01 *Procurando a mamãe*

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“Os recém-nascidos podem reconhecer as mães por seu odor poucas horas após o nascimento e por isso, o cheiro da mamãe é muito calmante para o bebê”

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Os recém-nascidos podem reconhecer as mães por seu odor poucas horas após o nascimento e por isso, o cheiro da mamãe é muito calmante para o bebê”

🐇+🥕

Jungkook sentiu sua mente estalar e seus músculos ficaram tensos em pura agonia.

Seu corpo grande movimentou-se com rapidez e seus pés descalços foram rápidos em subir os degraus pulando de dois em dois tamanho era a sua aflição.

O barulho do silêncio ecoava em seus ouvidos e seus instintos paternos berravam a plenos pulmões. Seu lobo estava agitado o fazendo sentir formigamentos e uma fúria quase esmagadora se apossar do seu corpo.

Sua voz profunda e grave gritou, ou melhor, berrou o nome do filho.

JUNGMIN

Mas para o seu completo desespero, nenhuma resposta foi ouvida, mesmo seu lobo alertando que o pequeno alfinha não estava ali.

Jeon Jungkook vinte sete anos, o pai solteiro mais gostoso daquele prédio, o alfa lúpus cobiçado e admirado por ômegas e betas. Solteiros ou não, o homem musculoso cheio de tatuagens pelo corpo era um colírio para os olhos desesperados de qualquer pessoa que tivesse uma boa visão.

Ele era um tatuador muito conhecido em Seul, os mais conservadores torciam o nariz em desgosto para o homem de vinte sete anos, como se a profissão dele fosse uma afronta à boa moral.

O porte físico do alfa lúpus era de causar inveja, alto e com músculos bem definidos, olhos de ônix perfeitamente intimidantes. Os ombros largos e braços longos, que eram abraçados pela tinta preta que às vezes ganhava cor em alguns desenhos.

O abdômen trincado revelava sua dedicação ao bom exercício físico, gostava de estar em forma afinal de contas, até porque ele tinha um serzinho que poderia parecer minúsculo mas dava muito trabalho para o grandalhão de 1,90.

Ser pai solo não era fácil.

Nesse exato momento seu coração batia acelerado, com a lembrança de chegar em casa tão distraído com as compras que por algum descuido pode ter esquecido de fechar a porta do apartamento.

Depois de constatar que seu pequeno filhote não estava no quarto ou na brinquedoteca seu desespero aumentou, seu bebezinho poderia estar lá fora no frio, sozinho, perdido.

Sua mente paranóica desenhou vários cenários em sua mente, e todos eles eram ruins.

Sem se importar em estar vestindo apenas uma calça moletom e uma regata branca, que deixava todas as suas tatuagens e músculos à mostra, ele saiu desesperado para procurar seu filhotinho fujão.

Ele respirou profundamente buscando farejar o cheiro de seu bebê, pensou em gritar como um louco e fazer aquele prédio todo saber que seu pequenino estava desaparecido, ponderando colocar aquele lugar todo abaixo.

DE REPENTE MAMÃE ( Jikook Abo)Onde histórias criam vida. Descubra agora