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Capítulo 46

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Capítulo 46.
All I See is You.

— Você está bem mesmo? — Perguntei assim que Aidan saiu do banheiro e deitou na cama novamente. — Não está sentindo mais nada?

— Eu tô bem, já disse.

— Desculpa se eu me preocupo com você.

— Tá, eu te perdoo.

— Aqueles garotos tracaram vocês aqui? Eles são loucos. — Uma enfermeira entrou no quarto de repente.

— Amém, agora eu posso sair. — Falei. — Aliás, já vai acabar o horário de visita.

— Sim, daqui há dez minutos para ser exata. — A enfermeira simpática sorriu, olhei para Aidan e ele devorava os peitos dela com os olhos.

— Nossa, acho que eu estou passando muito mal... — Ele começou a se fazer. — Será que você poderia me ajudar? — Aidan disse para enfermeira.

— O que aconteceu, senhor Gallagher?

— Não sei, acho que sua beleza me tonteou um pouco. — Filho da puta. Desculpa, Lauren.

— Nossa, assim eu fico até sem graça. — A enfermeira começou a dar mole e eu já estava ficando irritada, então resolvi sair dali, antes que desde merda.

— Não vai nem dar tchau? — Aidan implicou ao sentir meu ciúmes.

— Morre. — Falei e saí, logo batendo a porta com força.

[...]

— Vamos para a casa, Rachel. — Meu pai disse. — Lauren disse que irá ficar aqui até Aidan ter alta. Qualquer coisa nos viemos buscá-la.

— Sim, querida, vá descansar. — Ela disse.

— É, disso que eu estou precisando, ir para a casa. — Falei. — Não consigo nem mais respirar o mesmo ar que seu filho. — Sem querer deixei escapar.

— Aconteceu algo? — Ela perguntou.

— Não, não. — Falei. — Vamos, pai?

— Sim. — Ele disse. — Tchau, Lauren. Qualquer coisa, ligue. — Ele disse se despedindo dando um breve selinho nela, eu ri.

— Muito melhor que Kimberly, você não acha?

— Já disse para não tocar no nome dela.

— Ok, desculpe. — Falei levantando as mãos em rendimento.

Cheguei em casa e fui direto para meu quarto batendo perna, eu estava com raiva por Gallagher ser assim, tão pau no cu, prometi á mim mesma que iria parar de correr atrás dele e ser trouxa, agora as coisas iriam mudar.

— Tudo bem, Rach? — Meu pai perguntou ao sentir algo errado.

— Tudo ótimo. — Fui sarcástica e em seguida bati a porta do quarto com força, já era tarde e mesmo assim eu resolvi tomar um banho para ver se eu me sentia mais leve e quando dei-me por mim, uma saboneteira toda enfeitada e delicada que eu havia ganhado em algum aniversário estava quebrada no chão. Não me culpe, culpe meu ódio.

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