[ CONCLUÍDA ✔️]
O pequeno Jungmin procurou sua mamãe em todos os lugares daquele imenso shopping.
Quando pensou em desistir chorou como um verdadeiro bebê.
- Por que está chorando, pequenino?
Ele levantou o rosto avermelhado e inchadinho por conta...
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“DIZEM QUE QUANTO MAIOR OSONHO, A ILUSÃO, MAIOR É AQUEDA. MAS, HÁ ALGUNS TEMPOS EU NÃO TINHA MEDO DE CAIR.”
JEON JUNGKOOK
O banheiro terminou inundado de água e eu tinha dois pestinhas para vestir.
Jungmin como sempre comandava a bagunça, o ômega por sua vez não parecia fazer esforço algum para segurá-lo.
O quarto ficou parecendo que havia passado um furacão e retirado tudo do lugar, o cheiro de morangos frescos preenchia todo espaço. Eu me pegava aspirando cada vez mais aquele doce aroma, parecia o certo ele estar ali esparramado em minha cama enquanto brincava com Jungmin.
O roupão em volta do corpo bonito mantinha escondido de meus olhos a visão que ainda preenchia minhas memórias, meu lobo estava animado e decidido a conquistar o ômega
— Mama!
Meu filhote chama por sua atenção, apenas pelo prazer de poder dizer essa palavra.
Jimin o deita na cama o enchendo de beijinhos na barriga gorduchinha de nosso bebê, as gargalhadas gostosas de Jungmin ecoam pelo quarto.
É uma sensação boa e agradável, não é forçado ou incômodo.
Simplesmente natural a ligação que os une.
— Vamos passar talquinho pra ficar bem cheirosinho. — Jimin faz cócegas no corpinho que se contorce mais em gargalhadas. — Papai, pega o Junjun. – Ele me chama entre risos.
Eu me junto a eles em uma brincadeira familiar da qual fomos privados por todo esse tempo, é um momento nosso.
— Vocês estão fazendo uma bagunça, terei que deixá-los no cantinho da disciplina. – Eu digo sério, mas continuo fazendo cócegas nos dois bagunceiros que gargalhavam sem parar.
— Vou fazer um lanche para nós, você pode colocar uma roupa nesse sapinho cululu? – Eu peço ao ômega ainda visualizando o quão lindo ele está.
Os cabelos loiros molhados estão grudados na testa e as bochechas estão coradas e um sorriso meigo desenha o rosto feliz.
Bem diferente de algumas horas atrás.
— Sim, eu posso fazer isso, alfa. – Ele diz docemente.
Ele me olha com tanta suavidade que não resisto em me deixar levar pela atmosfera tão familiar, mesmo sem nunca ter tido intimidade com um ômega antes.
Jungmin pula agachadinho imitando um sapinho, tão envolvido em sua brincadeira lúdica, onde conseguiu transmitir toda sua alegria me fazendo ter certeza de quão confortável estar com a presença do ômega.
Meu olhar se volta para o ômega que me olha com seus lindos olhos azuis, eu me debruço sobre ele, e em um toque suave beijo seus lábios, ele suspira, mas não me rejeita.
