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Capitulo 10Bitch!

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Capitulo 10
Bitch!

— Seus filhos da puta, PAREM. — Gritei ali mesmo da sacada e logo saí correndo, com tanto lugar para brigar, eles resolveram brigar logo na frente da minha casa, se meu pai estivesse presente eu estava totalmente ralada.

Abri a porta e logo avistei uma multidão em volta dos dois, mas não eram gangsters, era vizinhos fofoqueiros e curiosos. Merda, merda,merda.

— É SÉRIO, PAREM. — Gritei novamente, enquanto Aidan e Vincent quase se esfolavam, os dois estavam no 0x0, mas eles pararam e me olharam.

— Esse viadinho que começou, eu estava aqui de boa na minha... — Aidan disse como uma criança, mas sempre com o seu típico só disso debochado.

— Esse pau no cu queria entrar na sua casa para falar com você, esse cara é perigoso para você, Rachel. Vai saber o que ele queria... — Vinnie falou ofegante e quase que eu disse "continuem aí brigando por mim, feras, a diva aqui vai voltar para o seu sono de beleza" mas não, ao invés disso, apenas disse:

— Está tudo bem Vinnie. Para mim Aidan não é nem um pouco perigoso, mas agradeço por bater nele, quando quiser fazer isso mais vezes... Fique à vontade.

— Esse garoto não consegue encostar nem um dedo em mim, você sabe muito bem que é bem mais fácil EU bater nele. — Aidan disse como se estivesse ameaçando Vinnie e ele estava.

— Tem certeza, flor? — Vinnie debochou. — Então vem, guerreiro. Quero ver se tu é foda mesmo.

— Você sabe muito bem que eu vou, bichinha. — Aidan disse. — Quer que eu esfole sua cara de novo? É isso? Então tá. — Aidan disse e partiu para cima de Vinnie, mas antes eu me meti no meio dos dois em uma rapidez assustadora.

— Eu vou falar só mais uma vez... — Respirei fundo tentando me controlar, pois os dois souberam me irritar. — PAREM. — Gritei novamente. — Se não, eu corto o bem mais precioso de vocês... com aquelas tesouras normais ainda, para a dor ser bem mais intensa. — Aidan e Vinnie se olharam rapidamente.

— Você me assusta, Rachel Vergara... E olha que ninguém me assusta. — Vinnie disse.

— Cala a boca, você é um cagão em todos os sentidos. — Aidan implicou. — Mas enfim... Para que cortar, gata? Se você pode fazer outras coisas... — Aidan disse mordendo os lábios, totalmente malicioso. Foi aí que Vinnie tentou ir para cima dele novamente, mas eu impedi.

— Ok gente... Acabou o show. — Me dirigi aos vizinhos. — Podem voltar para as suas casas, ver suas novelas chatas, tricotar, não interessa... MAS VOLTEM. Dona Mary, vai lá fazer sua sopinha que a senhora não abre mão, já veio umas 500 vezes aqui em casa oferecer essa água com legumes... — A senhora fez uma cara de ofendida e saiu. — Sr. George, vai lá continuar a fazer o que o senhor estava fazendo...

— Mas eu não estava fazendo nada. — Ohomem retrucou.

— Então volte a fazer nada, mas na sua casa. Obrigada. Vão indo todo mundo, que o show dessas "garotas" já acabou, obrigada por comparecerem. — Os vizinhos estavam dando meia volta e voltando para suas casas, enquanto Aidan e Vinnie discutiam. Me virei para os dois. — Pronto, agora vai cada um para um lado e parem com essa porra de infantilidade. - Falei.

— Mas eu quero falar com você. — Aidan insistiu sério. Nunca abrindo mão do seu jeito Bad Boy.

— Mas ela não quer falar com você. — Vinnie decidiu por mim.

— Cara, você já experimentou transar? Essa sua virgindade está te deixando muito nervoso, relaxa e pega umas mina. — Nossa, olha quem está falando, Aidan Gallagher, o garoto mais nervoso que eu conheço. Mas ele falou aquilo apenas para implicar.

— Eu não sou virgem, cara. Comi sua mãe, lembra? — Porra, agora o bagulho ficou sério. Vi Aidan mudar sua expressão suave, para o VERDADEIRO Aidan.

— O que você disse, seu cuzão? Repete, quero ver... -— Gallagher disse.

— Comi sua mãe. — Vinnie repetiu e então, Aidqn partiu para cima dele e os dois se embolaram novamente, que inferno de vida mesmo. Eu já estava quase desistindo, poderia deixar os dois se matarem ali mesmo e, boa ideia, virei as costas abrindo o portão de casa para voltar aos aconchegos da minha linda cama.

Deixei eles lá, eu já estava ficando com muita raiva e daqui a pouco seria nós três na tal pauleira.

Havia uma mensagem do meu pai dizendo que ele "dormiria no escritório"... Dormir no escritório? Mas que merda de vida, falei comigo, jogando o celular em um canto qualquer do sofá.

Ouvi o barulho da porta se abrindo e logo Kimberly ntrou, droga, não podia piorar... Ela estava com uma calça branca super justa, que dava até para ver seus órgãos, uma blusa vermelha justa e um salto que deixava ela com 3 metros mais ou menos... Sem contar a maquiagem extremamente exagerada, do tipo "sou vadia".

— Oi pirralha, a janta já está pronta? — Ela perguntou e eu ri ironicamente.

— Quem deveria cozinhar para mim era você, até porque você está na casa da MINHA mãe.

— Que Deus a tenha. — Ela debochou. — Mas agora... eu mando aqui.

— Não sonha, Kimberly... Um dia sua máscara cai. — Falei.

— Deus me livre de minha máscara facial cair. — Ela disse massageando o rosto. — Imagina só, eu cheia de rugas. Não consigo nem pensar. — "Que burrice" pensei comigo. — Então pirralha...já que você não fez minha janta, pode deixar que eu vou sair para comer fora. — Isso foi um pretexto para ela pular a cerca e meter vários chifres em meu pobre pai. — Ah, depois vou pra casa da minha querida avó. — Mentira. — Só volto amanhã.

— Você vai pro seu ponto que eu sei. – Impliquei.

— Olha o respeito, pirralha. — Ela disse.

— Desculpa, é que eu não consigo ver a diferença entre você é uma prostituta. — Falei, enquanto pegava uma maçã e mordia. Kimberly ficou vermelha, mas ela não disse nada, apenas foi até a porta e saiu. Vá pela sombra. Na verdade, eu queria que ela fosse pelo sol e tivesse um câncer de pele bem forte, mas estava noite.

E era nessas horas que eu me sentia a pessoa mais solitária do mundo, fui para o meu quarto, mas o sono eu já havia perdido. Apenas me joguei de qualquer jeito na cama e viajei para outro mundo, e sem querer, vi Aidan nesse mundo. Droga, não, nunca. Sacudi a cabeça tentando fugir daquilo, eu e Aidan vivíamos em mundos completamente diferentes, ele estava fora de cogitação.

Tirei os fones, porque ouvir música não estava dando certo e fiquei ali, no silêncio. Até ouvir um barulho, tipo um estrondo, levantei-me da cama praticamente voando e totalmente assustada. Abri a porta do meu quarto lentamente, indo devagar até o quarto do meu pai, pegando seu revólver de emergência. Fui passo a passo pelo corredor tentando fazer o mínimo de barulho possível, cheguei nas escadas e fui descendo de fininho, degrau por degrau com o coração quase saindo pela boca. Assim que cheguei no último degrau da escada, avistei algo nojento... Eca...

Heyy, logo logo tem maratona!! O que estão achando!?

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Heyy, logo logo tem maratona!! O que estão achando!?

xoxo, até mais! E boa leitura <3

𝐏𝐎𝐒𝐒𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐄, ᵃⁱᵈᵃⁿ ᵍᵃˡˡᵃᵍʰᵉʳ ᵃᵈᵃᵖᵗᵃᵗⁱᵒⁿOnde histórias criam vida. Descubra agora