ele disse e atirou-se na cama ao meu lado.

𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄, ᵃⁱᵈᵃⁿ ᵍᵃˡˡᵃᵍʰᵉʳ ᵃᵈᵃᵖᵗᵃᵗⁱᵒⁿOnde histórias criam vida. Descubra agora