Erica:
Saí de casa e estou pronta para fazer o trabalho voluntário, felizmente ele é perto do meu apartamento e posso ir andando, uma caminhada de 12 minutos. Vou chegando perto e escuto os latidos e miados, minha felicidade vai aumentando conforme chego perto. Faço carinhos em alguns animais e entro, vejo alguns pássaros e peixes, sinto o cheiro de salgados _hmmm o senhor Diego deve ter feito_ comprimento o Salém, um gatinho que foi atropelado por um carro e como consequência perdeu os movimentos das suas patas traseira, sinto o seu ronronar e fico muito feliz com isso.
- Erica minha querida! Que felicidades em te ver - diz Diego, um idoso de 69 anos que trabalha aqui nas semanas incluindo sábado, ele ama esse emprego, já poderia está aposentado, mas ele não quis, preferiu ficar tendo contato com os animais, disse que é isso que quer fazer até o final de sua vida.
- Diego meu amigo, como é bom te ver. Como o senhor está?
- Ah minha querida, com dor nos joelhos, mas tirando isso, bem. Você já tomou café? Fiz aqueles salgados que você ama!
- Muito obrigada, aceito sim, jamais poderia recusar - levando em conta que não comi nada e os salgados que ele faz são uma delícia! Sentamos para comer e agradeço mentalmente por ter chegado um pouco mais cedo.
- Então, como estão sendo os seus dias? -Ele pergunta me entregando uma xícara de café e um pratinho com os salgados
- Cansativo, muitos trabalhos da faculdade, mas agora que eu estou aqui, estou calma e feliz - lembro do homem _ahh aquele homem, por que fica invadindo meus pensamentos?_
- Deve ter acontecido algo mais, olha esse sorriso mulher! - ele me tira dos meus devaneios
- O que? Eu não... Não aconteceu nada - respondo com uma risada amigável
- Hmm, se você diz, quem sou eu para negar, não é mesmo?
- É, você tem razão, aliás, esse café e esses salgados estão uma delícia! - ele agradece e conversamos um pouco mais.
° ° ° °
Hoje está lotado, muitas pessoas estão adotando tantos os gatos e cachorros, quanto os pássaros. Talvez seja o calor e o fato de ter uma sorveteria na frente tenha ajudado bastante.
Olho para frente e vejo um homem alto e musculoso, _é aquele homem ruivo, como ele está lindo, naquela camisa marcando o corpo. Erica, Erica, Erica, para com isso_ mudo a minha atenção para o cachorro que está na coleira, um Pitbull muito lindo e meio forte. Sinto meu coração palpitando cada vez que ele chega mais perto _ por que ele está vindo na minha direção? Tantas outras pessoas aqui, trabalhando na mesma coisa, por que eu?_- Gostou de algum? - pergunto tentando não demonstrar o meu nervosismo.
- O que? - Ele pergunta _no que será que ele estava pensando?_
Os gatinhos. - eu aponto para o cercadinho a nossa frente cheio de filhotes de gato — Quer adotar algum? - vejo o rosto dele ficar levemente vermelho _ o que esse homem tem? Apesar de tudo, não consigo parar de sorrir_
— Esse gatinho, o preto não tem medo dele.
— Ela não tem medo de nada, é muito valente, encontramos ela recém nascida em uma caixa de papelão abandonada na rua, estava prestes a morrer. Vai levar? O processo de adoção é muito simples, você paga uma taxa de 10 reais para manutenção da ong e assina um comprovante de adoção, depois disso ela é toda sua.
— Vou levar então. - Fico muito feliz que ele tenha adotado a gatinha, isso me faz sentir aliviada e sinto vontade de querer conversar mais com ele.
_O que ele está fazendo comigo?_

VOCÊ ESTÁ LENDO
Meetings and Disagreement
RomanceEle é um cara introvertido que não tem simpatia como uma das suas qualidades por conta da sua timidez. Ela é uma mulher jovem, comunicativa e educada. Eles vivem se encontrando por acaso e ambos não querem admitir para si mesmo que existe uma conexã...