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Capítulo 57.
We are together.

Continuei sentada no sofá e percebei que meu pai foi até a cozinha me olhando estranhamente, como se desconfiasse de algo

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Continuei sentada no sofá e percebei que meu pai foi até a cozinha me olhando estranhamente, como se desconfiasse de algo.

— Tudo bem? — Perguntei.

— Tudo ótimo. — Ele disse e eu fui até a cozinha novamente. — Tirando o fato de que você estava falando com ele. — Meu pai me olhou friamente e eu estremeci.

— Ele quem? — Tentei me fazer de boba.

— Você sabe, Rachel. Não se faça, não minta. — Sua voz era firme. — Sabe, você disse que tinha medo que eu restringisse sua liberdade e eu estou prestes à fazer isso, estou vendo que não posso confiar em você. — Ele bateu a porta da geladeira com força.

— Você é exagerado demais. — Abri o jogo.
— Gallagher não vai me fazer nenhum mal.

— Você que acha, não quero que minha filha acabe sofrendo por causa de um gangster de meia-tigela.

—  Não fala assim dele. — Quase gritei. — Você acha que foi quem que pagou aquela droga de hospital? Porque do seu bolso não saiu nada e o senhor ficou bem quietinho. — Falei brava e meu pai

— Não me diga que...

— Sim, eu te digo, pai. Aidan pagou tudo, ele se preocupou comigo.

— É só uma maneira de te comprar minha filha.
— Não acredito que eu ouvi aquilo. — Vou devolver todo o dinheiro para ele, vou mandar Lauren perguntar quanto que foi o custo. — Ele disse. — Mas quanto à vocês dois, mantenham distância um do outro, ou você sabe, eu te mando para o Texas.

— Você fala isso numa naturalidade, como se eu fosse algo sem importância, o qual você pode embrulhar e mandar para outro lugar. Não caia no meu conceito, pai. Só isso que eu te peço. — Saí dali apoiando meu corpo nas muletas, demorei para chegar em meu quarto, mas o importante foi que eu consegui.

[...]

— Olaaaaa amiga linda. — Millie praticamente cantou. — Como você está com a patinha quebrada e não pode dirigir e também ficou sem carro, mas não quero ficar pisando nos seus sentimentos, eu vim te buscar. — Ela abriu os braços super feliz e o nervosismo me percorreu.

— Millie, amiga. — Sorri para ela. — não quero sofrer outro acidente de carro.

— Aff, você colocou na cabeça que eu não dirijo bem.

— Ok, vamos Millie. — Falei saindo de casa e fechando a porta.

— Coloque suas muletas aqui. — Ela disse pedindo para que eu as colocasse no banco de trás.
— Prontinho. — Entrei no carro com uma dificuldade mínima.

Resolvi contar tudo para Millie, ela pensava em tudo como se calculasse cada coisa que iria me falar.

— Namore escondida. — Sim, ela me deu esse conselho inteligentíssimo.

𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄, ᵃⁱᵈᵃⁿ ᵍᵃˡˡᵃᵍʰᵉʳ ᵃᵈᵃᵖᵗᵃᵗⁱᵒⁿOnde histórias criam vida. Descubra agora