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Capítulo 38 Come Here Now
— Vim devolver suas roupas. Não era isso que você queria? — Ele disse e eu logo avistei minha mala em cima de minha cama ao lado dele.
— Como você entrou com essa mala aqui? A sacada está fechada e eu tranquei a porta de casa.
— Não trancou direito, nada que um grampo não resolve. — Ele deu um sorriso que quase fez eu sair correndo e agarrá-lo.
— Ok, muito obrigada. Você já pode ir. — Eu disse e ele levantou da cama vindo em minha direção.
— Você acha que será simples assim? — Ele perguntou e riu.
— Não sei do que você está falando. — Me afastei de Aidan, logo pegando um hidratante corporal e sentando em minha cama, o passando em minhas pernas. O olhar de Aidan se perdeu.
— Não se faça, Vergara. Você sabe muito bem. — Ele disse pegando meu notebook que se encontrava em cima de minha escrivaninha, logo veio com ele e sentou-se na cama também. — Lembra disso? — Ele mostrou-me um mini disco, em seguida lembrei-me do que se tratava.
— Aidan... - Tentei falar algo. Ele colocou o disco no notebook, logo em seguida eu vi nós dois transando naquela sala.
— Bela rapidinha, não? — Aidan disse com um sorriso malicioso.
— Tira isso. — Gritei, confesso que ao ver aquilo ainda mais com Aidan em minha frente, me surgiu certos desejos. Até que eu realmente me dei conta de onde ele queria chegar. — Você não...
— Você vai continuar pagando uma de espertinha... — Ele me interrompeu. — Ou eu vou ter que mandar uma cópia disso para seu pai? — Porra, merda, caralho, droga.
— Por que você está fazendo isso? Não pode apenas me deixar em paz? Você tem Samantha de quatro para você, vá atrás dela, me esqueça. — Falei, eu não aguentava mais tudo aquilo. — Eu preciso resolver minha vida, Aidan. Eu não aguento mais isso, preciso voltar a ser a tão amada filha de meu pai, e deduzi que só vou conseguir isso com você bem longe de mim, bem longe. Você é problema na certa. — Falei.
— Eu não te perguntei nada, Rachelle. Não quero saber de seus problemas. Eu não vou deixar você ir tão fácil assim, você é minha.
— Você está me chantageando. Me deixe em paz, Aidan. Por favor, eu não sou nada para você, lembra? — Tentei convencê-lo.
— Como eu queria, Vergara... Como eu queria... — Aidan disse molhando involuntariamente seus lábios como se fosse falar algo que o comprometesse.
— Queria o que? — Perguntei sem entender.
— Que... Que você não significasse nada para mim. — Ele disse por fim e eu não acreditava no que acabei de ouvir, eu significava algo para ele, era isso mesmo?
