*PRÓLOGO*

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NEW YORK
MAIO 2022

Park Jimin piscou os olhos rapidamente em uma tentativa frustrada de se acostumar com a luminosidade do local.

Sua mente estava flutuando em um mar confuso e turbulento, buscou pela última lembrança para que conseguisse se situar e entender o que estava acontecendo.

Movendo o braço direito sentiu uma pontada dolorida, choramingou pela sensibilidade no braço por conta do acesso em sua veia.

Teve a nítida certeza de estar em um hospital, agora só restava saber por qual motivo.

Se esforçou bastante para conseguir se sentar, olhou ao redor do quarto luxuoso e teve a sensação de estar em um hospital para ricos.

— Eu sou rico? — Ele perguntou nervosamente mesmo sabendo que ninguém responderia.

Ele esticou as pernas as alongando e movimentou os dedos, sentiu seu corpo todo doer. Parecia enferrujado, como se não fizesse aquilo há muito tempo, suspirou frustrado por não conseguir pensar em nada coerente.

Sua mente estava em branco, como se estivesse acabado de nascer.

Ele se encostou no travesseiro fitando o teto branco, suas mãos involuntariamente foram para sua barriga.

Elas fizeram um carinho suave contornando o vazio que parecia estar ali, de repente uma dor atravessou seu cérebro, e um lampejo de uma lembrança tão vaga como uma alucinação o fez ofegar.

Um grito dolorido pareceu cortar sua garganta, e por desespero ele puxou o acesso que mantinha a agulha presa em sua veia.

O sangue jorrou lentamente sujando o chão, e junto com ele a imagem de uma barriga redonda e uma voz melodiosa se fez presente nas memórias confusas.

- Tenho certeza que você será um alfinha, e eu te chamarei de TAEYUNG...

As lágrimas se misturaram com o sangue, que agora sujaram as mãos do ômega, ele estava no chão frio chorando por algo que ele havia perdido.

CADÊ O MEU FILHOTE ?

— CADÊ O MEU FILHOTE ?

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DE REPENTE MAMÃE ( Jikook Abo)Onde histórias criam vida. Descubra agora