𝐉𝐎𝐀𝐎 𝐆𝐎𝐌𝐄𝐒, ᴡᴏʟᴠᴇʀʜᴀᴍᴘᴛᴏᴍ

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para: @richiversion

S / N

Meus olhos estavam fixos no livro, mas eu acho que já fazia quase meia hora que eu estava naquela mesma pagina, simplesmente porque meu marido e meu filho estavam brincando de guerra com os sabres de luz que comprar na semana passada. Se eles continuarem brincando desse jeito, esses brinquedos não vão durar mais de dois dias, aliás, os sabres tinham efeito sonoro e até brilhavam, mas pararam depois desses dois baterem tanto.

— Mamãe, socorro! – desviei meus olhos do livro e me deparei com João segurando Arthur, deixando-o de cabeça para baixo e enchendo ele de cocegas. –

— Não pode arregar pra' mamãe. – João disse, segurando o menininho mais forte quando ele tentava se esgueirar. –

— Vem que a mamãe te protege! – João fingiu estar cansado e soltou o menino jogando-se no gramado do quintal, Arthur veio correndo em minha direção rindo, João o seguiu. –

Arthur pulou no meu colo e eu o abracei "protegendo-o". Ele ria e se agarrava mais a mim enquanto João tentava fazer cocegas nele, me movia tentando afastar João de perto de nós. Mas João me puxou pela cintura e deixou um beijo rápido em meus lábios, sorri quando escutei Arthur dizer: "Não!" e afastar João de mim.

— Ai, cara! A mamãe é minha também! – Arthur exclamou: "Não!" novamente, nós fazendo rir. — Moleque ciumento.

— Puxou você, né! – João me encarou com uma expressão séria, ri mais ainda. –

— Sai fora, você que é ciumenta surtada. – João disse agarrando minha cintura novamente, ele intercala o olhar entre meus olhos e meus lábios. Eu iria argumentar, mas Arthur interrompe nossa discussão infantil. –

— Mamãe, tô com sede. – o "ctrl c, ctrl v" de João diz brincando com meu colar. –

— Tá bom, meu amor. – ajeitei o garoto no meu colo e arrumei o sutiã de meu biquíni. –

— Mamãe, tenho fome. – João disse baixo e fazendo uma voz fininha, me virei para ele e bati em seu ombro. — Ai!

— Se manca, garoto! – ele riu e fomos até a cozinha. –

Peguei algumas frutas, cortei em cubinhos e colocava as frutas em três potinhos. Quando terminei, levei os pratinhos até a sala e vi a cena mais linda do mundo.

João e Arthur sentados no chão assistindo Turma da Mônica, Arthur é apaixonado pela turminha – me sinto muito orgulhosa pelo belíssimo trabalho que fiz –. Entreguei um potinho para o João e Arthur.

— Obrigado, mamãe. – Arthur disse e assim que eu me sentei ao seu lado, ele me deu um beijo na bochecha. –

— De nada, meu amor.

Quando terminamos de comer, parecia que a energia de Arthur se recarregou e tivemos que correr atrás dele pela casa para ver se o garoto não ia cair e quebrar alguma parte do corpo, porque o moleque é propenso a se machucar até quando bate um vento.

— Já chega, né? Já tá na hora de dormir. – falei assim que João apareceu na sala com o menino nos braços. –

— Ah não, eu quero continuar brincando, mamãe!

— Mas amanhã eu e o papai temos que acordar cedo. – argumentei e Arthur continuou resmungando. — Vamos tomar banho e dormir. Amanhã você vai passar o dia com a vovó.

Ele pareceu mais feliz e acabou concordando. No banho foi uma bagunça, como sempre, Arthur molhou o banheiro inteiro e João também não ajudava, apenas contribuía na bagunça de Arthur.

Foi fácil fazer Arthur dormir, ele tinha gastado muita energia brincando e nadando na piscina. Deixei um beijo em sua testa enquanto o cobria com o cobertor, João fez o mesmo e saiu do quarto desligando a luz.

— Esse garoto me gastou hoje, meu deus! – ri quando ele se jogou na cama e resmungou. — Mesmo assim, eu não trocaria esse moleque por nada. Nem ele e nem você. Vocês são as coisas mais preciosas da minha vida.

Sorri grandemente para o jogador, subi em seu colo, abraçando-o e deixando um beijo em seu rosto.

— Eu também não trocaria vocês por nada, por mais que vocês me estressem. Eu te amo muito. – João riu levemente, ele encarou meus olhos e em seguida desceu para meus lábios, e então, uniu nossos lábios em um beijo ardente, apertando minha cintura e minha bunda. Agora não tinha Arthur para atrapalhar, ele abusaria da liberdade. –

— Bem que a gente poderia dar um irmão pro' Arthur, né? – João disse entre beijos que ele despejava por meu pescoço. –

— Quem sabe. – respondi. Pude sentir João sorri e ele logo me deixa por baixo. –

— Eu te amo, sabia?

— Sei, eu também te amo. – beijo seus lábios vermelhos e carnudos, me entregando cada vez mais para ele. –

A noite não foi curta para nós.

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Sir Ariella, Febre90's🚬
Imagine©

𝐅𝐞𝐛𝐫𝐞𝟗𝟎'𝐬 ―― 𝐈𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐞 𝐀𝐭𝐡𝐥𝐞𝐭𝐞𝐬Onde histórias criam vida. Descubra agora