𝐃𝐄 𝐀𝐑𝐑𝐀𝐒𝐂𝐀𝐄𝐓𝐀, ғʟᴀᴍᴇɴɢᴏ

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S / N

Eu adoraria ficar na cama, de preguicinha com meu uruguaio, mas infelizmente, não é assim que a banda toca e eu tenho que trabalhar.

Dá até uma dó de levantar da cama com o Giorgian dormindo tão bem no peito, seus braços estão ao redor da minha cintura e sua respiração é profunda, demonstrando o quanto ele estava relaxado. Parece uma criança. Queria eu ter esse sono.

Tento me levantar sem que ele acorde, porém, ele se remexe e resmunga algo ainda dormindo, apertando-me em seu abraço mais ainda. Suspiro frustrada com minha tentativa falha. Tentei novamente, e consegui tirá-lo sem que ele acordasse.

Ou foi o que eu pensei, pois meu braço foi puxado e cai na cama novamente.

Mi amor... Onde você vai? – Arrascaeta pergunta baixo e manhoso em meu ouvido. –

— Trabalhar, amor – respondo, acariciando seu cabelo e escuto ele murmurar "no" arrastado–

— Fica mais um pouco, por favor – ele me aperta e deixa selinhos por meu ombro, colo, pescoço e rosto. — Isso é injusto, justamente no dia da minha folga, você vai sair.

— Vai ser rápido, meu amor, eu juro. Eu vou e volto em um piscar de olhos – acaricio seu rosto, ele continua fazendo manha. — Vamos, Arrasca! Quanto mais rápido eu sair, mais rápido eu volto para casa.

— De um jeito ou de outro você vai ficar enfurnada naquele escritório o dia inteiro e vai acabar que nem vamos ficar juntos.

Ele se vira emburrado e se deita de barriga para baixo. Não pude deixar de rir dessa criança.

— Então tá bom.

Me levanto e vou tomar banho, vou deixar a criança fazer seu show mais tarde. Saio do banheiro e vejo ele do mesmo jeito que estava quando eu deixei o quarto, deve ter voltado a dormir. Não me preocupei muito com isso e vou vestir minha roupa, um terninho preto bem humilde. Advocacia me permitindo ficar gostosa até no horário de trabalho, graças a deus. Faço uma maquiagem bem levinha, porque eu fui agraciada com beleza divina, e aí de quem me disser o contrario.

Vou até meu uruguaio birrento. Estranho um homem de quase 30 anos fazer essa birra toda. Graças a deus é meu.

Me sento ao seu lado, acaricio seus cabelos loiros e lhe dou um beijo na bochecha. Antes que eu consiga dar um passo, sua mão segura a minha.

Sabia que estava acordado, safado.

— Eu ainda quero meu beijo antes que você vá, mi amor – me aproximo e lhe dou três selinhos rápidos — Agora o que você tá fazendo comigo é maldade, S / N. Me beija direito.

Ele me puxa para um beijo, sua mão vai para minha cintura e outra para minha nuca, aprofundado mais o beijo. Minhas mãos vão para seu pescoço, arranhando ali. Esse uruguaio safado sabe o que fazer para me convencer a ficar, e se ele brincar, eu entro na onda.

O beijo lentamente ficava mais ousado, Giorgian agora tinha suas duas mãos em minha cintura, levando-me para mais próximo dele discretamente. E então, sua mão desceu para minha bunda e mordeu meu lábio inferior, puxei seu cabelo e ele grunhiu baixo.

— Você tem que parar de ser safado assim, nem sete horas da manhã são. – ele riu e deitou a cabeça no meu ombro, beijando a área — Você só tem cara de anjinho, porque não passa de um tremendo safado.

Ele balança a cabeça em negação rindo tímido.

— Para, amor!

— É safado, mas ainda assim é tímido.

Não me importaria chegar um pouco atrasada no trabalho se fosse para ficar mais um pouco com meu amor.

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Sir Ariella, Febre90's🚬
Imagine©

𝐅𝐞𝐛𝐫𝐞𝟗𝟎'𝐬 ―― 𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞 𝐀𝐭𝐡𝐥𝐞𝐭𝐞𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora