[ CONCLUÍDA ✔️]
O pequeno Jungmin procurou sua mamãe em todos os lugares daquele imenso shopping.
Quando pensou em desistir chorou como um verdadeiro bebê.
- Por que está chorando, pequenino?
Ele levantou o rosto avermelhado e inchadinho por conta...
O capítulo a seguir terá descrição de tortura, crise de ansiedade e pânico.
Sugiro que você, caro leitor, tenha discrição ao ler.
Para mim como autora particularmente não achei tão pesado, mas devido a sensibilidade de alguns preferi avisar antes da leitura começar.
LEIA AS NOTAS FINAIS E IMPORTANTE.
Dados os avisos, bora ler?
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“Eu quero respirar, eu odeio essa noite Eu quero acordar, eu odeio esse sonho Eu estou preso dentro de mim e estou morto Não quero ficar só”
Os passos incertos soavam inseguros e quase trêmulos.
O frio na espinha e o calor repentino faziam suas mãos suarem, ele as esfregou timidamente na manga de sua blusa.
Sua não, de Jungkook.
Um sorriso repentino se formou em seus lábios ao lembrar desse fato, então como um passo de mágica suas lembranças se inundaram com as imagens de sua pequena família.
Apesar dos pequenos avanços entre ele e seu Alfa tudo estava indo no ritmo que deveria ser, Jeon Jungkook era um perfeito cavalheiro e controlava muito bem suas mãos, mesmo que entre um beijo e outro ele conseguisse sentir os apertos firmes que a mão grande dava em sua cintura.
A boca do Alfa era exigente roubando-lhe gemidos tímidos e tirando todo o seu ar com beijos ardentes e apaixonados, mas sempre terminavam com um chamego gostoso e com aquela sensação de conforto e pertencimento.
E como não lembrar de Jungmin?
O filhotinho acordava todo cheio de energia exigindo toda sua atenção para ele, o café da manhã era tão prazeroso e cheio de risadas e beijinhos doces.
Levá-lo a escolinha era algo só deles, seu pequenino segurava sua mão com tanto orgulho que o sorriso era tão grande no rostinho gorducho que iluminava o caminho de todos que olhavam para o filhotinho saltitante que fazia questão de chamá-lo de mamãe bem alto para que todos ouvissem que ele também tinha sua mamãe.
Jimin não poderia se sentir melhor, era um ômega completo finalmente.
Tinha sua família.
Por isso que quando ele recebeu aquela ligação de um número anônimo lhe exigindo um encontro para falar sobre a noite em que sua vida mudou para sempre ele sentiu medo.
Passou tantos anos tentando saber a verdade que agora sentia um medo terrível, agora era diferente. Ele sempre pensou que não teria nada a perder caso a verdade fosse demais para que ele suportasse, quebrar mais uma vez seria uma consequência aceitável desde que ele soubesse de tudo.
